Série Altcoins – Gnosis(GNO)

A Gnosis(GNO) é uma plataforma de prediction markets desenvolvida na Ethereum onde se pode prever e apostar em qualquer coisa, desde preços futuros até em eleições presidenciais. A proposta é utilizar a chamada “crowdsourced wisdom”, isto é, “sabedoria do povo” para podermos prever eventos futuros com mais exatidão.

Segundo a Gnosis, estudos indicam que a maioria da população, quando opina em conjunto, consegue fazer previsões com mais exatidão do que especialistas individuais. O interessante do mercado de previsões deste token é que quanto mais acertos um usuário tem, mais sua reputação cresce e, com isso, mais remunerado ele é.

Além deste token GNO existe outra plataforma  que funciona como mercado de previsões recém criada chamada Augur. Ambas são muito semelhantes e tem a mesma proposta sendo a principal diferença que na Augur podemos apenas utilizar Ether para fazer as “apostas” enquanto na Gnosis podem ser utilizadas múltiplas criptomoedas para fazer o mesmo.

É possível ainda criar seu próprio evento de previsão, fazer trading da sua posição em uma previsão e também a equipe por trás do projeto possui uma plataforma descentralizada de leilões baseada no princípio holandês.

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Série Altcoins – Zcash(ZEC)

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É, assim como o Bitcoin, descentralizado com base na blockchain. Todas as partes envolvidas na transação, bem como a quantidade negociada permanecem anônimas devido a sua inovadora tecnologia de criptografia chamada Zero-Knowledge proofs. Essa tecnologia garante que tanto a quantidade como os envolvidos nas transações sejam anônimos, possibilitando, assim, um aumento na quantidade de inputs e outuputs para uma dada transação no blockchain.

Uma característica interessante do Zcash é que além das transações protegidas, ele também permite que sejam feitas transações transparentes, sem esconder as informações de ambas as partes e a quantia envolvida. Assim como a Bytecoin a Zcash é criptografada para ser resistente aos sistemas de mineração ASICs e possibilita a mineração por GPU e CPU.

Recentemente a Zcash anunciou uma parceria com o JPMorgan Chase, onde a tecnologia de criptografia da Zcash seria adicionada ao Quorum, que é uma plataforma da blockchain focada  smart contracts desenvolvida pelo JPMorgan para que os contratos possam ser mantidos anônimos, o que torna a moeda muito atrativa. Inclusive, em parceria com as Universidades de Cornell e Maryland, desenvolve outro projeto de contratos inteligentes, chamado Hawk.

Teve um fork que visava eliminar a recompensa de 20% que os fundadores colocaram nos primeiros quatro anos de moeda, isto originou a Zclassic.

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Série Altcoins – Bytecoin(BCN)

O Bytecoin (BCN) é uma criptomoeda descentralizada elaborada  sobre a tecnologia blockchain que tem como função principal proporcionar privacidade e anonimato para as transações rápidas, onde blocos são gerados a cada 2 minutos.

Seu algoritmo CryptoNote, que também é utilizado pela Monero, possibilita que a Bytecoin tenha um sistema de fatores únicos, como a forma que compila suas assinaturas , para que não seja possível rastrear os pagamentos. O usuário pode escolher o nível de anonimato que deseja nas transações.

Com essas características, a cripto pode garantir totalmente o anonimato. Sua mineração é mais simples quando comparada a do Bitcoin e por isso pode ser feita por GPU e CPU, tornando a moeda mais descentralizada. Está previsto um Hardfork pra moeda no dia 12 de Junho deste ano, implementando novas API’s e um sistema dinâmico de cálculo de taxas. Segue abaixo seu roadmap para o ano:

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Website da criptomoeda: https://bytecoin.org/

 

 

Série Altcoins – Siacoin(SC)

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Sia é um projeto open source que permite compra e venda de espaço de armazenamento na nuvem pelos nós espalhados na rede blockchain. No lugar de um datacenter, o sistema de armazenamento é descentralizado. O contrato inteligente de armazenamento define as condições e o exige que o provedor do serviço forneça periodicamente a prova de armazenamento (proof-of-storage). Esses contratos são armazenados na blockchain e as provas verificáveis publicamente, ou seja, a rede pode cumprir o contrato automaticamente através de consenso.

Os dados e arquivos armazenados são criptografados e enviados para os nós (com máxima redundância, incluindo multi-região). A utilização de vários hosts para o mesmo arquivo implica na garantia da máxima velocidade possível de upload e download, tudo isso a um custo bastante acessível ao usuário final.

A Siacoin(SC) é a criptomoeda que permite pagamentos descentralizados via arquivos de contratos na rede da Sia. Todos os pagamentos da rede são feitos por essa criptomoeda, que é um componente crítico no tipo de criptografia utilizada.

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Série Altcoins – Stratis(STRAT)

Stratis é uma plataforma inglesa que possibilita a criação de blockchains próprias para empresas e negócios utilizando-se da blockchain da Stratis. Além disso, oferece soluções ponta-a-ponta de desenvolvimento, teste e implementação de aplicações de blockchains nativas desenvolvidas em C# em sua estrutura .Net. Possui serviços na núvem e desenvolvimento de APIs. A Stratis também possibilita tratar do design e manutenção da sua Blockchain.

Sua moeda STRAT funciona como combustível para validar as transferências de valor na rede.

Sua Cloud Stratis permite que empresas e organizações testem e implantem as suas aplicações mais conhecidas na nuvem, sem que tenham que manter a rede ou os próprios clientes localmente. A implementação da blockchain pode ser customizada através das necessidades do cliente e acessada através de seus light clients (computadores que não necessitam de tanto recurso para realizar as tarefas) ou APIs. A Cloud Stratis também possibilita a criação de blockchain nodes para Bitcoin, Ethereum e Bitshares.

Sua fonte de arrecadação é uma taxa de subscrição da plataforma e serviços de consultoria que a empresa presta. Ela difere do algoritmo de consenso do Bitcoin uma vez que seu tipo é PoS (Proof-of-Stake), onde o criador do bloco é escolhido de maneira determinística e a chance de uma conta ser escolhida depende da riqueza nela contida. Cada masternode necessita de 250 mil STRATs.

Seu ICO levantou 610 mil dólares e seu market cap hoje é de 390 milhões. E no início deste ano, a stratis lançou uma plataforma para criação dos ICO’s e está desenvolvendo sidechains para maior escalabilidade da rede.

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Série Altcoins – Ethereum Classic(ETC)

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O Ethereum Classic surgiu após uma bifurcação (hardfork) na rede Ethereum em julho/2016 . Uma falha no sistema da The DAO (organização decentralizada autônoma), projeto na rede Ethereum para codificar as regras e a tomada de decisão de organizações , que angariou 150 milhões de dólares e, até a época, o maior de todos. Tal falha permitiu que mais de 3,6 milhões de ethers fossem desviados por um único hacker através de uma falha de codificação do smartcontract em questão.

A fundação ethereum optou por anular todas as transações até o momento exato antes do hack, fato que gerou descontentamento por parte de um grupo que queria manter o código da blockchain original em uma nova criptomoeda, culminando na criação do ETC.

Em agosto do mesmo ano, este grupo bradou independência da fundação sob a máxima de “O código é a lei” e que nenhuma transação na blockchain pode ser apagada ou esquecida. Até hoje o ETC continua ativo e representa uma espécie de sombra do ETH, apesar de não possuir o mesmo tamanho do seu “irmão” e não ter nenhum projeto originado em sua rede.

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Série Altcoins – Dash(DASH)

 

A Dash é uma criptomoeda utilizada para pagamentos, origem do seu nome é Digital Cash, abreviado DASH. Lançada em Janeiro de 2014, a moeda tem como foco central a privacidade. É open source e descentralizada, apresentando três características principais:

  • Masternode: Sistema de validação em 2 níveis, o primeiro nível é feito pelos mineradores da rede, como a criação de novos blocos, e o segundo é feito pelos masternodes que são responsáveis pelo PrivateSend, InstantSend e validação da governança. Para ser um masternodes é necessário um depósito de 1000 DASH para serem usados como garantia em caso de uma tentativa de fraude. 1000 DASHs te dão o poder de 1 voto na rede.
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  • PrivateSend: propriedade que garante a privacidade do usuário ao realizar a transação. Utiliza-se de um processo de mixagem que combina inputs idênticos de vários usuários em uma única transação com vários outputs. Graças aos inputs idênticos, transações não podem ser diretamente rastreadas. PrivateSend torna a moeda fungível uma vez que mixa as coins em diferentes carteiras, assegurando que todas possuem o mesmo valor.
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  • InstantSend: É um sistema que permite a validação das transações em instantes. Nesse sistema, os inputs são agrupados em transações específicas e verificados por consenso na rede dos masternodes. Transações e blocos conflitantes são rejeitados. Caso o consenso não seja atingido, a validação ocorre por confirmação padrão de bloco.

Também possui uma DAO que recebe 10% das taxas de transação e redireciona para projetos que a organização acredite que seja pertinente, como por exemplo o Dash Labs, centro de inovação da criptomoeda e que tem como líder o fundador da criptomoeda, Evan Duffield. No momento estão desenvolvendo uma plataforma chamada Dash Evolution para a facilitar o pagamento entre comerciantes e compradores utilizando a criptomoeda.

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Quer saber mais da criptomoeda DASH? A galera do canal Tribo Bitcoin explica pra você:

 

Série Altcoins – NEM(XEM)

NEM XEMEstá no top 15 em Market Cap do mercado de criptomoedas. Utiliza-se da tecnologia blockchain, possui aplicações privadas e públicas e utiliza o algoritmo PoI (proof-of-importance) para manter a ordem em que os blocos são selecionados na mineração.

Seu diferencial é o “Sistema de Ativo Inteligente”, uma espécie de blockchain customizável feita para sua aplicação. Ao invés do usuário ter que programar seu contrato inteligente, NEM fornece APIs compatíveis para acesso a implementações de blockchain seguras e testadas, funcionando com transações via smartphone, serviços na nuvem ou até registros de dados críticos do back-end de uma empresa. Fato que a torna concorrente natural da Ethereum e que levou ao apelido de Ethereum Japonesa.

Diferente do Bitcoin que utiliza o PoW (proof-of-work), onde os mineradores que possuem as melhores máquinas e, sendo assim, centralizam o poder de mineração e as recompensas por gerar o bloco, o sistema PoI procura beneficiar aqueles que possuem grandes balanços e também aqueles que mais fazem transações na rede, levando em conta  quanto eles transacionam e com quem são feitas essas transações.

Sendo assim o conceito PoI procura favorecer aqueles que mais ajudam na economia e, dessa forma, beneficiam a rede NEM. Cada usuário recebe um “trust score” e quanto maior sua pontuação, maior a sua recompensa. Esse sistema busca a melhor distribuição de riquezas, valorizando aqueles que mais utilizam a sua rede, além de possibilitar a mineração a partir de qualquer máquina. Portanto, é um sistema considerado ecológico pois evita o enorme consumo de energia e a necessidade de elevado poder computacional para compilar as transações.

Os blocos são fechados a cada minuto e a NEM também utiliza o algoritmo EigenTrust++, que cada nó julga a reputação dos outros nós para rejeitar possíveis agentes maldosos. Qualquer um com 10.000 XEM pode participar da criação de blocos e receber as taxas das transações baseado na sua reputação mencionada anteriormente.

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Série Altcoins – DogeCoin(DOGE)

 

A DogeCoin(DOGE) foi criada em dezembro de 2013, com o propósito de ser uma “moeda piada”, inclusive, sua logo é inspirada no meme da internet chamado Doge, um cão da raça Shiba Inu. Em janeiro de 2014 já possuía um marketcap de US$70 milhões.

Seu criador, Jackson Palmer, a descreve como uma “moeda da internet, amigável e divertida” e seu principal propósito é o de distribuir “gorjetas” para remunerar pessoas que criam conteúdo na internet e projetos que a comunidade deseje incentivar. Por isso, é eficiente para micropagamentos e suas taxas não são relevantes. A Dogecoin se beneficiou do período em que a reputação do bitcoin estava em baixa por causa dos hacks e da associação com o Silkroad, mercado negro da deepweb.

Baseia-se no código da Luckycoin, que por sua vez é baseada na Litecoin, isto é, a Dogecoin usa criptografia Scrypt, sendo Proof-of-Work seu algoritmo de mineração e não pode ser efetivamente minerada através de ASICs (equipamento especializado para mineração de bitcoins), porém, seu tempo de bloco é de 1 minuto, diferente do Litecoin que é 2,5min. Sua comunidade de usuários e desenvolvedores é uma das maiores e em janeiro de 2018 a Doge chegou a atingir US$2 bilhões em valor de mercado.

Os pricipais projetos ajudados pela comunidade doge foram o de levar o time de bobsled da Jamaica para as Olimpíadas de Inverno de 2014 e a financiar um sistema de fornecimento de água potável para tribos africanas (Doge4Water), levando a moeda a ganhar mais espaço na mídia.

Ratificando esse propósito de ajudar projetos foi criada a Doge Foundation, organização sem fins lucrativos, criada por e para membros da comunidade Doge.

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Série Altcoins – Monero(XMR)

Monero(XMR), moeda em Esperanto, é um tipo de criptomoeda que garante o anonimato. Possui uma blockchain própria com um protocolo criado do zero, o CryptoNote (a maioria das altcoins se utilizam do protocolo do Bitcoin com implementações próprias). Ganhou mercado em 2016 graças à plataforma na deep web chamada Alpha Bay, devido ao seu caráter anônimo.

A privacidade de suas transações se dá em duas frentes:

  • Ring signatures- Assinaturas em anéis embaralham a chave pública do emissor. Esta chave é posta com outras 5 chaves, em que pelo menos uma é a verdadeira (as outras, fantasmas), em um anel, no qual cada chave remete à outras transações. Porém, como temos chaves fantasmas, o emissor se perde neste processo.
  • RingCT(Confidential Transactions) – Esconde o montante transacionado. Fraciona o montante transacionado em vários inputs, mixa ele com inputs falsos, e remonta no final da transação, preservando a identidade e o montante transacionado.

Isto torna a Monero Irrastreável, não se pode dizer a origem da transação, nem o montante transacionado, e não linkável: Endereços únicos são criados para cada transação que são linkáveis apenas para quem recebe os fundos. Isto é, se você tem o endereço público, não conseguirá ver o histórico de transação. Porque o endereço público foi criado apenas para aquela transação (one time address). E um endereço fantasma é gravado na blockchain de forma que apenas o remetente e o destinatário conseguem reconhecer os fundos de cada transação.

Sua mineração é feita por proof of work, projetado para CPUs comuns, não possue tamanho de bloco, como o bitcoin e sim tempo de bloco. Cada bloco dura 2 minutos, porém existe um algoritmo de penalidade de recompensa para evitar aumento excessivo do tamanho de bloco. O tamanho do bloco se dá então, pelo número de transações naquele bloco vezes a taxa por Byte de transação. Em 2022, é prevista uma inflação para a moeda de em torno de 1% e diminuirá progressivamente.

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Pra reforçar: Neste vídeo, o pessoal da Tribo Bitcoin fala um pouco mais sobre o Monero: