Blockchain pode revolucionar o setor de Supply Chain?

Supply Chain

Supply Chain, ou Cadeia de Suprimentos, abrange os processos logísticos de um produto ou serviço, desde a matéria-prima até o produto final que chega no consumidor.

Além da loja onde se pode adquirir um produto, há uma cadeia de elementos interligados que faz esse produto chegar ao consumidor. Essa cadeia conectada é chamada de supply chain.

Uma supply chain engloba centenas de estágios e localizações, o que dificulta que clientes e compradores façam um rastreio de eventos e investigação de incidentes de forma confiável.

Grandes organizações e empresas tem muitos elementos na sua supply chain, assim é quase impossível acompanhar todos os registros.

Não é possível verificar e validar a origem dos serviços e produtos adquiridos e seus preços muitas vezes não estão alinhados com seu custo real de produção.

Qualquer informação distorcida, pode afetar a rotina e os resultados de um negócio.

A falta de transparência da supply chain não permite uma fácil investigação de eventos e atividades de ponta a ponta, o que contribui para que existam atividades ilícitas ao longo da cadeia.

Há vários exemplos de fraudes em indústrias e estas atividades acabam manchando a reputação das empresas envolvidas e trazendo diversos problemas.

Blockchain & Supply Chain

Blockchain pode ser muito útil para a indústria de supply chain. Entre as qualidades da tecnologia blockchain para as grandes indústrias está a transparência, o baixo custo, auditabilidade, confiabilidade e velocidade.

Os processos de supply chain são lentos e demandam uma confiabilidade mútua que nem sempre pode ser garantida.

Com a tecnologia blockchain além de mais rapidez, o sistema é aberto para todos os participantes, as partes não precisam trocar informações entre si.

A tecnologia blockchain pode auxiliar nos desafios de rastreabilidade, transparência e procedência da supply chain, aumentando sua eficiência, reduzindo custos e garantindo a segurança das transações.

Blockchain garante a verificação da origem das mercadorias, o rastreamento de todo o processo de fabricação, a autenticidade e etc.

Uma supply chain com gerenciamento baseado em blockchain tem a manutenção de registros e rastreamento mais fáceis.

A história do produto desde sua origem até o presente fica registrada no sistema, o que torna fácil detectar qualquer tipo de fraude na cadeia.

Todas as informações registradas na blockchain podem ser consultadas a qualquer momento por todos os envolvidos. O que contribui para otimizar a gestão da cadeia e impacta positivamente nas empresas.

Com dados interoperáveis, a blockchain facilita que as empresas compartilhem dados com fabricantes e fornecedores. Cada produto pode ser rastreado em tempo real, diminuindo as chances de extravio.

A tecnologia também pode melhorar o gerenciamento do inventário, reduzir atrasos de papeladas e identificar problemas rapidamente.

A cadeia de suprimentos precisa ser tão transparente quanto acessível, beneficiando tanto empresas quanto consumidores e a tecnologia blockchain pode proporcionar isso.

Junção Promissora

O recente relatório “Does Blockchain Hold the Key to a New Age of Supply Chain Transparency and Trust?” do Instituto de Pesquisa Capgemini, apontou uma previsão de que a tecnologia blockchain vai dominar o setor de supply chain até 2025.

A aplicação de blockchain em supply chain é uma das mais óbvias e úteis, portanto deve crescer progressivamente. 

O segredo do sucesso no sistema supply chain é manter as operações desenvolvidas, transparentes e de ponta a ponta.

Com todos os benefícios que blockchain pode agregar, as empresas do setor estão explorando essa nova tecnologia para otimizar a indústria.

Conforme blockchain for reconhecida como aliada para o sistema de supply chain, e empresas encontrarem maneiras viáveis de adotar a tecnologia em seus sistemas, haverá mudanças efetivas e um maior desempenho no futuro.

O casamento de blockchain com supply chain promete ser muito eficaz, a tecnologia tem grande potencial para ser uma solução definitiva para o futuro de gestão de cadeia de suprimentos. 

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Blockchain Público X Blockchain Privado

A tecnologia blockchain tem tido sucesso como plataforma capaz de revolucionar diferentes setores e já é usada em diversos deles para otimizar processos e trazer melhorias. Porém há diferenças nas aplicações do sistema para cada setor e principalmente no uso de redes blockchains privadas e públicas.

Blockchain Público

Uma rede blockchain pública é totalmente aberta, quem quiser pode participar, enviar e receber transações de qualquer pessoa. Desde de que estejam conectados, qualquer pessoa pode usar uma blockchain pública.

Blockchains públicas são descentralizadas, a rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes.

Uma blockchain pública pode ser auditada por qualquer pessoa, todos os nós têm o mesmo poder de transmissão e de recebimento.

As blockchains públicas são descentralizadas, totalmente distribuídas e transparentes.

Um ponto importante sobre blockchain públicas é que nelas o tempo e a energia necessária para processar as transações é maior que o necessário para blockchain privadas.

Exemplo de blockchain público: Bitcoin e Ethereum

Blockchain Privado

Em uma rede blockchain privada o acesso é particular. É uma rede permissionada, onde é necessário ter permissão para participar ou ler as informações da cadeia.

O convite para participar da rede precisa ser validado pelo iniciador da rede ou conjunto de regras. Como controle, os participantes existentes podem decidir quem serão os participantes futuros ou uma autoridade reguladora pode emitir licenças para a participação ou um consórcio pode tomar as decisões.

Uma ou várias entidades possuem o controle da rede, assim para realizar transações há uma dependência. Geralmente essa rede é composta por partes que se conhecem e já há uma relação de confiança.

Em uma blockchain privada, os dados da cadeia podem ser restritos a alguns participantes, pode ser necessário permissão para algumas pessoas acessarem esses dados.

É um rede centralizada, muito usada em corporações, já que empresas privadas não querem um sistema tão aberto e exposto a melhor opção é uma blockchain privada para estabelecer controle e manter a vantagem competitiva.

Exemplo de blockchain privado: Hyperledger

 

Blockchain

Blockchain Pública

Não é permissionada – Qualquer pessoa pode participar, realizar e ver transações sem a necessidade da autorização de ninguém.

Usa criptomoeda – Usa criptomoedas como unidade de valor e como incentivo econômico ao uso honesto da rede.

É descentralizada – A rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes de forma descentralizada.

As mudanças são lentas – Por serem compostas por muitos membros que não se conhecem, para que uma mudança seja realizada é preciso do consenso da grande maioria. Sendo assim, a implementação de uma melhoria esperar bastante tempo.

Blockchain privada

Permissionada – Exige permissão de uma ou várias entidades responsáveis pela rede para participar e interagir.

Não necessita de criptomoeda – O uso de incentivo econômico é dispensável, pois já existe uma relação de confiança entre as partes participantes da rede.

É centralizada – A rede é controlada por uma ou mais entidades que definem as regras.

As mudanças são mais rápidas – Como são geralmente compostas por poucos membros que geralmente estão alinhados sobre mudanças, as implementações de melhorias são realizadas rapidamente.

QUER APRENDER MAIS SOBRE ESSE TIPO DE BLOCKCHAIN? Veja o vídeo abaixo e siga-nos no YouTube!

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Rakuten irá lançar exchange de criptomoedas em junho

A gigante de e-commerce Rakuten, basicamente a Amazon do Japão, começou a aceitar registros para contas na sua nova exchange de criptomoedas, a Rakuten Wallet.

Segundo o site da empresa, por enquanto as inscrições estão limitadas a quem tem uma conta no Rakuten Bank ou ID membro da Rakuten. Em breve possivelmente será liberado o acesso para outras pessoas.

No anúncio a empresa comunicou o lançamento de um serviço de suporte automático usando inteligência artificial para seus clientes. Além de um aplicativo para os usuários negociarem cripto e fazerem depósitos e retiradas.

A licença para a nova exchange foi recebida no mês passado pela Agência Japonesa de Serviços Financeiros. A exchange é registrada no Kanto Local Financial Bureau como um provedor de serviço de exchange de moedas virtuais.

A Rakuten Wallet é a antiga Everybody’s Bitcoin, uma exchange adquirida por 2.4 milhões de dólares pela Rakuten em agosto de 2018. Em março a antiga empresa foi fechada e mudou de nome.

Esse movimento já vem desde o ano passado, quando a Rakuten inclusive declarou que o papel dos pagamentos em cripto no e-commerce, varejo offline e pagamentos P2P certamente prometiam crescer. Acrescentando:

“Para fornecer métodos de pagamento de exchanges de criptomoeda, acreditamos que é necessário nós fornecermos uma função de exchange de criptomoedas.”

O site de e-commerce da Rakuten aceita Bitcoin como meio de pagamentos desde 2015, quando integrou seu site dos EUA com o processador de pagamentos com Bitcoin, Bitnet.

A Rakuten Wallet deve entrar em operação em junho. As aberturas de contas serão gratuitas e os fundos serão armazenados em uma cold wallet.

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Você sabe o que é um Fork? Tudo sobre forks em Blockchains

Os operadores do mercado de criptomoedas estão sempre atentos a uma possível divisão da cadeia de uma criptomoeda, o famigerado Fork.

Mas o que é exatamente um fork e quais são suas causas e efeitos?

Um fork pode acontecer por diversas razões, mas geralmente é resultado de uma divergência entre os participantes da rede (normalmente os desenvolvedores e os mineradores). Outra razão comum para o acontecimento de um fork é a implementação de novos recursos.

Em um fork acontece quando a comunidade decide que não vai seguir mais as regras do protocolo antigo, eles mudam as regras e fazem um novo blockchain. O blockchain se divide em duas cadeias compatíveis ou não e as duas são executadas simultaneamente.

Um Fork é uma atualização de software ou de protocolo, que pode tanto ser compatível com a versão anterior como pode não ser. Quando esse update é compatível é chamada de Soft Fork e quando ela não é compatível é chamada de Hard Fork.

Hard Fork

Hard Fork acontece quando há uma mudança radical no blockchain que requer que todos os nós ou usuários atualizem para o novo software para continuar participando e validando novas transações. Pois ela não possui compatibilidade com a versão anterior.

Um hard fork resulta em uma divergência permanente da blockchain, o que torna a versão anterior inválida. Essa bifurcação na blockchain, gera a criação de duas cadeias, a nova com as novas regras e a antiga, com o protocolo anterior à atualização.

Os nós que continuam executando a versão antiga do software terão as novas transações como inválidas. Então, para continuar a minerar blocos válidos, todos os nós da rede precisam atualizar para as novas regras e mudar para a nova cadeia.

Pode ocorrer um impasse, quando parte da comunidade pretende seguir as regras antigas de qualquer forma. Assim o importante é que os dados e o conjunto de regras da cadeia antiga ainda tenham valor, justificado pela vontade de parte dos mineradores e dos desenvolvedores de ainda quererem apoiá-la.

Assim, é possível existir dois blockchains usando uma variação do software, e geralmente cada uma delas usa uma moeda diferente. Como aconteceu com a Ethereum e a Ethereum Classic, e com o Bitcoin e o Bitcoin Cash.

hard fork

Hard forks podem ser contenciosos ou planejados.

Hard Fork Contencioso

Um Hard Fork contencioso acontece quando há um desacordo dentro da comunidade, resultando em uma parte dos participantes criando uma nova cadeia. O caso da Ethereum/Ethereum Classic e o caso do Bitcoin/Bitcoin Cash, foram hark forks contenciosos.

No primeiro caso, a maioria da comunidade acreditava que era necessário um hard fork para recuperar os fundos que foram perdidos no hack DAO, enquanto uma minoria permaneceu na ideia que o blockchain é imutável, sendo assim houve a bifurcação e cada parte seguiu o caminho que acreditava.

No caso do Bitcoin Cash, uma parte acreditava que o escalonamento da rede Bitcoin deveria ser feito aumentando o tamanho do bloco para que as taxas ficassem mais baratas e mais transações fossem concluídas ao mesmo tempo. O lado oposto achava que isso traria implicações de segurança e aumentaria a centralização, já que os nós em execução se tornariam mais caros. Sendo assim a cadeia se dividiu em duas e cada um seguiu um caminho.

Hard Fork Planejado

Um hard fork planejado é uma atualização de protocolo que já estava no roteiro do projeto desde o início, como uma atualização para aprimorar os recursos da blockchain. Assim toda a comunidade, liderada pelos principais desenvolvedores, seguiria para a nova cadeia.

Assim, a antiga cadeia deixa de existir e vale lembrar que esse tipo de fork não acarreta na criação de uma nova moeda.

Um exemplo seria o que aconteceu recentemente com a Ethereum em Constantinople, onde houve uma atualização consensual e todos atualizaram para a nova cadeia.

Em um hard fork planejado, há um consenso dos participantes da rede. E todos atualizam voluntariamente seus softwares para a nova versão da cadeia.

Soft Fork

Assim como um hard fork, um soft fork também é uma atualização de software. Porém diferente do hard fork, essa atualização é compatível com versões anteriores. Isso significa que os participantes que não atualizaram para o novo software ainda poderão participar da validação e verificação das transações.

Em um soft fork as mudanças são de consenso de toda a comunidade. Aqui os usuários podem continuar executando os nós antigos, que receberão blocos criados por novos nós que vão atuar de acordo com as novas regras implementadas pela versão atualizada.

Esse tipo de fork requer que apenas a maioria dos mineradores atualize o protocolo para apoiar as novas regras, ao contrário de um hard fork que requer que quase todos os nós atualizem e concordem com a nova versão. 

soft fork

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O futuro da China com Blockchain

Apesar da relação de amor e ódio da China com blockchain e cripto, parece que o país terá um papel importante no futuro dessas tecnologias.

Isto porque, apesar da perseguição com o Bitcoin e criptomoedas, a China está investindo na tecnologia por trás dele, a tecnologia blockchain. Além disso alguns dos maiores nomes da indústria cripto, vêm da China, como Jihan Wu, fundador da Bitmain, maior mineradora de Bitcoin do mundo.

Justin Sun e Changpeng Zhao CZ, são outro dois grandes nomes da indústria, CZ é fundador de uma das maiores exchanges de cripto do mundo, a Binance. Justin Sun é fundador da Tron, uma das 10 principais criptomoedas atualmente.

Mineração

A China se tornou conhecida pela mineração de Bitcoin, graças aos preços de eletricidade, à disponibilidade de hardware e ao tamanho e estabilidade dos pools de mineração locais. No auge as mineradoras chinesas chegaram a produzir 95% de todo Bitcoin e atualmente a produção está na faixa de 70% da rede Bitcoin.

Esta queda aconteceu depois que o governo chinês focou nos pools de mineração como alvo e reduziu o fornecimento de eletricidade. A Comissão Econômica e de Informação do país disse que as operações de mineração não colaboravam com a economia do país além de consumir um alto volume de eletricidade.

Porém, independente disso, a Bitmain continua crescendo. A empresa produz chips ASIC, que são usados para a mineração de criptomoedas e atualmente a maior parte da receita da empresa provém da venda de plataformas de mineração. Aliás, a Bitmain recentemente expandiu para os EUA.

Investimentos em blockchain

Você provavelmente já ouvi falar no Alibaba, basicamente a Amazon da China. A empresa está investindo na tecnologia blockchain, e levando em consideração que no final de setembro de 2018 o valor de mercado do Alibaba atingiu 390 bilhões, e assim a empresa se tornou a mais valiosa da China e top 10 do mundo, o Alibaba investir em blockchain é muito significativo.

No ano passado, em uma lista do iPR Daily, que classifica as organizações globais pelo número de patentes arquivadas relacionadas a blockchain, o Alibaba ficou em primeiro lugar, passando a IBM.

O People Bank of China, maior banco chinês, também está investindo na tecnologia blockchain. Os testes blockchain do banco se estenderam por outros bancos chineses incluindo o Bank of China.

O banco também está planejando criar sua própria criptomoeda, segundo seu vice-governador, Fan Yifei, a nova criptomoeda iria substituir o dinheiro no país. Apesar de ainda não existir nada concreto, há especulações de que uma cripto apoiada pelo governo chinês teria o potencial para ser maior que o Bitcoin.

Pagamentos móveis

O cenário é favorável para a China avançar em cripto e blockchain, os pagamentos móveis são muito populares no país. Com o WeChat Pay e o AliPay, até os serviços mais simples são pagos eletronicamente.

Desta forma, faz muito sentido que os consumidores chineses passem a usar criptomoedas no cotidiano com facilidade.

Segundo um estudo de 2017 da Penguin Intelligence, 92% das pessoas das principais cidades chinesas declararam usar o WeChat Pay ou AliPay como meio de pagamento principal.

Os gastos através desses serviços vem crescendo enquanto os gastos com dinheiro na China caíram cerca de 10% nos últimos dois anos, segundo o The Wall Street Journal.

Interesse do governo

Mesmo com as proibições envolvendo cripto e ICO’s, os chineses mantém seus criptoativos, o número de usuários seria de aproximadamente 3 milhões.

A estratégia do governo chinês em relação à blockchain compreende tanto o investimento no desenvolvimento blockchain, sua inovação e implementação, quanto a repressão dos sistemas blockchain que não podem controlar.

Ao mesmo tempo que há restrições no país, o desenvolvimento blockchain continua avançando. E com o governo e empresas investindo milhões na tecnologia, a China tem criado um ecossistema blockchain.

No início de 2018, o presidente da China, Xi Jinpin declarou que o governo ia comprometer 1,6 bilhão de dólares para o desenvolvimento da tecnologia blockchain no país. Enquanto vê as criptomoedas como fraude e ameaça, o governo chinês reconhece que a tecnologia por trás das criptos merece atenção.

Está claro que o governo chinês é otimista em relação ao futuro da tecnologia blockchain, a China espera que blockchain desempenhe um papel importante no futuro do país e não é segredo que eles querem dominar essa nova área.

Porém esse interesse do país em blockchain pode não ter a ver com a descentralização. A China reprimir as criptomoedas e ao mesmo tempo investir em projetos de blockchain é possivelmente uma tentativa de maximizar o controle do país sobre o ecossistema blockchain enquanto minimiza os riscos.

Com blockchain, além do país ter poder para exercer influência no exterior, a China poderia construir uma blockchain fechada que poderia controlar e corromper para seus próprios propósitos.

No mês passado, Victoria Adams, executiva da ConsenSys, escreveu:

“Uma Web 3.0 chinesa não seria uma visão aberta e transparente expressa pelos Estados Unidos, mas seria um sistema autoritário controlado pelo governo chinês. Tal blockchain permitiria que a China estabelecesse os termos da Web 3.0 e controlasse as comunicações digitais, a transferência de ativos e as supply chains globais que passam pelo sistema Belt-and-Road – potencialmente impactando seriamente os interesses dos EUA.”

Apesar das proibições, a popularidade das tecnologias emergentes na China é promissora. E diante da escala de desenvolvimento blockchain do país e nos seus robustos investimentos governamentais e corporativos, o país promete ter um grande papel na indústria blockchain nos próximos anos.

O que resta é aguardar os próximos anos para descobrir se a China vai realmente se tornar um líder global em blockchain e como o país vai usar esse poder.

 

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Glossário Cripto: Todos os termos pra você virar um HODLR de respeito!

O mundo cripto também tem seus termos e gírias e a maioria vem de fora do Brasil.

Talvez por isso você fique um pouco perdido nos termos e nos seus significados em grupos de discussão, fóruns de criptomoedas e etc. Mas isso ficou pra trás!
Aqui vai um glossário para te ajudar a ficar por dentro dos termos mais usados no mundo cripto e virar um HODLR de respeito.

glossário cripto

51% attack (Ataque de 51%) – Um ataque de 51% consiste em um ataque de força bruta a uma rede cripto, onde mais da metade, ou seja 51%, do poder computacional da rede é conduzido por uma única pessoa ou grupo, com a intenção de manipular o mecanismo de consenso, assumindo operações e podendo alterar ou parar transações e reutilizar moedas.

Address (Endereço) –  Cada criptomoeda tem um endereço único de identificação. Um endereço representa onde uma cripto pode ser enviada, de quem e para quem. Esse endereço pode ser compartilhado como texto ou código QR.

Airdrop – Um airdrop é um método de distribuição de uma criptomoeda. É uma campanha de marketing na qual as criptomoedas são dadas em troca de algumas tarefas simples, como compartilhamentos, downloads e etc.

Algoritmo – Conjunto de regras ou instruções codificadas que são executadas por um computador para a resolução de problemas.

Altcoin – O alt de altcoin é de alternativo, ou seja, altcoins são todos os ativos cripto que não são Bitcoin. Bitcoin foi a primeira cripto a obter atenção, sendo assim as outras foram denominadas altcoins, moedas alternativas.

AML – Sigla para Anti Money Laundering (Anti Lavagem de Dinheiro). AML é um conjunto de leis internacionais que visam impedir que indivíduos ou organizações criminosas lavem dinheiro através de criptomoedas.

API – Sigla para Application Program Interface (Interface do Programa de Aplicação). API um conjunto de protocolos, rotinas e ferramentas para a criação de apps de software, especificam como os componentes de software devem interagir.

Arbitragem – É a prática de tirar vantagem na diferença de preços da mesma criptomoeda em duas diferentes exchanges. Por exemplo, os preços nas exchanges Coreanas podem ser diferentes dos das exchanges Americanas, um arbitrador compraria em uma e venderia na outra para obter lucro nessa margem.

ASIC – Sigla para Application Specific Integrated Circuit (Circuitos Integrados de Aplicação Especifica), é um equipamento de mineração, que é semelhante a uma placa de vídeo ou uma CPU, projetado especificamente para minerar criptomoedas. Oferecem mais eficiência e economia energética.

ATH – Sigla para All Time High, que é o maior preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

ATL – Sigla para All Time Low, que é o menor preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

BagHolder – O BagHolder é basicamente aquela pessoa que ficou segurando (holdling) uma criptomoeda por muito tempo e o preço dela caiu, e com isso acabou perdendo a oportunidade de lucrar.

Bear (Urso) – Aquele investidor pessimista sobre o preço das criptomoedas, que crê na queda do preço à qualquer momento e assim acaba vendendo seus ativos antes que desvalorizem demais. Daí também deriva o termo Bearish, tendência a achar que o mercado vai sofrer uma desvalorização, um mercado Bearish é um mercado com mais ordens de venda do que de compra. Bear é devido ao urso jogar sua vítima para baixo quando ataca.

Bloco (Block) – A blockchain é composta por Blocos, cada bloco contém um banco de dados histórico de todas as transações de cripto feitas até que o bloco esteja cheio. É um arquivo digital imutável que armazena informações sobre todas as atividades na rede, com registro permanente que pode ser aberto e visualizado a qualquer momento.

Blockchain – É como um livro digital de todas as transações já feitas. É composta por blocos que estão encadeados entre si por meio de criptografia. Sempre que a capacidade de um bloco é atingida, um novo bloco é adicionado à cadeia. Em vez de os dados da blockchain residirem em um único servidor centralizado, os dados são copiados em milhares e milhares de computadores em todo o mundo, por isso é descentralizado.

Block Explorer (Explorador de Blocos) – Uma ferramenta online para visualizar todas a transações, endereços, blocos e qualquer informação de uma blockchain.

Bull (Touro) – Bull é o contrário de Bear, é o investidor que crê na evolução do preço das criptomoedas. O Bull aposta para comprar a moeda na baixa para ganhar lucro quando o valor da mesma subir. Daí também deriva o termo Bullish, tendência a achar que o mercado vai valorizar, um mercado Bullish tem mais ordens de compra do que de venda. Bull é devido ao touro jogar sua vítima para cima quando ataca.

Cold Storage – Armazenamento offline da chave privada de criptomoedas. É uma forma de se proteger contra hackers, geralmente envolve USBs, computadores offline ou carteiras de papel.

Cold Wallet – Uma carteira de criptomoedas que está em Cold Storage, offline.

dApp – Sigla para Aplicativo Descentralizado (Decentralized Application). dApps são aplicativos que rodam numa rede descentralizada evitando pontos de falha. Eles rodam de forma autônoma, não são controlados por uma única entidade e são open source. Saiba mais no nosso post sobre dApps.

DAO – Sigla para Decentralized Autonomous Organization (Organização Autônoma Descentralizada). Se refere a um coletivo de entidades que operam como um único organismo. Essas organizações são executadas por um aplicativo e o controle desse aplicativo é concedido a todos e não a uma entidade central.

DEX – Sigla para Decentralized Exchange (Exchange Descentralizada). É um mercado para criptomoedas ou investimentos em blockchain totalmente open-source. Ninguém está no controle de uma DEX, em vez disso, os compradores e os vendedores negociam entre si, é uma troca P2P.

Distributed Ledger – Um ledger que é armazenado na blockchain sendo mantido em vários nós na rede, os quais são verificados simultaneamente.

DLT – Sigla para Distributed Ledger Technology. É a tecnologia por baixo dos distributed ledgers.

Dump – Termo usado para descrever a venda de todas ou muitas das suas criptomoedas.

Exchange – São empresas que permitem negociar criptomoedas por dinheiro ou por outras criptomoedas.

Fiat – Fiat se refere ao dinheiro fiduciário, aquele que não é cripto, como Real, Euro, Dólar e etc. É o dinheiro reconhecido como moeda legal pelos governos.

FOMO – Sigla para Fear Of Missing Out (Medo de Perder), é o medo de perder uma oportunidade de investimento que poderia gerar lucro e se arrepender depois.

Fork – Quando uma blockchain se divide em duas cadeias. As duas blockchains serão executados simultaneamente. Geralmente acontecem quando novas regras de governança são incorporadas ao blockchain. Os Forks são categorizados em duas categorias, Soft ou Hard.

FUD – Sigla para Fear Uncertainty and Doubt (Medo de incerteza e dúvida). É uma estratégia para influenciar a percepção de certas criptomoedas ou do mercado de criptomoedas em geral, espalhando informações negativas, enganosas ou falsas.

Genesis Block (Bloco gênesis) – Primeiro bloco da rede Bitcoin. É o primeiro bloco de dados que é processado e validado para formar uma nova blockchain, geralmente chamado de bloco 0 ou bloco 1.

GPU – Sigla para Graphics Processing Unit (Unidade de processamento gráfico). É a placa gráfica no computador, que também é eficiente para a mineração de criptomoedas.

Hard Fork – Uma categoria de Fork. Esse tipo de fork requer que todos os nós e usuários atualizem para a versão mais recente do software do protocolo bifurcado. Aqui uma criptomoeda se divide permanentemente em duas, assim uma blockchain segue o protocolo antigo e outro o protocolo novo.

Hash – Uma impressão digital de um tamanho fixo produzida por um algoritmo de hashing processando dados de qualquer tamanho arbitrário (números, alfabetos, arquivos de mídia).

Hash Rate – A unidade de medida do poder de processamento de uma rede. Revela quantos hashes por segundo o computador é capaz de produzir.

HODL – É um meme para HOLD (segurar), é quando você mantém seus ativos mesmo na época de baixa, pois acredita que tem potencial. HODL nasceu em um fórum de cripto quando um usuário escreveu HOLD errado.

HODLR – Aquele que não vende mesmo em épocas de alta. O hodlr é o praticante do HODL.

ICO – Sigla para Initial Coin Offering (Oferta Inicial de Moeda). Um crowdfunding descentralizado usando cripto como meio de levantar capital para investimentos criptos.

LedgerUm registro de transações financeiras. Um ledger não pode ser alterado, só pode ser anexado com novas transações.

Lightning Network – Protocolo de micro pagamentos cripto que opera em blockchain. São geralmente de baixo custo e tem transações rápidas e escalonáveis entre os nós participantes. Foi apresentado como uma solução para o problema de escalabilidade do Bitcoin.

Masternodes – Toda Blockchain necessita de nós, que são os “servidores” descentralizados nos quais estão hospedados e que são responsáveis por processar e autorizar toda transação. Masternodes é um servidor mantido por um dono, são como nós com funcionalidades como transações anônimas, transações de compensação e participação em governança e votação. Foi inicialmente popularizado pelo Dash para recompensar os proprietários desses servidores por manter um serviço para a blockchain.

Mineração – Processo no qual os nós competem entre si para verificar e publicar transações na blockchain. No processo de resolver os desafios criptografados, a pessoa que doa a energia do computador recebe novas frações da criptomoeda. Os usuários que usam seus computadores ou alugam recursos para mineração são chamados de mineradores.

Minerador – Contribuidores para uma blockchain participando do processo de mineração. Eles podem ser mineradores profissionais, organizações com operações em grande escala ou amadores que montam plataformas de mineração.

Node (Nó) –  Um computador ou dispositivo conectado a uma blockchain. Ajuda a fortalecer a resiliência da rede.

OTC – Sigla para Over The Counter. É uma transação feita fora de uma exchange, geralmente P2P através de negociações privadas. Em jurisdições onde as trocas não são permitidas ou em que os valores negociados movimentarão os mercados, os comerciantes passarão pela rota OTC. Uma empresa de cripto OTC é aquela que, hipoteticamente, vende bitcoin diretamente no balcão, ou seja, fora da exchange, não por meio de um livro de ordens, pois não há intermédio de transações entre terceiros, mas sim compra e vende estoque próprio de criptomoedas.

P2P – Sigla para Peer-to-Peer, ou seja, de pessoa para pessoa. É a transação realizada entre pessoas físicas, pode ser realizada entre pessoas que querem comprar e vender seus ativos. Em uma conexão peer-to-peer, dois ou mais computadores se interligam sem que um terceiro centralizado seja usado como intermediário.

Pair – Negociação de uma criptomoeda por outra.

Pirâmide – É uma operação de investimento fraudulenta envolvendo retornos para investidores mais antigos por meio de receita paga por novos investidores, e não por atividades comerciais legítimas ou lucro de negociações financeiras. Os operadores desses esquemas podem ser pessoas físicas ou jurídicas e atraem a atenção de novos investidores oferecendo retornos de curto prazo anormalmente altos ou incomumente consistentes.

Piramideiro – No mercado das pirâmides financeiras, piramideiros são aqueles que sempre aparecem para tentar te recrutar, mas desaparecem ainda mais rápido quando o esquema quebra. Depois da fraude entrar em colapso, eles reaparecem para divulgar uma nova pirâmide, prometendo que dessa vez o “negócio” é melhor e mais lucrativo que o anterior.

Pool de Mineração – Como a mineração tem se tornado cada vez mais competitiva e difícil, o pool (piscina) de mineração é onde vários mineradores se juntam com seu poder de computação para minerar um bloco e então dividir a recompensa.

PoS – Sigla para Proof-of-Stake. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a escolha do criador do próximo bloco através de várias combinações de seleção aleatória e riqueza, idade de moedas ou fichas apostadas.

PoW – Sigla para Proof-of-Work. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a solução de quebra-cabeças computacionalmente intensivos para validar transações e criar novos blocos.

Private Key (Chave Privada) – Uma sequência de números e letras usados para acessar sua carteira. Enquanto a sua carteira é representada por uma chave pública, a chave privada é a senha que você deve proteger. Você precisa da sua chave privada ao vender ou retirar criptomoedas, pois ela atua como sua assinatura digital.

Protocolo Conjunto de regras que definem interações em uma rede, geralmente envolvendo consenso, validação de transação e participação de rede em uma blockchain.

Public Key (Chave Pública) – Este é o seu endereço de carteira exclusivo, que aparece como uma longa seqüência de números e letras. É derivado das chaves privadas e é usado para receber criptomoedas.

Pump – Este é um termo usado para se referir a um movimento de preços ascendente, geralmente impulsionado por baleias (whales) investindo grandes somas de dinheiro em uma cripto.

Pump dump – A desaprovada prática de comprar muitas criptomoedas para elevar artificialmente seu preço e encorajar outros a investir, vendendo o lote quando houver uma margem adequada.

QR Code – Um rótulo legível por máquina que mostra informações codificadas em um padrão gráfico em preto e branco. Para criptomoedas, é freqüentemente usado para facilmente compartilhar endereços de carteira com outras pessoas.

SatoshiMenor unidade de um Bitcoin = 0,00000001 BTC. Quando alguém fala que tem 10 Satoshis, significa que possui 0,00000010 BTC.

Satoshi Nakamoto – O indivíduo ou grupo de indivíduos que criaram o Bitcoin. A identidade de Satoshi Nakamoto nunca foi confirmada.

ScamÉ um golpe fraudulento ou enganoso.

Shitcoin – Termo usado para se referir a projetos que são sem valor. Pode ser uma altcoin que se tornou inútil. O valor do Shitcoin pode desaparecer porque o interesse não se materializou, porque a altcoin em si não foi criada de boa fé, ou porque o preço foi baseado em especulação.

Stablecoins – Uma tradução livre seria Moedas Estáveis. São criptomoedas com valores estáveis. Por exemplo, o Tether (USDT) é um ativo baseado em blockchain destinado a ser negociado por 1 dólar. Tether é supostamente uma criptomoeda estável em termos de preço, que está lastreada 1:1 ao dólar.

Smart Contracts – Um contrato inteligente é um protocolo de computador destinado a facilitar, verificar ou executar um contrato na blockchain sem terceiros. Armazenado na própria blockchain, um contrato inteligente é um contrato inalterável que tem operações lógicas específicas, semelhantes a um contrato do mundo real. Uma vez assinado, nunca pode ser alterado.

Soft Fork – Uma categoria de Fork. Uma atualização de software ou uma atualização no protocolo blockchain que é compatível com versões anteriores, pois os nós antigos que executam o protocolo antigo ainda consideram novas transações válidas, em vez de desconsiderá-las. Para um soft fork funcionar, a maioria dos mineiros que alimentam a rede precisa atualizar para o novo protocolo.

Sharding – Uma solução de dimensionamento para blockchains. Normalmente, todos os nós de uma rede blockchain abrigam uma cópia completa da blockchain. O sharding é um método que permite que os nós tenham cópias parciais do blockchain completo para aumentar o desempenho geral da rede e as velocidades de consenso.

Testnet – É uma rede de testes. Quando se está testando uma nova versão de uma blockchain, isto é feito em uma rede de teste. Ela funciona como uma segunda versão da blockchain, mas não afeta o valor associado ao blockchain ativo principal. É um ecossistema onde os desenvolvedores podem interagir livremente com o código de uma blockchain para experimentá-lo.

Whale (Baleia) – Investidores ou comerciantes que possuem grandes quantidades de criptomoedas e tem potencial para manipular o mercado.

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Finchain se torna Technical Delivery Partner do Consórcio R3 – Release

A empresa expert em soluções em Blockchain, a Finchain, controladora da corretora FlowBTC, uma das principais do Brasil, é uma das primeiras empresas do país a se tornar um Technical Delivery Partner (desenvolvedor técnico parceiro) do consórcio R3.

Marco Vieira, CTO da Finchain, explicou o porquê do passo pioneiro e da associação com o R3:

”Acreditamos muito no potencial do R3 Corda em revolucionar como as empresas fazem negócios. Isso vale para todas as indústrias, pois apesar de ter sido projetado inicialmente para o mercado financeiro, já vemos o R3 Corda sendo utilizado em outras indústrias, especialmente supply chain e seguros.”

O consórcio R3 tem como principal objetivo criar soluções em blockchain para empresas e grandes negócios e é um dos mais importantes da indústria. Sua plataforma de desenvolvimento é o Corda e já conta com membros do porte da Amazon, Microsoft, Intel, BBVA, Itaú, PwC e outros.

Após ter 4 membros de sua equipe certificados em todos os níveis da plataforma, Marco acrescentou:

“Desde o último trimestre do ano passado, estamos sendo muito consultados por empresas querendo criar soluções utilizando Blockchain/DLT. Após o hype e muita expectativa, acho que finalmente está chegando a hora de construir as aplicações que irão para produção.”

A empresa já realizou projetos diversos na área, com o Dynasty, fundo imobiliário tokenizado, a Ecochain, token de incentivo à reciclagem de resíduos e o Takion, primeiro utility Token emitido por uma empresa listada na B3.

finchain blockchain r3

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O dinheiro vai ser substituído por cripto?

O Japão está prestes a obter essa resposta

Os cidadãos japoneses têm o hábito de pagar com dinheiro, e esse é um hábito caro. A maioria dos pagamentos no Japão envolve notas e moedas, isto diferencia o Japão da China e da Coreia do Sul, dois países em que os pagamentos eletrônicos tem ganhado cada vez mais espaço. No Ocidente os cartões de crédito e débito também são mais populares que dinheiro físico.

Graças a este hábito o Japão também tem mais de 200 mil caixas eletrônicos, além de diversas caixas registradoras e frotas de veículos para movimentar todo esse dinheiro. O custo anual de tudo isso é estimado em 18 bilhões de dólares.

Vale lembrar que, em 2020 Tóquio será sede das Olimpíadas, o que levará milhares de estrangeiros para o país. Esses estrangeiros habituados à cartões de crédito e pagamentos digitais irão gastar bilhões de dólares durante o evento e sistema financeiro do Japão não está preparado para lidar com isso, assim milhões de dólares podem ser perdidos.

A solução

Apesar desses dados, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, planeja que até 2025 40% dos pagamentos do país sejam feitos sem dinheiro. Seguindo essa linha, em agosto do ano passado, o governo anunciou planos para oferecer isenções fiscais e subsídios para as empresas que embarcassem nessa onda.

O Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), maior banco de país e quinto maior do mundo em ativos totais, se juntou com a empresa americana de internet, Akamai, para construir uma rede de pagamento ao consumidor baseada em blockchain. O plano é que o projeto fique pronto até as Olimpíadas. Se a parceria for bem sucedida, essa rede teria potencial para ser a rede de pagamento de consumidores mais rápida e poderosa.

O sistema seria projetado para lidar com todos os tipos de pagamentos e as empresas confirmaram que ele é capaz de lidar com mais de 1 milhão de transações por segundo, tendo cada transação confirmada em até 2 segundos e podendo alcançar 10 milhões de transações por segundo.

Mas o MUFG, que já chegou a testar seu próprio token cripto, não está sozinho nesse barco. O Mizuho Financial Group tem experimentado a tecnologia blockchain há algum tempo como parte de seu projeto J-Coin, e até março planeja lançar sua própria moeda digital para pagamentos de varejo. A SBI Holdings também disse que está criando um token próprio para pagamentos de varejo, o S Coin.

As empresas estão apostando que o Japão já está preparado para usar dinheiro digital, o que faz sentido, já que o comércio cripto é popular no Japão e os reguladores do país já estão familiarizados com blockchain. Com isso unido a pressão do governo para se tornar um país sem dinheiro e a pouca concorrência de meios de pagamento eletrônico, o país poderia superar as tecnologias de pagamento eletrônico atuais indo direto para blockchain.

Assim, a economia do Japão seria muito beneficiada e todas as transações poderiam ser realizadas rapidamente e gastando muito menos do que atualmente. Se os planos funcionarem, até mesmo os cartões de crédito estariam ultrapassados e o país poderia recuperar sua posição de líder global em finanças e tecnologia.

Como o Japão chegou até aqui?

Esse momento começou há algum tempo. Entre 2010 e 2014 a Mt. Gox, exchange de Tóquio, era a plataforma online global para compra e negociação de Bitcoin. Tendo sido responsável por 70% das transações de Bitcoin em 2013.

Em 2014, a exchange foi hackeada em 450 milhões em Bitcoin, o que foi um choque mundial e causou um colapso no Japão.

Nesta época, a japonesa Aya Miyaguchi trabalhava para a Kraken dos EUA, ela revelou que o desastre foi traumático para o Japão, principalmente pela falta de conhecimento sobre Bitcoin. E a mídia japonesa se empenhou em criticar bastante as criptomoedas.

Aya Miyaguchi está nos EUA há 10 anos e agora dirige a Fundação Ethereum. Ela sentiu que todo o ecossistema poderia estar em risco sem a devida informação e educação e se sentiu no dever de ajudar a educar reguladores, investidores e o público em geral sobre cripto e blockchain.

Assim, um mês após o ataque da Mt. Gox, Aya Miyaguchi se encontrou com um legislador influente no Japão, Mineyuki Fukuda, que havia sido encarregado de descobrir como regulamentar a tecnologia. Os dois conversaram sobre blockchain e cripto e Fukuda via a tecnologia como uma potencial vantagem competitiva para o Japão. Os dois discutiram sobre como usar criptomoedas nas Olimpíadas de Tóquio em 2020.

O governo japonês criou uma organização auto-reguladora liderada pela indústria e o país lançou o primeiro regime de licenciamento do mundo para as exchanges de cripto, em vigor desde abril de 2017.

Porém, em janeiro de 2018 hackers roubaram cerca de meio bilhão de dólares de mais uma exchange, dessa vez a Coincheck, uma exchange não licenciada que operava sob uma isenção. Após isso, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) iniciou uma investigação em todas as exchanges cripto do país e ordenou que várias resolvessem suas práticas de segurança não seguras. Os reguladores ficaram mais rígidos no licenciamento, retardando a suspensão de novas aprovações. Apenas este mês a Coincheck obteve sua licença.

Transformando tudo em aprendizado

Oki Matsumoto, presidente e diretor da Monex, nova proprietária da Coincheck disse que, depois desse incidente a FSA estudou criptomoedas e segurança cibernética e ficou muito mais bem informada que a maioria dos consultores no setor.

O Japão transformou tudo isso em aprendizado e parece que está conseguindo um bom equilíbrio entre regulamentar cripto sem impedir a inovação. Além disso, um bom motivo para acreditar que cripto pode ser um sucesso no Japão é o fato dos investidores de varejo já terem adotado.

Os traders japoneses correspondem por mais de metade de toda a negociação de margem global no mercado de câmbio estrangeiro. Tendo atualmente expandido para o comércio de criptomoedas. O tamanho exato do mercado cripto japonês não é fácil de definir, mas se tornou o maior mercado da Ásia desde que a China reprimiu a negociação em 2017. Analistas do Deutsche Bank dizem que uma das principais razões pelas quais o preço do Bitcoin subiu para quase 20.000 dólares em 2017, foram os investidores de varejo japoneses.

Sabemos que o comércio de criptomoedas é popular em diversos países, mas não é muito usado em pagamentos de varejo. O setor de varejo do Japão é de baixa tecnologia, a maioria das lojas nem aceita cartões de débito ou crédito e para fazer compras online os japoneses costumam imprimir um código de barras em casa e levar à uma loja de conveniência para pagar em dinheiro.

Trocando dinheiro por cripto

Mas apesar disso, o país não é tão avesso a pagamentos eletrônicos. Há um serviço muito popular de cartões pré-pago que é vendido pelas principais empresas ferroviárias do país, o Suica. Mercearias e  lojas de conveniência também aceitam cartões Suica.

Porém, quando o assunto são criptomoedas temos que assumir que criptos envolvem volatilidade, estão sujeitas a hacks até em grandes exchanges e as transações de blockchain fraudulentas não podem ser revertidas. As blockchains mais populares ainda são lentas e requerem muito poder computacional para proteger o livro.

Os sistemas que os bancos do Japão estão construindo pode mudar tudo isso. O blockchain MUFG será executado nos servidores da Akamai, empresa especializada em criação de algoritmos proprietários para fornecer conteúdo da web para usuários de todo o mundo.

O CTO da Akamai, Andy Champagne disse que essa expertise se traduz em uma rede mais eficiente em energia, mais rápida e mais barata para operar que uma blockchain pública. O MUFG acredita que até mesmo pagamentos pequenos demais para as redes tradicionais de cartões de crédito serão viáveis.

A co-fundadora da HashHub, Yoriko Beal, acredita que se trata mais de utilidade que de tecnologia subjacente, e disse que se a MUFG e a Akamai acreditam que podem usar blockchain para reduzir custos em comparação aos cartões Suica, isso pode acontecer.

Se os japoneses vão realmente abandonar o dinheiro por blockchains, não se sabe, mas a popularidade dos cartões Suica, e o empenho do governo nessa missão, mostram que essa é uma possibilidade real e pode acontecer em breve. Além disso, a sociedade japonesa é muito técnica e interessada em realizar transações digitais, e com as Olimpíadas cada vez mais próximas, esse parece ser um momento de grande oportunidade para cripto no Japão.

Baseado no texto “Will people ditch cash for cryptocurrency? Japan is about to find out” de Mike Orcutt.

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O que são dApps? Entenda os Apps descentralizados

dApps vem de decentralized applications, ou seja, aplicativos descentralizados.

São aplicativos que rodam em uma rede de computadores P2P, ao invés de um só computador. São executados por muitos usuários em um rede descentralizada de protocolos confiáveis e são projetados para evitar qualquer ponto de falha.

dApps vs Apps

Apps tem seu código salvo em uma nuvem, enquanto dApps tem seu código descentralizado e salvo no Blockchain e não são hospedados em uma plataforma centralizada como Google Play Store e etc, o front-end do dApp costuma ser hospedado em uma plataforma de armazenamento descentralizada e seu back-end em uma rede P2P descentralizada.

 

dapps
PSI – Provedor de Serviço de Internet

Vale comentar que nem todos os dApps rodam numa rede blockchain. Alguns dApps tradicionais como, Popcorn Time rodam numa rede P2P mas não no blockchain. Mas essas definições não são regras, há diferentes pontos de vista sobre o assunto. Não há uma definição exata e definitiva para dApps, por ainda ser um conceito relativamente novo.

dApps vs Smart Contracts

A maioria do front-end dos dApps usa a mesma tecnologia de um App da web convencional para renderizar a página, a diferença é que em vez de uma API se conectar a um banco de dados, é um smart contract conectado a um blockchain. Porém, alguns dApps usam servidores descentralizados para o seu front-end.

Web app: Front End → API → Database

dApp: Front End → Smart Contract → Blockchain

Basicamente um dApp é um app armazenado em uma rede blockchain, onde o smart contract é o que permite que ele se conecte ao blockchain.

Características

Para uma aplicação ser considerada um app descentralizado no contexto do blockchain, é necessário seguir algumas características como, ser open-source, dApps devem operar de forma autônoma, sem controle de uma entidade e podem se adaptar conforme o feedback e o consenso dos usuários, que devem decidir todas as alterações.

Além disso em um dApp os dados do app e os registros de operação devem ser armazenados criptograficamente em um blockchain público e descentralizado para evitar falhas.

dApps também devem usar um token cripto, que é necessário para o acesso à aplicação e para recompensar qualquer contribuição de valor aos validadores do blockchain. A comunidade deve concordar com um algoritmo criptográfico para mostrar a prova de valor.

dApps em Ação

O Bitcoin e Ethereum são considerados dApps e Ethereum é atualmente a principal plataforma para criar dApps. Com Solidity, Ethereum permite que os desenvolvedores formem smart contracts usando as ferramentas do Truffle Framework, podendo também testar seus smart contracts e implantá-los no blockchain.

Exemplos de apps descentralizados baseados em Ethereum que atingiram milhões de dólares em valor de mercado são Golem (capacidade computacional) , Augur (mercado de previsão) e Melonport (gerenciamento de ativos digitais). Esses projetos pretendem reconfigurar a economia usando a tecnologia blockchain e nos colocam mais perto de um mundo descentralizado.

Desenvolvimento de dApps

Para desenvolver um dApp, você pode seguir várias instruções e tutoriais que estão por toda a Internet, e diversas plataformas como Ethereum, EOS, Waves, Cardano, entre outras. Mas se você não é um desenvolvedor e não entende de programação isso pode ser mais difícil.

A Finchain, desenvolve soluções em Blockchain, Distributed Ledger e Smart Contracts. E faz consultoria, criação de smart contracts, blockchains privados e etc. Para saber mais clique aqui.

Quais são suas vantagens?

Uma vantagem dos dApps é sua maior segurança, já que são protegidos contra ataques e danos. Suas informações são distribuídas em um registro compartilhado, sendo assim um ataque bem sucedido é algo quase impossível de acontecer. Além disso como os dados não estão em um centro de dados, não estão vulneráveis a falhas de energia e outros defeitos semelhantes.

Apps descentralizados são uma forma rápida e eficiente de processar grandes volumes de dados. Além de ter transparência, todas as transações podem ser facilmente verificadas no blockchain público. O envolvimento da comunidade é incentivado e todos podem contribuir para a sua gestão e ser recompensado por isso, o que gera uma participação e produção mais ativa.

As diferentes dApps visam aplicar a tecnologia blockchain no seu nicho e à medida que o mundo se adapta e aprende a operar por redes autônomas e descentralizadas estaremos um passo a mais de um mundo unificado por dados compartilhados. As grandes corporações que estão correndo para garantir seu espaço nesse movimento são prova de como a tecnologia blockchain tem potencial e promete facilitar nossas vidas.

O que é um dApp? Aplicativo Descentralizado no Blockchain

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Hard Fork Ethereum: Constantinople adiado! Saiba porquê

O hard fork Constantinople estava previsto para acontecer nesta quarta-feira 16 de janeiro, porém, foi adiado e agora não tem uma data prevista.

O motivo dessa mudança é uma vulnerabilidade que foi descoberta em uma das atualizações planejadas.

Ontem, 15 de janeiro, a empresa de auditoria de contratos inteligentes ChainSecurity apontou em um post a crítica vulnerabilidade na EIP 1283 de Constantinople. O início do post declara:

“O próximo upgrade Constantinople para a rede ethereum introduz custos de gás mais baratos para certas operações SSTORE. Assim como um efeito colateral indesejado, isso permite ataques de reentrada ao usar o address.transfer (…) ou o address.send (…) em contratos inteligentes do Solidity…”

Essa vulnerabilidade permite que um invasor em potencial roube criptomoedas de um contrato inteligente na rede, solicitando fundos repetidamente, enquanto fornece dados falsos sobre o saldo ETH real.

O coordenador de fork da Ethereum e também gerente de lançamento da Parity Technologies, Afri Schoedon confirmou no Reddit que os principais desenvolvedores da Ethereum estão cientes desta vulnerabilidade. E explicou que nesta sexta-feira a falha seria discutida com o núcleo de desenvolvedores.

ethereum constantinople
Post no Reddit

Em outubro do ano passado, Constantinople foi testado no testnet Ropsten e alguns problemas foram encontrados na atualização, que tinha sido planejada para ser ativada entre outubro e novembro de 2018. Após esses problemas técnicos a data foi adiada para 16 de janeiro de 2019. Hoje com mais um problema técnico, Constantinople é novamente adiado.

Após essa mudança de planos de última hora, o ETH teve uma oscilação no preço.

ethereum constantinople
Gráfico do CoinMarketCap.com

Mesmo com esse imprevisto, a atualização pretende trazer benefícios a longo prazo para a rede Ethereum. Agora o que deve ser feito é aguardar até a próxima data de Constantinople ser revelada.

Para saber mais sobre as atualizações previstas em Constatinople leia nosso post: HARD FORK ETHEREUM, SAIBA TUDO SOBRE O CONSTANTINOPLE

 

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