Série Altcoins – Ethereum

 

Ethereum foi criada por Vitalik Burek, aos 19 anos, considerado por muitos um dos maiores gênios do mundo blockchain. É uma plataforma descentralizada que executa contratos inteligentes, que são aplicações que rodam exatamente como programadas, sem qualquer possibilidade de tempo de inatividade, censura, fraude ou interferência de terceiros.

Esses apps são executados em um Blockchain público, que é uma infraestrutura global distribuída que pode mover valores financeiros e representar posse da propriedade.

Isso permite aos desenvolvedores criar mercados, armazenar registros de dívidas ou promessas, mover fundos de acordo com instruções dadas há muito tempo atrás (como um testamento ou um contrato futuro) e muitas outras coisas que ainda não foram inventadas, tudo sem a intervenção de um terceiro e sem risco de contraparte.

O projeto foi iniciado através de uma pré-venda de ether em agosto de 2014 e é desenvolvido pela Fundação Ethereum, uma organização suíça sem fins lucrativos, e conta com a contribuições de grandes mentes de todo o mundo por ser um projeto open-source.

Porém, o ponto que torna o Ethereum diferente das altcoins em geral e o diferencia da moeda digital mais difundida (o bitcoin), é que o Ethereum visa levar a tecnologia do blockchain e os contratos inteligentes para tudo que possa ser programado.

O princípio é que toda transação, registro, execução de código distribuído, assinatura de contrato digital, ou qualquer outra aplicação que seja executada na rede do Ethereum seja paga em Ether(ETH), criptomoeda utilizada para liquidar os contratos inteligentes.

Dessa forma, o Ethereum pode ser considerado um grande computador (de escala global) no qual usuários pagam pela quantidade de recurso utilizado para processar a execução dos contratos inteligentes. E por causa dessa possível programação de contratos, tivemos projetos e criptomoedas que foram lançados em cima dessa plataforma, como o caso da OmiseGO (OMG), TRON (TRX), as quais abordaremos mais pra frente.

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Propriedade da FlowBTC

 

 

Bitfinex: O drama está no fim?

Bitfinex – O spread que alarmou o mercado

Por Eduardo Salvatore
No dia 13 de Abril, a Bitfinex , exchange sediada em Hong Kong e uma das maiores do mundo em volume, declarou que os saques de dólar estavam sofrendo atrasos. Apenas 4 dias depois, anunciou que estava passando por problemas uma vez que os bancos parceiros localizados no Taiwan não estavam aceitando transações bancárias.

 

Taiwan é, sabidamente, controlado pela Rebública da China e não pela República Popular da China, todavia, Bitfinex estava passando por processo de congelamento que lembrava o das exchanges chinesas e no dia 20/04 fez uma declaração oficial afirmando estar incapacitada de realizar saques.

 

 

A exchange acabara de pagar seus clientes após ter sofrido um hack de $65 milhões em Agosto do ano passado e fez questão de no mesmo pronunciamento acalmar os ânimos:

 

“Nós queremos ser absolutamente transparentes e atestar que a Bitfinex é solvente. Nossos ativos excedem todos os balanços dos usuários”.

 

Outro motivo para a pronta resposta foi a preocupação de fraude, fato que ocorreu em 2013 com a Mt.Gox que antes de falir, houve pequenas oscilações e o congelamento de saques. De fato, a exchange possui uma abastada carteira fria (armazenada fora da internet) que pode ser notada no gráfico abaixo:

 

 

O congelamento teve reflexo no mercado, o preço na Bitfinex chegou a ter um prêmio/spread de a $100 ( ou 7% maior) em relação às outras exchanges. A razão para tal aumento é simples: com a impossibilidade de saque, fato que preocupou muitos dos usuários da plataforma, a única opção de retirada do dinheiro era a compra de BTC’s com seus dólares congelados e então, enviar os bitcoins para outros locais de venda. Isto faz o preço da moeda crescer artificialmente, já que a pressão de compra aumenta.

 

 

Mesmo assim, o volume de vendas observado foi relativamente baixo, concluindo que os donos de BTC’s estavam otimistas e acreditavam na subida da moeda nesse meio tempo graças a maior adesão do Japão no mercado.

 

Os saques e os depósitos da plataforma ainda não estão completamente normalizados, contudo, o spread diminuiu e no momento que este post é escrito o BTC está valendo $1928 na Bitfinex, e $1873 na Bitstamp, isto é, $55 dólares de prêmio. A plataforma afirmou estar fazendo tudo que está em seu alcance para regularizar a situação, e no dia 12 de maio fez um update da questão dos saques.

 

 

Os bancos americanos correspondentes ainda não estão realizando transferências, porém o dólar ainda possui meios de entrar no Taiwan e o saque é realizado apenas para consumidores e jurisdições específicas, sendo que a própria Exchange entrará em contato e não é aconselhável que o cliente crie um ticket de suporte. No entanto, a Bitfinex afirmou estar processando saques “de uma vez só” em ordem decrescente de tamanho e com volume mínimo de $50.000 dólares. O mercado observa atento com a preocupação de uma bolha estar a caminho e estourar quando a situação voltar ao normal.

Aqui na FlowBtc seguimos atentos aos acontecimentos no mercado nacional e internacional de criptomoedas.

 

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