Série Altcoins – Ripple (XRP)

Ripple (XRP) FLowbtc

 

A Ripple(XRP) pertence ao seleto grupo de top 3 em Market Cap e é uma solução em blockchain privado para pagamentos globais. Tem como proposta aumentar a velocidade que as transações são realizadas globalmente e reduzir os custos de transação. Tem em seu portfólio de clientes, grandes instituições financeiras como UBS, Santander, Itaú, etc.

Cada transação necessita de 0,00001 XRP para ser realizada, que são destruídos e deixam de existir uma vez que são gastos. Se o usuário fizer muitas transações (milhares por minuto) essa taxa aumenta, como medida anti-spam.

Suporta 1500 transações por segundo (enquanto o ETH suporta 15 e o BTC 6) e pode escalar até o número de 50 mil, que é o que a VISA suporta atualmente.

Não é necessário possuir XRPs para utilizar-se da rede. Entretanto cada conta de ripple deve ter no mínimo 20 XRP para evitar spam. O XRP pode ser utilizado também como uma “bridge currency”, para facilitar transações entre duas moedas raramente trocadas. A Ripple teve uma valorização de 352 vezes no ano de 2017

É uma moeda cercada de bastante controvérsia, por não necessitar de mineradores (foi pré-minerada) e pelos organizadores terem uma porcentagem significativa das moedas (cerca de 55%).

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Pra reforçar: Neste vídeo, o pessoal da Tribo Bitcoin fala um pouco mais sobre a Bitcoin Cash:

Série Altcoins – Bitcoin Cash

Logo bitcoin cashO Bitcoin Cash(BCH) é a primeira criptomoeda originada de um fork do blockchain do bitcoin, isto é, possui o mesmo protocolo do Bitcoin com algumas implementações. Tudo teve início em um debate sobre a escalabilidade do bitcoin.

Uma das propostas de melhoria, a BIP 91, foi uma proposta de aumento do tamanho do bloco em duas etapas; a primeira é com a ativação do SegWit, que retira da seção ”entradas” a assinatura digital e a insere num novo campo, chamado de “Testemunha”. Desta forma, as transações com o segwit implementadas pesam 4 vezes menos. Essa medida aumentou a capacidade do bloco de 1MB para aproximadamente 4MB. A outra etapa seria a de 2x, que dobraria o tamanho do bloco e, assim, aumenta sua capacidade de 4MB para 8MB. Além dela, outros BIPs propunham o aumento da capacidade do bloco, como a BIP 141 e a BIP 148.

Entretanto, houve um grupo de usuários e mineradores que não estavam satisfeitos com a mudança e decidiram implementar uma alteração no protocolo do blockchain independente do consenso da rede, resultando na criação do Bitcoin Cash no dia 1º de agosto de 2017.

Seu argumento era de que o BIP 91 não seria capaz de ativar o SegWit2x com eficácia e que a rede não iria estar devidamente preparada para isso e sendo assim, a implantação seria um fracasso. Além disso eles defendem também que esse aumento na capacidade não seria o suficiente e que mais cedo ou mais tarde a rede precisaria de novas atualizações. Com isso em mente eles trouxeram a proposta do Bitcoin Cash que criaria blocos de 8MB, independentemente da questão do peso das transações segwit, para aumentar de uma vez por todas a escalabilidade do bitcoin, gerando seu primeiro bloco a partir de uma bifurcação que dividiu o blockchain do bitcoin em dois (o fork).

Todos os detentores de  bitcoins até o bloco 478558 receberam gratuitamente a mesma quantidade em Bitcoin Cash. Dado que a moeda utiliza uma réplica do blockchain do bitcoin, todas as transações anteriores ao fork, foram integradas ao blockchain do Bitcoin Cash. Roger Ver, seu fundador, é bastante ativo nas redes sociais e está sempre em combate com a equipe do Bitcoin original.

 

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Pra reforçar: Neste vídeo, o pessoal da Tribo Bitcoin fala um pouco mais sobre a Bitcoin Cash:

Série Altcoins – Ethereum

 

Ethereum foi criada por Vitalik Burek, aos 19 anos, considerado por muitos um dos maiores gênios do mundo blockchain. É uma plataforma descentralizada que executa contratos inteligentes, que são aplicações que rodam exatamente como programadas, sem qualquer possibilidade de tempo de inatividade, censura, fraude ou interferência de terceiros.

Esses apps são executados em um Blockchain público, que é uma infraestrutura global distribuída que pode mover valores financeiros e representar posse da propriedade.

Isso permite aos desenvolvedores criar mercados, armazenar registros de dívidas ou promessas, mover fundos de acordo com instruções dadas há muito tempo atrás (como um testamento ou um contrato futuro) e muitas outras coisas que ainda não foram inventadas, tudo sem a intervenção de um terceiro e sem risco de contraparte.

O projeto foi iniciado através de uma pré-venda de ether em agosto de 2014 e é desenvolvido pela Fundação Ethereum, uma organização suíça sem fins lucrativos, e conta com a contribuições de grandes mentes de todo o mundo por ser um projeto open-source.

Porém, o ponto que torna o Ethereum diferente das altcoins em geral e o diferencia da moeda digital mais difundida (o bitcoin), é que o Ethereum visa levar a tecnologia do blockchain e os contratos inteligentes para tudo que possa ser programado.

O princípio é que toda transação, registro, execução de código distribuído, assinatura de contrato digital, ou qualquer outra aplicação que seja executada na rede do Ethereum seja paga em Ether(ETH), criptomoeda utilizada para liquidar os contratos inteligentes.

Dessa forma, o Ethereum pode ser considerado um grande computador (de escala global) no qual usuários pagam pela quantidade de recurso utilizado para processar a execução dos contratos inteligentes. E por causa dessa possível programação de contratos, tivemos projetos e criptomoedas que foram lançados em cima dessa plataforma, como o caso da OmiseGO (OMG), TRON (TRX), as quais abordaremos mais pra frente.

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