Você sabe o que é um Fork? Tudo sobre forks em Blockchains

Os operadores do mercado de criptomoedas estão sempre atentos a uma possível divisão da cadeia de uma criptomoeda, o famigerado Fork.

Mas o que é exatamente um fork e quais são suas causas e efeitos?

Um fork pode acontecer por diversas razões, mas geralmente é resultado de uma divergência entre os participantes da rede (normalmente os desenvolvedores e os mineradores). Outra razão comum para o acontecimento de um fork é a implementação de novos recursos.

Em um fork acontece quando a comunidade decide que não vai seguir mais as regras do protocolo antigo, eles mudam as regras e fazem um novo blockchain. O blockchain se divide em duas cadeias compatíveis ou não e as duas são executadas simultaneamente.

Um Fork é uma atualização de software ou de protocolo, que pode tanto ser compatível com a versão anterior como pode não ser. Quando esse update é compatível é chamada de Soft Fork e quando ela não é compatível é chamada de Hard Fork.

Hard Fork

Hard Fork acontece quando há uma mudança radical no blockchain que requer que todos os nós ou usuários atualizem para o novo software para continuar participando e validando novas transações. Pois ela não possui compatibilidade com a versão anterior.

Um hard fork resulta em uma divergência permanente da blockchain, o que torna a versão anterior inválida. Essa bifurcação na blockchain, gera a criação de duas cadeias, a nova com as novas regras e a antiga, com o protocolo anterior à atualização.

Os nós que continuam executando a versão antiga do software terão as novas transações como inválidas. Então, para continuar a minerar blocos válidos, todos os nós da rede precisam atualizar para as novas regras e mudar para a nova cadeia.

Pode ocorrer um impasse, quando parte da comunidade pretende seguir as regras antigas de qualquer forma. Assim o importante é que os dados e o conjunto de regras da cadeia antiga ainda tenham valor, justificado pela vontade de parte dos mineradores e dos desenvolvedores de ainda quererem apoiá-la.

Assim, é possível existir dois blockchains usando uma variação do software, e geralmente cada uma delas usa uma moeda diferente. Como aconteceu com a Ethereum e a Ethereum Classic, e com o Bitcoin e o Bitcoin Cash.

hard fork

Hard forks podem ser contenciosos ou planejados.

Hard Fork Contencioso

Um Hard Fork contencioso acontece quando há um desacordo dentro da comunidade, resultando em uma parte dos participantes criando uma nova cadeia. O caso da Ethereum/Ethereum Classic e o caso do Bitcoin/Bitcoin Cash, foram hark forks contenciosos.

No primeiro caso, a maioria da comunidade acreditava que era necessário um hard fork para recuperar os fundos que foram perdidos no hack DAO, enquanto uma minoria permaneceu na ideia que o blockchain é imutável, sendo assim houve a bifurcação e cada parte seguiu o caminho que acreditava.

No caso do Bitcoin Cash, uma parte acreditava que o escalonamento da rede Bitcoin deveria ser feito aumentando o tamanho do bloco para que as taxas ficassem mais baratas e mais transações fossem concluídas ao mesmo tempo. O lado oposto achava que isso traria implicações de segurança e aumentaria a centralização, já que os nós em execução se tornariam mais caros. Sendo assim a cadeia se dividiu em duas e cada um seguiu um caminho.

Hard Fork Planejado

Um hard fork planejado é uma atualização de protocolo que já estava no roteiro do projeto desde o início, como uma atualização para aprimorar os recursos da blockchain. Assim toda a comunidade, liderada pelos principais desenvolvedores, seguiria para a nova cadeia.

Assim, a antiga cadeia deixa de existir e vale lembrar que esse tipo de fork não acarreta na criação de uma nova moeda.

Um exemplo seria o que aconteceu recentemente com a Ethereum em Constantinople, onde houve uma atualização consensual e todos atualizaram para a nova cadeia.

Em um hard fork planejado, há um consenso dos participantes da rede. E todos atualizam voluntariamente seus softwares para a nova versão da cadeia.

Soft Fork

Assim como um hard fork, um soft fork também é uma atualização de software. Porém diferente do hard fork, essa atualização é compatível com versões anteriores. Isso significa que os participantes que não atualizaram para o novo software ainda poderão participar da validação e verificação das transações.

Em um soft fork as mudanças são de consenso de toda a comunidade. Aqui os usuários podem continuar executando os nós antigos, que receberão blocos criados por novos nós que vão atuar de acordo com as novas regras implementadas pela versão atualizada.

Esse tipo de fork requer que apenas a maioria dos mineradores atualize o protocolo para apoiar as novas regras, ao contrário de um hard fork que requer que quase todos os nós atualizem e concordem com a nova versão. 

soft fork

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O futuro da China com Blockchain

Apesar da relação de amor e ódio da China com blockchain e cripto, parece que o país terá um papel importante no futuro dessas tecnologias.

Isto porque, apesar da perseguição com o Bitcoin e criptomoedas, a China está investindo na tecnologia por trás dele, a tecnologia blockchain. Além disso alguns dos maiores nomes da indústria cripto, vêm da China, como Jihan Wu, fundador da Bitmain, maior mineradora de Bitcoin do mundo.

Justin Sun e Changpeng Zhao CZ, são outro dois grandes nomes da indústria, CZ é fundador de uma das maiores exchanges de cripto do mundo, a Binance. Justin Sun é fundador da Tron, uma das 10 principais criptomoedas atualmente.

Mineração

A China se tornou conhecida pela mineração de Bitcoin, graças aos preços de eletricidade, à disponibilidade de hardware e ao tamanho e estabilidade dos pools de mineração locais. No auge as mineradoras chinesas chegaram a produzir 95% de todo Bitcoin e atualmente a produção está na faixa de 70% da rede Bitcoin.

Esta queda aconteceu depois que o governo chinês focou nos pools de mineração como alvo e reduziu o fornecimento de eletricidade. A Comissão Econômica e de Informação do país disse que as operações de mineração não colaboravam com a economia do país além de consumir um alto volume de eletricidade.

Porém, independente disso, a Bitmain continua crescendo. A empresa produz chips ASIC, que são usados para a mineração de criptomoedas e atualmente a maior parte da receita da empresa provém da venda de plataformas de mineração. Aliás, a Bitmain recentemente expandiu para os EUA.

Investimentos em blockchain

Você provavelmente já ouvi falar no Alibaba, basicamente a Amazon da China. A empresa está investindo na tecnologia blockchain, e levando em consideração que no final de setembro de 2018 o valor de mercado do Alibaba atingiu 390 bilhões, e assim a empresa se tornou a mais valiosa da China e top 10 do mundo, o Alibaba investir em blockchain é muito significativo.

No ano passado, em uma lista do iPR Daily, que classifica as organizações globais pelo número de patentes arquivadas relacionadas a blockchain, o Alibaba ficou em primeiro lugar, passando a IBM.

O People Bank of China, maior banco chinês, também está investindo na tecnologia blockchain. Os testes blockchain do banco se estenderam por outros bancos chineses incluindo o Bank of China.

O banco também está planejando criar sua própria criptomoeda, segundo seu vice-governador, Fan Yifei, a nova criptomoeda iria substituir o dinheiro no país. Apesar de ainda não existir nada concreto, há especulações de que uma cripto apoiada pelo governo chinês teria o potencial para ser maior que o Bitcoin.

Pagamentos móveis

O cenário é favorável para a China avançar em cripto e blockchain, os pagamentos móveis são muito populares no país. Com o WeChat Pay e o AliPay, até os serviços mais simples são pagos eletronicamente.

Desta forma, faz muito sentido que os consumidores chineses passem a usar criptomoedas no cotidiano com facilidade.

Segundo um estudo de 2017 da Penguin Intelligence, 92% das pessoas das principais cidades chinesas declararam usar o WeChat Pay ou AliPay como meio de pagamento principal.

Os gastos através desses serviços vem crescendo enquanto os gastos com dinheiro na China caíram cerca de 10% nos últimos dois anos, segundo o The Wall Street Journal.

Interesse do governo

Mesmo com as proibições envolvendo cripto e ICO’s, os chineses mantém seus criptoativos, o número de usuários seria de aproximadamente 3 milhões.

A estratégia do governo chinês em relação à blockchain compreende tanto o investimento no desenvolvimento blockchain, sua inovação e implementação, quanto a repressão dos sistemas blockchain que não podem controlar.

Ao mesmo tempo que há restrições no país, o desenvolvimento blockchain continua avançando. E com o governo e empresas investindo milhões na tecnologia, a China tem criado um ecossistema blockchain.

No início de 2018, o presidente da China, Xi Jinpin declarou que o governo ia comprometer 1,6 bilhão de dólares para o desenvolvimento da tecnologia blockchain no país. Enquanto vê as criptomoedas como fraude e ameaça, o governo chinês reconhece que a tecnologia por trás das criptos merece atenção.

Está claro que o governo chinês é otimista em relação ao futuro da tecnologia blockchain, a China espera que blockchain desempenhe um papel importante no futuro do país e não é segredo que eles querem dominar essa nova área.

Porém esse interesse do país em blockchain pode não ter a ver com a descentralização. A China reprimir as criptomoedas e ao mesmo tempo investir em projetos de blockchain é possivelmente uma tentativa de maximizar o controle do país sobre o ecossistema blockchain enquanto minimiza os riscos.

Com blockchain, além do país ter poder para exercer influência no exterior, a China poderia construir uma blockchain fechada que poderia controlar e corromper para seus próprios propósitos.

No mês passado, Victoria Adams, executiva da ConsenSys, escreveu:

“Uma Web 3.0 chinesa não seria uma visão aberta e transparente expressa pelos Estados Unidos, mas seria um sistema autoritário controlado pelo governo chinês. Tal blockchain permitiria que a China estabelecesse os termos da Web 3.0 e controlasse as comunicações digitais, a transferência de ativos e as supply chains globais que passam pelo sistema Belt-and-Road – potencialmente impactando seriamente os interesses dos EUA.”

Apesar das proibições, a popularidade das tecnologias emergentes na China é promissora. E diante da escala de desenvolvimento blockchain do país e nos seus robustos investimentos governamentais e corporativos, o país promete ter um grande papel na indústria blockchain nos próximos anos.

O que resta é aguardar os próximos anos para descobrir se a China vai realmente se tornar um líder global em blockchain e como o país vai usar esse poder.

 

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10 Mulheres influentes no mundo cripto para seguir no Twitter

Várias pesquisas já provaram que no espaço de cripto e blockchain os homens são a maioria.

Estatísticas do engajamento da comunidade Bitcoin por gênero:

Gráfico do Coin Dance

Mas isso não significa que não temos mulheres influentes no espaço, temos sim!

Há centenas de mulheres em todas as operações e implementações da tecnologia fazendo coisas brilhantes, mas como em muitos setores, elas não são tão reconhecidas.

Por isso, neste Dia das Mulheres criamos uma lista de 10 mulheres influentes no espaço cripto e blockchain para você seguir no Twitter.

 

1. Elizabeth Stark (@starkness)
Co-fundadora da Lightning Labs, uma startup que desenvolve protocolos para acelerar transações de cripto. A empresa desenvolveu uma implementação para o protocolo Lightning Network e para a plataforma Neutrino, que permite o uso de blockchain em smartphones. Anteriormente Elizabeth dava aulas em Yale e Stanford em cursos sobre tecnologia. Com 11,3 mil seguidores Elizabeth é uma figura que você deve seguir. Confira a palestra da Elizabeth na Blockstack Summit 2017:

 

2. Laura Shin (@LauraShin)
Jornalista de blockchain e cripto, é apresentadora do Unchained Podcast e do Unconfirmed Podcast, onde compartilha regularmente conversas com especialistas do mundo cripto. Ela escrevia para a Forbes sobre cripto e blockchain e já escreveu um livro para a Forbes eBook. Laura conhece e já entrevistou vários influenciadores do mundo cripto, tem um grande conhecimento e é uma das mulheres mais influentes do meio, com 11,5 mil seguidores. Confira a Laura Shin no TEDx:

 

3. Preethi Kasireddy (@iam_preethi)
Preethi é engenheira de software e atualmente fundadora e CEO da TruStory, plataforma para experts avaliarem o que é real e o que não é, focado em notícias do mundo cripto. Ela já trabalhou na Coinbase e na Goldman Sachs e está frequentemente escrevendo posts e compartilhando seu conhecimento com a comunidade cripto. Preethi tem um grande conhecimento teórico e prático em blockchain e com 67,1 mil seguidores, divide seu conhecimento com o público de maneira fácil de assimilar.

 

4. Meltem Demirors (@Melt_Dem)
Professora no MIT e em Oxford, Meltem atualmente é diretora de estratégia da CoinShares, empresa de administração de investimentos. Ela é gerente de ativos digitais e investidora de cripto com uma experiência única em finanças e criptomoedas baseadas em blockchain e legacy. Já atuou como vice-presidente de desenvolvimento do Digital Currency Group, onde gerenciou 110 empresas de investimento no espaço blockchain e cripto. Com 78,7 mil seguidores, Meltem não hesita em compartilhar seu ponto de vista sobre os atuais acontecimentos no setor.

 

5. Pamela Morgan (@PamelaWJD)
Advogada, educadora, empreendedora e autora, Pamela compartilha suas ideias no Medium. É fundadora da Third Key Solutions, agência de consultoria que oferece serviços para empresas que querem usar cripto em seus negócios. Autora do livro Planejamento Hereditário de Criptoativos: Um Guia Simples para Proprietários, ela começou a focar em leis de criptomoedas em 2014, aconselhando vários clientes. Com 11 mil seguidores, Pamela está sempre interagindo e aceitando pensamentos para seu próximo livro. Confira sua palestra na START Summit 2017:

 

6. Kathleen Breitman (@breitwoman)
Uma das co-fundadoras da Tezos, blockchain que evolui se auto atualizando, o projeto foi a 3ª maior ICO de 2017, levantando 232 milhões de dólares em financiamento. Antes disso, Kathleen trabalhou para o consórcio blockchain R3, para a Bridgewater Associates e o Wall Street Journal. A revista Fortune incluiu Kathleen na lista “40 abaixo dos 40”, que avalia os empreendedores de maior sucesso com menos de 40 anos. Com 12,1 mil seguidores, ela mistura pensamentos pessoais, opiniões e eventos do mundo cripto de forma balanceada. Confira Kathleen falando sobre a Tezos:

 

7. Neha Narula (@neha)
Ex engenheira de software da Google, Neha agora é diretora da Digital Currency Initiative no Media Lab do MIT. É pioneira na pesquisa da indústria, focada em criptomoedas, tecnologias relacionadas e na solução dos principais problemas que impedem a adoção em massa. Ela é responsável por muitas coisas no desenvolvimento de blockchain, incluindo a criação de uma demo para uma máquina de venda automática com cripto que permite ao comprador pagar por mercadorias com várias moedas. Com 45,2 mil seguidores Neha é uma figura muito influente no universo cripto. Confira a TED Talk da Neha:

 

8. Galia Benartzi (@galiabenartzi)
Co-fundadora do Bancor, protocolo para smart tokens, uma das vendas de token mais bem sucedidas até hoje. Galia está no comando do desenvolvimento de negócios do Bancor e o projeto está trabalhando para repensar o futuro do dinheiro e dos ativos digitais. Ela apoia startups e fintechs e participa do Burning Man israelense. Com 4,2 mil seguidores, ela compartilha suas entrevistas e palestras nos principais eventos e as últimas novidades do Bancor, se você quer participar de eventos blockchain com mulheres nos painéis Galia é uma mulher para acompanhar. Confira a Galia no TEDx:

 

9. Linda Xie (@ljxie)
Co-fundadora da Scalar Capital, empresa de investimentos em criptoativos, anteriormente foi gerente de produtos na Coinbase. É orientadora do 0x Project, projeto de criação de um protocolo para exchanges descentralizadas. Com 55,9 mil seguidores, Linda fala sobre blockchain e cripto e compartilha pensamentos valiosos e descobertas de seus amigos do mundo blockchain.

 

10. Taylor Monahan (@tayvano_)
Fundadora e CEO do MyCrypto, uma das carteiras de Ethereum mais usadas que antes se chamava MyEtherWallet. Com 16,6 mil seguidores, Taylor compartilha suas ideias sobre os principais acontecimentos do setor e seus próprios produtos, tudo com muito humor e ironia.

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Curso Hyperledger Fabric da Finchain com 50% OFF

Mais uma vez a FinChain DLT, Blockchain & Smart Contracts traz um curso sobre Blockchain

Dessa vez com Hyperledger Fabric, módulo Blockchain permissivo para negócios do framework Hyperledger mantido pela The Linux Foundation. E hoje é o último dia para aproveitar o preço promocional de lançamento.

50% OFF até HOJE 19/02

Hyperledger Fabric é o framework blockchain do projeto Hyperledger mantido pela The Linux Foundation. Fabric provê serviços blockchain como consenso de uma forma plug-and-play usando tecnologia de containers. Chaincodes, como são chamados os Smart Contracts, podem ser desenvolvimento principalmente em NodeJS e Java.

Neste curso serão abordados os principais conceitos, características, componentes e ferramentas do Hyperledger Fabric abordando a arquitetura de uma forma prática com criação de rede com participantes executando chaincodes. Necessário experiência prática mínima com linha de comando, JavaScript e NodeJS. A prática se dará em ambiente Unix-like, recomenda-se o uso de Virtual Machine em caso de SO Windows.

Será um Bootcamp Hands-on onde serão vistos os conceitos de forma prática, abordando configurações e problemas conhecidos do framework, desenvolvendo chaincodes e ao final haverá uma rede simulando negócios entre organizações.

Carga horária: 8h
Horários: 09:00 às 18:00
Data: 16/03/2019
Local: FlowBTC – Rua Surubim, 373 – 4º andar – Cidade Monções – 04571-060 – São Paulo – SP
Instrutores: Alan Borba e Glauber Monteiro

Para se inscrever acesse: https://www.eventbrite.com.br/e/hyperledger-fabric-bootcamp-tickets-56513825373

Corra para garantir 50% OFF e as últimas vagas!!!

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Finchain se torna Technical Delivery Partner do Consórcio R3 – Release

A empresa expert em soluções em Blockchain, a Finchain, controladora da corretora FlowBTC, uma das principais do Brasil, é uma das primeiras empresas do país a se tornar um Technical Delivery Partner (desenvolvedor técnico parceiro) do consórcio R3.

Marco Vieira, CTO da Finchain, explicou o porquê do passo pioneiro e da associação com o R3:

”Acreditamos muito no potencial do R3 Corda em revolucionar como as empresas fazem negócios. Isso vale para todas as indústrias, pois apesar de ter sido projetado inicialmente para o mercado financeiro, já vemos o R3 Corda sendo utilizado em outras indústrias, especialmente supply chain e seguros.”

O consórcio R3 tem como principal objetivo criar soluções em blockchain para empresas e grandes negócios e é um dos mais importantes da indústria. Sua plataforma de desenvolvimento é o Corda e já conta com membros do porte da Amazon, Microsoft, Intel, BBVA, Itaú, PwC e outros.

Após ter 4 membros de sua equipe certificados em todos os níveis da plataforma, Marco acrescentou:

“Desde o último trimestre do ano passado, estamos sendo muito consultados por empresas querendo criar soluções utilizando Blockchain/DLT. Após o hype e muita expectativa, acho que finalmente está chegando a hora de construir as aplicações que irão para produção.”

A empresa já realizou projetos diversos na área, com o Dynasty, fundo imobiliário tokenizado, a Ecochain, token de incentivo à reciclagem de resíduos e o Takion, primeiro utility Token emitido por uma empresa listada na B3.

finchain blockchain r3

FlowBTC vai realizar o seu 6º Meet Up, o tema da vez é Casos de Uso – Blockchain para Empresas. O evento é GRATUITO e vai trazer como convidado especial Carlos Rischioto, da IBM. Saiba como participar

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O que são dApps? Entenda os Apps descentralizados

dApps vem de decentralized applications, ou seja, aplicativos descentralizados.

São aplicativos que rodam em uma rede de computadores P2P, ao invés de um só computador. São executados por muitos usuários em um rede descentralizada de protocolos confiáveis e são projetados para evitar qualquer ponto de falha.

dApps vs Apps

Apps tem seu código salvo em uma nuvem, enquanto dApps tem seu código descentralizado e salvo no Blockchain e não são hospedados em uma plataforma centralizada como Google Play Store e etc, o front-end do dApp costuma ser hospedado em uma plataforma de armazenamento descentralizada e seu back-end em uma rede P2P descentralizada.

 

dapps
PSI – Provedor de Serviço de Internet

Vale comentar que nem todos os dApps rodam numa rede blockchain. Alguns dApps tradicionais como, Popcorn Time rodam numa rede P2P mas não no blockchain. Mas essas definições não são regras, há diferentes pontos de vista sobre o assunto. Não há uma definição exata e definitiva para dApps, por ainda ser um conceito relativamente novo.

dApps vs Smart Contracts

A maioria do front-end dos dApps usa a mesma tecnologia de um App da web convencional para renderizar a página, a diferença é que em vez de uma API se conectar a um banco de dados, é um smart contract conectado a um blockchain. Porém, alguns dApps usam servidores descentralizados para o seu front-end.

Web app: Front End → API → Database

dApp: Front End → Smart Contract → Blockchain

Basicamente um dApp é um app armazenado em uma rede blockchain, onde o smart contract é o que permite que ele se conecte ao blockchain.

Características

Para uma aplicação ser considerada um app descentralizado no contexto do blockchain, é necessário seguir algumas características como, ser open-source, dApps devem operar de forma autônoma, sem controle de uma entidade e podem se adaptar conforme o feedback e o consenso dos usuários, que devem decidir todas as alterações.

Além disso em um dApp os dados do app e os registros de operação devem ser armazenados criptograficamente em um blockchain público e descentralizado para evitar falhas.

dApps também devem usar um token cripto, que é necessário para o acesso à aplicação e para recompensar qualquer contribuição de valor aos validadores do blockchain. A comunidade deve concordar com um algoritmo criptográfico para mostrar a prova de valor.

dApps em Ação

O Bitcoin e Ethereum são considerados dApps e Ethereum é atualmente a principal plataforma para criar dApps. Com Solidity, Ethereum permite que os desenvolvedores formem smart contracts usando as ferramentas do Truffle Framework, podendo também testar seus smart contracts e implantá-los no blockchain.

Exemplos de apps descentralizados baseados em Ethereum que atingiram milhões de dólares em valor de mercado são Golem (capacidade computacional) , Augur (mercado de previsão) e Melonport (gerenciamento de ativos digitais). Esses projetos pretendem reconfigurar a economia usando a tecnologia blockchain e nos colocam mais perto de um mundo descentralizado.

Desenvolvimento de dApps

Para desenvolver um dApp, você pode seguir várias instruções e tutoriais que estão por toda a Internet, e diversas plataformas como Ethereum, EOS, Waves, Cardano, entre outras. Mas se você não é um desenvolvedor e não entende de programação isso pode ser mais difícil.

A Finchain, desenvolve soluções em Blockchain, Distributed Ledger e Smart Contracts. E faz consultoria, criação de smart contracts, blockchains privados e etc. Para saber mais clique aqui.

Quais são suas vantagens?

Uma vantagem dos dApps é sua maior segurança, já que são protegidos contra ataques e danos. Suas informações são distribuídas em um registro compartilhado, sendo assim um ataque bem sucedido é algo quase impossível de acontecer. Além disso como os dados não estão em um centro de dados, não estão vulneráveis a falhas de energia e outros defeitos semelhantes.

Apps descentralizados são uma forma rápida e eficiente de processar grandes volumes de dados. Além de ter transparência, todas as transações podem ser facilmente verificadas no blockchain público. O envolvimento da comunidade é incentivado e todos podem contribuir para a sua gestão e ser recompensado por isso, o que gera uma participação e produção mais ativa.

As diferentes dApps visam aplicar a tecnologia blockchain no seu nicho e à medida que o mundo se adapta e aprende a operar por redes autônomas e descentralizadas estaremos um passo a mais de um mundo unificado por dados compartilhados. As grandes corporações que estão correndo para garantir seu espaço nesse movimento são prova de como a tecnologia blockchain tem potencial e promete facilitar nossas vidas.

O que é um dApp? Aplicativo Descentralizado no Blockchain

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Indústria Financeira e Blockchain: cada vez mais juntos

Muito se fala de que uma das principais aplicações da tecnologia do Blockchain está relacionada ao setor financeiro. O fato é que o interesse por parte desta indústria é latente e cresce a cada período.
Segundo pesquisa da Accenture, ¾ dos bancos entrevistados já trabalham em uma prova de conceito e 90% já estudam a tecnologia.

bancos pesquisa blockchain financeira
Figura 1: Porcentagem de entrevistados explorando o uso de blockchain/DLT em pagamentos ; Figura 2: Estágio atual de adoção do blockchain pelos bancos

Desses, a grande maioria se concentra em transferências intra-bank sobre fronteiras. Remessas internacionais, pagamentos corporativos e transferências internacionais entre bancos estão recebendo menos atenção.

blockchain casos de uso indústria financeira
Principais casos de uso sendo explorados

Já a outra gigante da consultoria, a Deloitte, acredita em 5 casos de usos principais para a indústria:

Em um relatório da empresa em agosto de 2016, em conjunto com o Fórum Econômico Internacional, a empresa estudou 9 casos de usos da tecnologia relacionados a infraestrutura do mercado financeiro global.

  • Payments: Global Payments
  • Insurance: P&C Claims Processing.
  • Deposits and Lending: Syndicated Loans
  • Deposits and Lending: Trade Finance
  • Capital Raising: Contingent Convertible (“CoCo”) Bonds
  • Investment Management: Automated Compliance
  • Investment Management: Proxy Voting
  • Market Provisioning: Asset Rehypothecation
  • Market Provisioning: Equity Post‐Trade.

Inclusive, já começam a aparecer os primeiros casos de uso de Dívidas (Bonds) sendo emitidas em blockchain:

Dívidas convertidas em participações; Modelo Atual (WEF Report. 2016):

Modelo proposto com blockchain:

Principais Projetos no mundo:

  • World Bank Group / Commonwealth Bank of Australia – Austrália

O World Bank Group (instituição financeira global de investimento em reconstrução e desenvolvimento sustentável), juntamente com o Commonwealth Bank of Australia (CBA), emitiu a primeira bond criada, alocada, transferida e gerenciada totalmente utilizando DLT. O CBA é o único arranger da operação, e o World Bank emite entre US$50-60 bilhões anualmente em bonds para o desenvolvimento sustentável e tem um bom track record de inovação nesta linha.

A plataforma é privada e hospedada na blockchain da Ethereum e foi desenvolvida pelo CBA Blockchain Centre of Excellence. A infra-estrutura do World Bank para a dívida será administrada de Washington, D.C. utilizando a plataforma cloud Microsoft Azure. A Microsoft também foi responsável pela verificação e validação do segurança, escalabilidade e capacidade da rede.

O Nome da bond é “Bond-i” (“Blockchain Offered New Debt Instrument”), uma alusão à famosa praia Australiana. A firma King & Wood Mallesons ficou responsável pela estrutura jurídica da emissão e estruturação da plataforma.

Um bond de 2 anos, com pagamento de 2.2% de juros ao ano pago semestralmente. O World Bank conseguiu arrecadar A$110 Million (81 milhões de dólares) com este título de dívida. Entre os investidores, estão CommBank, QBE Insurance, First State Super, NSW Treasury Corporation, SAFA, a Treasury Corporation of Victoria e o Northern Trust.

  • Al Hilal Bank – Emirados Arábes

O banco Al Hilal, um dos principais bancos dos emirados árabes, se tornou o primeiro banco a comprar e liquidar uma Sukuk (título de dívida aceito pela religião islâmica) no blockchain.

A iniciativa foi uma colaboração entre o Abu Dhabi Global Market (ADGM), Al Hilal bank e a Jibrel Network (fintech Suíça com escritório em dubai). A operação foi realizada no mercado secundário, para transferência de uma pequena porção do título da dívida de 5 anos de 500 milhões. Foi relatado que o valor da transação foi de 1 milhão de dólares, vendido a um investidor privado

  • Oesterreichische Kontrollbank AG – Áustria

O banco OeKB utilizou a tecnologia blockchain para notarizar os dados de um leilão federal na Áustria que arrecadou 1.15 bilhões de Euros.O OKB realiza os leilões em nome da Agência de Finanças do Governo Federal (OeBFA) responsável pela gestão da dívida da república

O serviço de notarização fornece todo o caminho para verificar a autenticidade dos dados. Foi realizado pelo departamento de TI do banco, suportado pelo blockchain Ethereum.

A notarização envolve criptografia para os documentos gerarem uma única identidade, o hash, sem comprometer informações sensíveis. Isto possibilita que o documento original seja armazenado com segurança nos servidores do OeKB e a autenticidade do documento pode ser garantida.

  • Sberbank – Russia

O gigante bancário Sberbank em parceria com a gigante de telecomunicações MTS, emitiram títulos de dívidas no valor de 750 milhões de rublos (12 milhões de dólares) em um blockchain proprietária fornecida pelo National Settlement Depository (NSA) russo e hospedada no Hyperledger Fabric.

A plataforma permitiu que todo o ciclo de vida do título fosse realizado via blockchain, desde a oferta privada até o acompanhamento da performance do emissor em relação às suas obrigações com os investidores e liquidação em rublos.

  • Santander – Espanha

No dia 11 de Julho, o banco anunciou a criação da unidade Digital Investment Banking, focada na implementação da tecnologia Blockchain na transação, custódia e gestão de securities. O diretor da área, John Welman, já foi presidente da International Ripple Business Association e do Santander Labs desde 2016.

O banco, extremamente envolvido com a tecnologia, é acionista da ripple labs e implementou a solução xCurrent da Ripple para seu aplicativo de remessa internacional OnePay FX.

  • BBVA – Espanha

O banco espanhol BBVA é o pioneiro em empréstimos e linhas de crédito para empresas que utilizam blockchain. Foi o primeiro a realizar um empréstimo corporativo suportado pela tecnologia blockchain, desde a negociação até o fechamento do negócio. Estruturado em parceria com a expert de tecnologia, Indra, o empréstimo total foi de 75 milhões de Euros.

O banco firmou uma parceria com a empresa de energia Repsol para esforços conjuntos no desenvolvimento da tecnologia para soluções financeiras. O Banco utilizou a tecnologia para refinanciar uma linha de crédito com a empresa no valor de 325 milhões de Euros. O projeto utiliza o blockchain privado Hyperledger com os contratos assinados registrados na testnet da Ethereum.

Em julho, BBVA assinou um novo empréstimo com a ACS utilizando a mesma plataforma. Desta vez, no valor de 100 milhões de Euros.

  • HSBC – Inglaterra

O banco foi o primeiro a realizar uma transação global suportada pelo blockchain, em maio deste ano. O banco forneceu uma carta de crédito para a gigante agro Cargill. A transação envolveu o envio de grão de soja da Argentina para a Malásia.

Em março de 2017, já havia realizado uma prova de conceito com o Banco Central de Hong Kong nesta área.

  • Itaú – Brasil

Temos um brazuca na lista! O itaú captou 100 milhões de dólares em uma operação de crédito sindicalizado (club loan), junto ao Wells Fargo e ao Standard Chartered, utilizando Blockchain.

 

Ainda há muito a se caminhar nesta estrada, porém, os primeiros projetos já começam a aparecer e com quantias relevantes. Isto mostra a saída da fase de prova de conceito para a prova empírica. A indústria mostra um princípio de solidez, amadurecimento e emancipação do bitcoin e das criptomoedas.

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O Blockchain como alternativa sustentável

Foi divulgado recentemente pelo Estadão, que o Brasil perde R$ 3 bilhões ao ano por não reciclar resíduos. Segundo a notícia, esse valor se refere ao que poderia ter sido obtido com a reciclagem das várias toneladas de lixo que foram parar nos aterros sanitários (popularmente conhecidos como lixão).

Segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), nos últimos cinco anos foram enviados 45 milhões de toneladas de materiais recicláveis para os lixões, e esse material poderia movimentar mais de R$ 3 bilhões por ano. Isto deixa claro que o país desperdiça uma grande oportunidade econômica que vêm do lixo.

Além disso, no Panorama dos Resíduos Sólidos do Brasil, que foi divulgado pela entidade em agosto, aponta que 40,9% de todo o lixo gerado no Brasil não tem destinação correta.

O diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, acredita que a regressão do país em relação a questão de resíduos sólidos tem a ver com alguns fatores:

“De um lado, as esferas públicas não colocam as políticas sobre resíduos sólidos em suas agendas prioritárias – pelo contrário, elas passam ao largo disso. De outro, também existe uma falta de pressão por parte dos cidadãos. Enquanto o setor privado meio que espera o que vai ocorrer”

Dados de uma pesquisa do Ibope deste ano, revelaram que 98% dos entrevistados acreditam que a reciclagem é algo importante. Porém, 75% responderam que não separam seus resíduos no dia a dia. E segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 70% dentre os municípios possuem iniciativas de coleta seletiva.  

blockchain energia
Fonte: PANORAMA DOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BRASIL 2017, (Abrelpe)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos previa que, a partir de 2014, não haveria mais lixões no Brasil, porém até hoje essa meta ainda não foi alcançada.

O custo para remediar a poluição gerada em dez anos pelos resíduos não destinados corretamente já soma R$ 730 bilhões.

António Limongi França, renomado autor, palestrante, empresário com grande experiência no setor tecnológico e influenciador da tecnologia blockchain, tem um projeto de blockchain relacionado com impacto sociais, a Ecochain, estruturado pela controladora da corretora FlowBTC, a Finchain. Um projeto que visa implementar um sistema doméstico de gestão de resíduos sólidos envolvendo famílias de baixa renda, usando a tecnologia blockchain.

Sobre o projeto, em entrevista para a Intelligent Hq António disse:

“A ECOCHAIN ​​é o resultado do trabalho integrado de três grupos empresariais: o FINCHAIN, que opera nos mercados de criptografia e cadeias de blocos, Ti2Ci, focado em soluções para cidades inteligentes e LF1, especializado em inovação tecnológica e estratégias de crescimento empresarial. O primeiro produto da ECOCHAIN ​​é um sistema doméstico de gestão de resíduos sólidos envolvendo famílias de baixa renda. Esse sistema usa criptografia social e cadeia de bloqueio como suporte para garantir a integridade da informação.”

Segundo ele o projeto funciona da seguinte forma, o voluntário envia os materiais recicláveis ​​para o posto da exchange. A exchange gera o pagamento em tokens, e os envia para uma carteira. Depois de receber seus tokens, o voluntário procura lojas/empresas onde ele troca os tokens por produtos.

Esse não é o único projeto que conecta blockchain e reciclagem. Existem outros casos em diversos lugares do mundo relacionados à isto.

Casos de reciclagem e blockchain

Recereum

Protocolo que visa estabelecer uma conexão entre organizações que trabalham com reciclagem de lixo e pessoas ou empresas.

O ecossistema será engajado por meio do RCR, o token ERC-20 da empresa. O projeto almeja desenvolver a longo prazo devices nos quais consumidores possam depositar recicláveis especiais, como baterias e eletrônicos.

Plastic Bank

Organização canadense fundada em 2013, criou a Social Plastic, moeda focada em fornecer benefícios a catadores de lixo. Sua missão é reduzir a quantidade de plásticos que poluem os oceanos.

A visão do grupo é utilizar criptomoedas como forma de recompensar pessoas que estão reciclando plástico. Os recicladores poderão trocar a Social Plastic com a rede de parceiros da Plastic Bank. A utilização de criptomoedas também está relacionado ao fato de buscar incluir no sistema financeiro os catadores de lixo, que usualmente não tem acesso aos bancos.

Eles desenvolveram seu sistema via blockchain privada LinuxONE da IBM.

BCDC – RecycleToCoin

Organização que visa desenvolver projetos sustentáveis com a tecnologia blockchain. Estão lançando o BCDC Token, que terá sua funcionalidade nos projetos da empresa.

Uma das vertentes do grupo é o RecycleToCoin. Ela pretende fornecer o Token BCDC como recompensa para consumidores que reciclarem o lixo. O produto inicial será focado em garrafas plásticas e latas de alumínio. Eles estão presentes no Reino Unido, havendo alguns pontos de logística reversa no qual os consumidores poderão depositar o lixo e receberão os tokens.

Cycled

Eles se definem como: Uma empresa que adapta o mecanismo de incentivos do blockchain para que pessoas sejam encorajadas a manter seus recicláveis limpos, para assim tornar a reciclagem mais efetiva.

Os consumidores utilizam o aplicativo da empresa para se conectar instantaneamente com coletores de lixo em troca de tokens. Após recolher os produtos na casa dos consumidores, os coletores de lixo realizarão o trabalho de reciclagem e venderão os materiais em troca dos CycledTokens. O enfoque é uma economia circular que diminua a poluição e empodere a população local.

Casos de Energia Renováveis e Blockchain

Power Ledger

Protocolo que permitirá pessoas ou organizações a realizarem compras e vendas de energia solar através da plataforma descentralizada, com a utilização do POWR token. Assim, proporcionará um comércio P2P de energia solar.

O projeto captou aproximadamente 13 milhões de dólares. Hoje, detém valor de mercado de aproximadamente 70 milhões de dólares.

SunContract

Plataforma que conecta produtores de energias e consumidores por meio de um protocolo baseado em contratos inteligentes. A visão da SunContract é desenvolver uma rede global de energia baseada em energias renováveis através da digitalização da eletricidade.

Casos diversos de Sustentabilidade e Blockchain

Ifoods Chain

Baseado em Blockchain, IOT e AI; Ifoods é uma empresa chinesa que desenvolveu uma plataforma visando a supervisão de toda cadeia de produção de alimentos, a fim de garantir segurança alimentar para os consumidores.

Eles utilizam tanto sistemas distribuídos para garantir as informações necessários dos alimentos, quanto devices proprietários que mensuram qualidades dos alimentos.

ClimateCoin

Empresa desenvolveu um token baseado no Ethereum para que qualquer pessoa possa participar da luta contra a mudança climática através dos créditos de carbono. Cada token lançado pela companhia é lastreado em um crédito de carbono. Além disso, a empresa considera como um investimento, pois os créditos de carbono tem a tendência de aumentar de valor ao longo dos próximos anos.

Ecocoin

Protocolo que pretende distribuir tokens a medida em que pessoas realizem ações sustentáveis. Pretendem criar um sistema de incentivos para ações como: plantar árvores, utilizar energias renováveis, usar bicicleta ao invés de carros, etc.

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Blockchain e eSports – dois mundos semelhantes cada vez mais próximos

A tecnologia mais falada no momento é a tecnologia blockchain. Muitos acreditam que ela será revolucionária, assim como foi o surgimento da internet.

Segundo o Criptoeconomia, o blockchain não apenas altera as normas de diversos setores, como também desafia as organizações a repensarem como implementar novos projetos. O portal, inclusive já abordou os usos dessa tecnologia, no campo financeiro, musical, alimentícios, de recursos humanos e também sua relação com a indústria gamer.

Já postamos anteriormente aqui no Blog da Flow a relação de criptomoedas com games. É importante frisar que a indústria de eSports (competição profissional de videogame em tempo real)  tem crescido muito e ganhado cada vez mais atenção (assim como blockchain).

O mundo dos games teve contato com as criptomoedas assim que elas surgiram, isso mostra como a indústria gamer está sempre à frente das novas tecnologias. Sendo assim, em relação ao blockchain não poderia ser diferente, a tecnologia tem ganhado espaço no mundo gamer e atualmente já temos várias plataformas baseadas em blockchain.

A plataforma de eSport, FirstBlood, atraiu em poucos minutos, 5,5 milhões de dólares com o lançamento da sua ICO. Temos exemplos também de outros projetos relacionados ao mundo gamer, como o Skincoin, Round, MobileGo e o Peerplace.

E não para por aí, empresas como a MyDFS permitem que os usuários recebam tokens de acordo com o seu desempenho no jogo, além de permitir também que os jogadores apostem na perfomance de outros jogadores. E além disso, a plataforma MyDFS não foi criada apenas para os gamers, mas também para os usuários que querem contratar jogadores profissionais para ganhar uma liga de fantasia.

O CEO do projeto FLUX, Oleksandr Sushko, disse para o Medium:

“Entendemos que a tecnologia blockchain é o futuro que já chegou, quer você queira ou não e nós temos que aceitar isso. Por exemplo, o mundo dos games está agora à beira de uma transformação, porque os novos projetos baseados em blockchain estão mudando as regras do jogo”

De acordo com o Criptoeconomia, o projeto FLUX é um projeto ucraniano voltado para jogos com ambições gigantescas. A plataforma pode ser definida como um serviço de matchmaking que permite aos jogadores competirem uns com os outros, tendo uma premiação estabelecida para cada jogo.

Os recursos exclusivos da plataforma possibilitam que os desenvolvedores de jogos online competitivos adicionem seus produtos à plataforma FLUX, e assim eles ficam disponíveis para a competição. Com isso, os desenvolvedores recebem 50% do lucro da plataforma em cada sessão do seu jogo.

O gerente de produtos da FLUX frisou:

“Cada jogo competitivo pode ser monetizado. Estamos interessados em ajudar os jogadores e desenvolvedores a ganharem juntos, pois um não se beneficia sem o outro. O objetivo principal é criar uma plataforma global que permite que todos ganhem conosco, seja você um player, um desenvolvedor, um comerciante ou streamer”

Tendo tudo isso em mente e visando estimular uma maior aproximação entre o mundo cripto e o mundo gamer, a FlowBTC se tornou a primeira corretora brasileira a patrocinar uma equipe de E-Sports, a Encore, que é uma das principais equipes do segmento. E em Setembro, foi a primeira exchange brasileira a patrocinar um campeonato de games online. A competição realizada foi do jogo PLAYERUNKNOWN’S BATTLEGROUNDS, e teve cerca de 150 participantes, além de ter tido uma premiação de R$ 1.000,00 em Bitcoin.

Já ficou claro que o mundo gamer e o mundo cripto estão conectados e crescendo exponencialmente, as criptos vieram ao mundo gamer para acrescentar. eSports e Blockchain tem ganhado muita atenção e juntos os dois com certeza podem crescer cada vez mais.

 

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Blockchain é uma alternativa para a privacidade dos dados de pacientes

Blockchain pode permitir que as pessoas compartilhem seus dados – ainda detendo o controle sobre eles.

Uma das ferramentas mais poderosas de inteligência artificial é a utilização de modelos de Machine Learning. Esse tipo de sistema analisa bases de dados robustas, aprende com os mesmos e identifica padrões. Quanto mais informações estiverem na amostra, mais exatos os resultados estimados estarão. Também conhecida como Aprendizado de Máquina, esse método está oferecendo grandes evoluções em áreas como diagnóstico de doenças, fato que gera euforia e desafios para pesquisadores como Dexter Hadley.

Médico e Biólogo Computacional da Universidade da Califórnia, ele acredita que a Inteligência Artificial pode realizar um trabalho de diagnóstico para o câncer de mama muito superior ao realizado por médicos atualmente. Atualmente, o método padrão de identificação do câncer de mama é a mamografia, sendo que aproximadamente 1 a cada 4 cânceres não são detectados por meio deste exame.

Alcançar os níveis de excelência que possam vir a superar o diagnóstico dos médicos, é uma tarefa em que necessita de grandes amostras para aperfeiçoar os algoritmos de Machine Learning. E é justamente no desafio de captar informações sensíveis como dados de saúde que o blockchain pode ajudar.

Nos últimos anos, vimos diversos escândalos sobre empresas, países ou organizações que realizaram uso indevido de dados privados. Isso trouxe à tona o debate sobre como e quando se deve usar informações pessoais, o que também proporcionou um endurecimento das leis sobre a utilização desse tipo de ativo.

Sob qualquer tema (especialmente em Inteligência Artificial), existe uma dualidade constante. Para tudo que é positivo, há consequências negativas. O dilema da sociedade atual está no fato que diagnósticos mais precisos só serão alcançados se tivermos a utilização de grandes amostras de dados médicos para que os algoritmos de Machine Learning possam ser aperfeiçoados. E essas informaçõe são privadas e sensíveis, então é preciso encontrar um equilíbrio para que os pacientes tenham algum controle.

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Voltando a Hadley.

O grupo de estudo se debruçou justamente sobre esse obstáculo: Como faremos para obter um número tão grande de dados que respeitem a privacidade da mulher?

Dado esse problema, Hadley criou uma plataforma chamada de Breast We Can, na qual qualquer mulher que tenha feito mamografia (nos USA, são realizadas 40MM desses exames por ano) ou outro tipo de análise de imagem poderá compartilhar com as equipes de pesquisa.

A ideia é que, quanto mais mamografias fornecidas, mais efetivo será o diagnóstico de câncer de mama para toda sociedade. O empoderamento à paciente ocorre pelo fato do compartilhamento ocorrer na blockchain e o protocolo permitir que as mesmas possam ter o controle sob seus dados, podendo cancelar caso as convenham.

Essa solução soma-se a um crescente número de startups e cientistas que estão utilizando blockchain para que o mercado de compartilhamento de laudos médicos, registros hospitalares e dados genéticos se torne mais equilibrado. Assim, as equipes de pesquisa poderão treinar seus algoritmos de Machine Learning, captando dados de forma em que respeite a privacidade dos pacientes.

Segurança dos Dados

Estudos mostram que aproximadamente 20% de todos os dados presentes no mundo foram coletados nos últimos 2 anos. O Facebook já coletou desde sua criação 300 petabytes de dados pessoais desde o início das suas operações, o que representa mais que a quantidade de dados coletados pela biblioteca do congresso americano por mais de 200 anos.

Apesar dos dados se tornarem um dos ativos mais valiosos na nossa economia atual, há uma crescente preocupação pública sobre o uso dessas informações. Organizações centralizadas utilizam grandes quantidades de dados pessoais e sensíveis, praticamente sem nenhum controle dos usuários.

Um exemplo de mau uso da informação sensível foi o caso Deep Mind, empresa pertencente ao Google. O sistema nacional de saúde dos Reino Unido permitiu o acesso ao histórico de 1.6 milhões de pacientes sem o consentimento dos detentores dos dados. Informações incluíam nomes e laudos documentados. Para se ter ideia, todo o histórico de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis do Reino Unido foi exposto para esta empresa.

Hoje, principalmente para área da saúde, em muitos países, as leis de privacidade dificultaram a obtenção de informações sensíveis para pesquisadores e empresas de tecnologia. Apesar de ter o lado positivo de preservar as liberdades individuais, isto acaba por prejudicar o desenvolvimento de sistemas que poderiam otimizar o diagnóstico de doenças, como por exemplo o modelo criado por Hadley.

Blockchain como Alternativa

Como citado acima, há diversas organizações focadas em criar modelos que permitam que empresas utilizem dados oferecendo algum tipo de benefício ou controle ao proprietário. Um exemplo é a Nebula Genomics, liderada pelo renomado professor de Harvard e do MIT, o geneticista George Church.

Sua startup pretende vender o serviço de sequenciamento de genoma por menos de 1000 dólares e adicionar os dados no blockchain por meio do Nebula Token. A ideia é transferir o poder da propriedade dos dados para os consumidores, dando a opção de venda das próprias informações em troca de dinheiro ou também armazenar seu genoma sem compartilhar com outras empresas.

Seus concorrentes, 23andMe e Ancestry DNA, vendem os dados dos clientes para grandes farmacêuticas ou companhias de pesquisa por milhões de dólares, sem que os clientes tenham qualquer tipo de benefício ou controle.

Outra empresa que vem trabalhando de forma semelhante à Nebula é a EncrypGen. Ela promete auxiliar pessoas a venderem seu DNA em troca de criptomoedas. Se descrevem como a Amazon do material genético, criando um marketplace em que consumidores possam encontrar interessados nesse tipo de informação. Além disso, os clientes podem compartilhar seus dados com as empresas ou grupos de pesquisa que estão na plataforma de forma segura. Por ser via blockchain, é possível aferir se o destinatário é o mesmo que o paciente desejou vender o dado.

Podemos concluir que a sociedade necessita entrar em consenso no que diz respeito aos dados. É preciso que as pessoas os compartilhem para que a medicina possa salvar mais vidas através de diagnósticos mais eficientes (que em muitos casos viriam por mecanismos de análise extensiva de dados). Ao mesmo tempo, é uma liberdade individual e não pode deixar que as pessoas não tenham nenhum controle sob esse bem.

Mais uma vez a blockchain apresenta-se como um possível mediador desse problema moderno. Quem sabe, no futuro, compartilhar nossos exames médicos possa ser até uma parte da nossa renda.

 

MAIS INFORMAÇÕES:AI researchers embrace Bitcoin technology to share medical data . NATURE VOL. 555 PAG. 293 2018

 

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