Notícias da Semana – 15 a 21 de junho

Os Caixas eletrônicos de Bitcoin ultrapassam mais de 8.000 em todo o Mundo

De março para cá, o número de BTMs, como é chamado os caixas eletrônicos de Bitcoins, saltou de 7000 para 8000. 

Isso mostra a crescente demanda pública por criptomoeda, de acordo com o recurso de monitoramento – CoinATMRadar, existem 8.208 BTMs em 73 países… 

Mas claro, a maioria delas nos Estados Unidos, contando com mais de 6.000 deles. Os caixas eletrônicos permitem a compra e venda de Bitcoin e Altcoins por dinheiro.

 A expansão da rede Lighting Network ao redor da África

O mapa de nós da Rede Lighting Network, em que o Bitcoin opera está espalhado ao redor do globo, mas sabemos que a maioria encontra-se nos Estados Unidos e na Europa. 

Ao todo no Continente Africano, parece ter 8 nós. E para mudar essa situação, o empresário Chimezie Chuta criou um Kit DIY chamado SpaceBox, que ele espera expandir o uso da tecnologia. 

O KIT conta com um Raspberry Pi que roda um software da Lightning nodes e o principal um Painel Solar, já que grande parte da população não tem acesso a eletricidade. 

Land Rover reconhece importância históricas da rede Bitcoin 

Em uma propaganda de 50 anos, onde mostra os seus carros e correlaciona cada data de lançamento com um fatos históricos, a empresa em um tweet de 17 de junho, incluía a criação da rede do Bitcoin. 

Entre os anos 200, o anúncio dizia: “A rede Bitcoin é criada”, no ano de 2009. 

O comercial da Land Rover mostra mais um sinal de crescente reconhecimento do Bitcoin pelo público em geral.  

Agora saindo do Bitcoin e falando um pouco do Ether  

Dataprev busca especialista em Ethereum 

O governo, através da Dataprev, em um aviso de consulta pública, busca um especialista na tecnologia. 

O tema é “identificar possíveis alternativas para a Contratação de Suporte Técnico para tecnologia Blockchain Ethereum”. 

O Dataprev é um pilar do governo 4.0, e considerando o possível envolvimento com a rede Ethereum, visa aumentar a transparência em suas relações. 

Outras notícias que foram destaque na semana:  

  Fundo Público – FUNTTEL –  aprova aplicações em blockchain para telecomunicações. A previsão de desenvolvimento da plataforma acontecerá ainda neste ano e em 2021. O valor total disponibilizado pelo fundo para a blockchain será de aproximadamente 2 milhões e 700 mil reais.

  Empresa de pagamentos dos Estados Unidos – BitPay – lançou um cartão de débito pré-pago em parceria com a Mastercard, onde você pode gastar e pagar usando suas Criptomoedas.

A Deloitte, em pesquisa recente, mostrou que 40% dos entrevistados das principais empresas de tecnologia do mundo atualmente têm blockchain em produção e que quase 90% pensam que a tecnologia se tornará mais importante nos próximos três anos. 

O novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas – o PIX –  já conta com aproximadamente 1000 empresas cadastradas que estão testando a nova função. Ela visa substituir o TED e DOC.   

Apple e Google incluíram nas suas Stores um aplicativo que usa a rede Ethereum para comprar possível vacinação contra a Covid -19.

CriptoResumão da semana

As notícias desta semana evidenciam o envolvimento crescente de grandes instituições com criptomoedas e blockchain

Bancos da Suíça começam a oferecer serviços com criptomoeda 

Os novos bancos que passam a contar com serviços de negociação e custódia são o Marki Baumann e o Incore Bank. 

Com a aprovação do regulador financeiro da Suíça, ambos os bancos poderão ofertar os serviços. 

Marki Baumann irá inicialmente negociar as principais criptomoedas – já conhecidas na FlowBTC como o Bitcoin ,Bitcoin Cash, Ethereum, Litecoin e Ripple.

Microsoft, IBM e Nasdaq firmam parcerias

As três gigantes, com a participação de outras empresas, se uniram para criar a Aliança InterWork. 

O objetivo dessa aliança é criar padrões para criação de aplicativos distribuídos, entre eles contratos e tokenização de itens de valor. 

Dessa forma a aliança pretende ser útil para todas as empresas que tiverem dificuldades em criar um token. 

Bolsa de Valores da Alemanha deverá negociar Bitcoins ainda este mês 

Um movimento muito esperado no mundo das criptos é negociar no mercado tradicional. Em breve será possível, no mercado regulamentado da Bolsa de Valores de Frankfurt através de uma ETN. 

O CEO da ETC Group, Bradley Duke citou – “Com esse movimento, o “BTCE” – que será o nome do ativo – visa trazer mais transparência e a proteção dos investidores que reguladores e investidores institucionais precisam para o mundo Bitcoin.”

O objetivo logo depois de operacionalizar o BTCE em frankfurt é expandir para os outros mercados Europeus. 

Emissão de Tether influencia o preço do Bitcoin? Entenda!  

Há um boato no mercado de criptoativos sobre o preço do Bitcoin ser manipulado pelo Tether, empresa responsável pela emissão da stablecoin USDT.

Funciona mais ou menos assim: quando há emissão da stablecoin, boa parte dos investidores de Bitcoin ficam em alerta; a expectativa é que a emissão de USDT seja para atender a demanda de uma grande ordem de compra.

Uma grande ordem de compra, por sua vez, causa um aumento no preço. Desta forma, o que os investidores fazem é antecipar esse movimento e comprar o BTC “barato” – para vendê-lo na alta.

Ethereum pode valorizar com a atualização da rede 2.0

A atualização do protocolo Ethereum poderá valorizar a moeda. O algoritmo de mineração passará a ser prova de participação. 

Porém para participar da prova, os usuários devem ter 32 Ethers na carteira, o que analistas indicam que haverá uma pressão de compra e possível valorização. 

Desta forma, o cenário apresenta dois benefícios: possibilidade de participar do programa de prova de participação; e a possibilidade de lucrar com o aumento.

Veja abaixo outros destaques da semana:

→ Uma empresa, construtoras de casas no Japão, está preparando contratos inteligentes desenvolvidos com tecnologia blockchain. 

→ Cartório da Paraíba realiza 1º casamento online com registro em Blockchain. 

→ Máquinas da Coca-Cola na Austrália e Nova Zelândia passam a aceitar criptomoedas. 

→ Câmara Brasileira do Livro lança novos serviços com uso de Blockchain. 

→ Louis Vuitton registra patente para e-commerce em blockchain no Brasil. 

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Criptomoedas e Blockchain: Notícias da semana

As notícias do universo das criptomoedas e blockchain em um vídeo rápido para você ficar atualizado sem gastar muito tempo. Nesse vídeo:

  • O Banco Central vai bloquear Criptomoedas?
  • CEO do Ripple tem reunião com presidente do Banco Central. O que vem por ai?
  • Startup uruguaia que usar blockchain para rastrear cultivo e consumo de maconha
  • Evento do Cade reforça importância da tecnologia Blockchain nos bens de consumo.

O que é Proof of Stake (PoS)?

Você já ouviu falar em Proof of Stake ou PoS?

Uma das partes mais importantes do Blockchain é o mecanismo de consenso que permite duas partes desconhecidas ou até mesmo concorrentes cheguem a um acordo sobre o estado atual da rede. Em outras palavras e sendo mais específico, é um grupo de computadores que recebe informações da rede e através do consenso, determina se aquela informação ou transação é válida ou não.

Antes de entrarmos em Proof of Stake vamos primeiro rever o conceito de Proof of Work que nasceu como a base do Bitcoin em 2009, criado por Satoshi Nakamoto.

O Proof of Work (PoW) ou Prova de Trabalho – é o mecanismo de consenso mais comum da Blockchain, pois a criptomoeda mais utilizada do mercado, o Bitcoin, usa este mecanismo. O Proof of Work resolve o problema de consenso da rede porém ela traz problemas associados ao uso intensivo de poder computacional e um  alto consumo de energia. Todos os validadores da rede utilizam um alto poder computacional de suas máquinas mineradoras para vencer o desafio de geração do próximo bloco no menor tempo possível.

Por mais que esse mecanismo de consenso tenha se provado seguro e robusto nos 10 anos de existência do Bitcoin ele gerou grande questionamento na comunidade. Uma das maiores críticas ao Proof of Work tem a ver com a perda ou desperdício de recursos. Assim que um minerador vence o desafio e gera um bloco, todos os outros participantes param de tentar resolver o desafio e partem para um novo desafio para gerar o próximo bloco. Então todo o esforço de poder computacional e o custo elevado de energia dos outros participantes são desperdiçadas.

Para aprender mais sobre proof of work veja o nosso vídeo que já tem quase 100 mil visualizações no YouTube: 

O que é Proof of Stake?

O Proof of Stake (PoS) ou Prova de Participação – Tem um mecanismo de consenso um pouco diferente, pois o sistema faz a escolha do validador (chamado de nó) através de um sorteio, para a geração de novos bloco. A probabilidade de um nó ser sorteado pode ser influenciada pela quantidade de moedas que ele disponibiliza em Stake (uma espécie de Fundo).

Porém, no método de sorteio de blocos os nós são selecionados após uma inspeção na rede, selecionando os nós que possuem dois fatores importantes: baixo poder computacional e grande quantidade de moedas em stake. Antes de se candidatar para gerar um novo bloco.

É importante mencionar que no sistema de Proof of Stake, os blocos não são minerados e sim forjados e as criptomoedas que usam o Proof of Work como método de validação, recompensam os mineradores com novas moedas geradas. Por outro lado, o Proof of Stake usa as taxas de transação para recompensar os nós que validam cada bloco.

Como no Proof of Work, o Proof of Stake gerou questionamentos nas comunidades, pois este mecanismo permite que os nós possam validar mais de um ramo da rede (gerando o famoso FORK), com o objetivo de arrecadar taxas de vários blocos gerado em ramos distintos. E também, o Proof of Stake permite aumentar eventual concentração de riqueza, dado que, quem possui mais moedas tem mais chance de ser sorteado para criar um novo bloco. Esse são alguns dos questionamentos levantados sobre este mecanismo de consenso.

Vitalik Buterin, idealizador da Ethereum disse que é necessário criar mecanismos de punição para os nós que não seguem a cadeia de blocos principal. Ele propõe um algoritmo chamado Casper com a finalidade de criar um checkpoint a cada 100 blocos criados, nos quais os nós participantes votaram para definir qual é a cadeia de blocos principais. Isso não elimina a possibilidade de criar cadeias secundárias mas garante a segurança da cadeia principal, pois se dois terços da rede forem honestos, é possível saber com precisão qual a cadeia principal. Além disso o algoritmo Casper penaliza com perda de moedas dos nós que não seguem as Regras e tentam manipular a rede.

Bom pessoal, isso é apenas um pequeno resumo sobre esses dois mecanismos que ainda são muito discutidos nas comunidades e que ainda precisa ser bem estudados.

Grandes indústrias que serão transformadas por Blockchain

A tecnologia blockchain pode otimizar diversos setores e tem sido explorada por governos e indústrias. Muitos países estão se atualizando nesse ecossistema, investindo na conscientização e na adoção de blockchain para garantir mais eficiência e segurança.

É importante frisar que o setor bancário não é o único que pode ser afetado pela tecnologia blockchain, existem vários outros setores que também prometem ser transformados com blockchain.

Segundo o Worldwide Semiannual Blockchain Spending Guide da International Data Corporation (IDC), em 2019 é esperado que empresas gastem cerca de 2,9 bilhões de dólares com a tecnologia blockchain, número bem maior que o registrado em 2018. A IDC espera que os gastos com blockchain cresçam bastante de 2018 até 2022.

À medida que as empresas usam blockchain para aumentar a transparência e a veracidade em todo o ecossistema de informações digitais, elas aumentam a conscientização sobre a tecnologia em diferentes setores.

Bancária

O setor bancário tem utilizado muito a tecnologia blockchain. A tecnologia agiliza funções de back office e contratos, permite mais precisão e facilita o compartilhamento de informações no setor.
O uso de blockchain pode cortar valores altíssimos de custos em intermediários.
O banco suíço UBS e o banco Barclays do Reino Unido, já utilizam blockchain nas suas funções. Recentemente o Barclays investiu na Crowdz, uma startup de pagamentos B2B baseada em blockchain que auxilia empresas a coletar pagamentos e automatizar faturas digitais.
Blockchain também pode reduzir o custo de transações internacionais, que segundo a McKinsey representou cerca de 27% da receita global de transações em 2017.
As transferências internacionais que antes eram custosas e demoravam dias, podem ser feitas em algumas horas com blockchain.
Grandes bancos como o Santander, Itaú e JP Morgan já estão investindo na tecnologia.

Votação

Eleições exigem autenticação da identidade dos eleitores, registros seguros e confiáveis de votos e etc. Com blockchain, é possível lançar, rastrear e contar votos, eliminando os erros humanos e a fraude eleitoral.
Com o sistema baseado em blockchain os governos e os eleitores teriam uma trilha de auditoria verificável, garantindo que nada fosse modificado, removido nem adicionado.
Uma startup de votação blockchain, Follow My Vote, lançou a versão alfa de sua solução de votação blockchain de ponta a ponta.
Uma organização chamada Agora, é um ecossistema de votação baseado em blockchain que permite que qualquer pessoa em qualquer lugar vote online a partir de um dispositivo digital de maneira totalmente segura. A plataforma foi testada em uma capacidade limitada durante as eleições de 2018 em Serra Leoa e mostrou resultados próximos aos das contagens oficiais.

Energia

Esse setor é altamente centralizado e assim como em outras indústrias, DLT poderia minimizar ou eliminar os intermediários.
Startups como a Transactive Grid – uma joint venture entre a LO3 Energy e a Consensys, da Ethereum, estão repensando o processo tradicional de troca de energia.
A Transactive Grid usa a tecnologia blockchain da Ethereum para permitir que os clientes realizem transações em esquemas descentralizados de geração de energia, permitindo gerar, comprar e vender energia para seus vizinhos.
Outras empresas também recorreram ao blockchain como caminho para fornecer acesso a energia renovável. Duas grandes empresas espanholas de energia, a Acciona Energy e a Iberdrola, estão usando blockchain para rastrear as origens e certificar que a energia está limpa.

Saúde

As instituições de saúde sofrem com a incapacidade de compartilhar dados entre plataformas com segurança.
O uso da tecnologia blockchain pode permitir que hospitais, pagadores e outras partes compartilhem o acesso a suas redes sem comprometer a segurança e a integridade dos dados.
O compartilhamento de dados entre os provedores pode trazer maior probabilidade de tratamentos eficazes e aumentar a capacidade geral dos sistemas de assistência médica para oferecer atendimento com um bom custo-benefício.
A startup Gem está usando a tecnologia blockchain baseada em Ethereum para criar uma infraestrutura de compartilhamento de dados universal e segura para o espaço e lançou a Gem Health Network, uma rede blockchain para as empresas globais no setor da saúde.
Uma outra startup blockchain, a Tierion, construiu uma plataforma para armazenamento e verificação de dados da saúde. A Gem e a Tierion recentemente fizeram uma parceria com a Philips Healthcare no Philips Blockchain Lab.

Varejo

Atualmente no sistema de varejo a confiança dos consumidores está ligada a confiança no mercado onde estão comprando.
Com blockchain é possível descentralizar essa confiança, permitindo que ela fique mais nos vendedores em várias plataformas do que nos próprios sites.
Startups como o OpenBazaar estão desenvolvendo utilitários de blockchain descentralizados para conectar compradores e vendedores, sem um intermediário e as cobranças associadas. O OpenBazaar opera como uma rede peer-to-peer de código aberto para os comerciantes, sem taxas e sem restrições sobre o que pode ser vendido.
No OpenBazaar, os clientes compram mercadorias usando até 50 criptomoedas e os vendedores são pagos em Bitcoin. Todos os dados associados são distribuídos pela rede global em vez de armazenados em um banco de dados central.
A Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH) criou uma plataforma com a Microsoft e a startup de blockchain ConsenSys para autenticar bens de luxo através de blockchain, a AURA. A plataforma permite que os clientes rastreiem seus produtos desde o design até a distribuição. Para a marca, a plataforma adiciona proteção contra fraudes e produtos falsificados.

Farmacêutica

Apesar do foco do setor em inovação e resolução de problemas, ainda há muita burocracia no setor farmacêutico.
Blockchain pode criar um sistema mais inteligente, trazendo mais inovação, produção melhor regulada e uma melhor segurança de dados médicos.
Relatórios e pesquisas publicados através de um sistema blockchain teriam um registro permanente de sua existência, impedindo que outros reivindiquem como seu.
No caso dos medicamentos, blockchain ajuda a impor uma produção mais segura, permitindo que os fabricantes entrem rapidamente em contato com os varejistas para diminuir o impacto de medicamentos inseguros aos pacientes e as finanças do negócio.

Caridade

Para quem faz doações de caridade, blockchain permite rastrear com precisão para onde as doações estão indo, quando chegaram e etc.
Assim, blockchain pode levar mais transparência em torno das doações de caridade impedindo desvios e ineficiências organizacionais.
A BitGive Foundation, é uma instituição de caridade baseada em bitcoin que usa blockchain para dar aos doadores mais visibilidade do recebimento e do uso dos fundos.
A empresa lançou uma versão beta do GiveTrack, uma plataforma de doações multidimensionais baseada em blockchain que fornece a capacidade de transferir, rastrear e fornecer um registro permanente de transações financeiras de caridade em todo o mundo. Com o GiveTrack, as instituições de caridade podem gerar uma confiança maior com os doadores.

Educação

As credenciais acadêmicas tem que ser universalmente reconhecidas e verificáveis. Esse processo é manual, feito em papel e necessitando de uma verificação caso a caso.
A implementação de blockchain nesse setor pode agilizar os procedimentos de registro e verificação, reduzindo falsas reivindicações de créditos educacionais.
A Sony Global Education desenvolveu uma plataforma educacional em parceria com a IBM que usa blockchain para proteger e compartilhar registros de alunos.
A Learning Machine, startup de software, colaborou com o MIT Media Lab no lançamento do Blockcerts, que fornece uma infra-estrutura aberta para credenciais acadêmicas no blockchain.
Uma organização de educação, a KnowledgeWorks divulgou um relatório de como blockchain poderia ser aplicado nas escolas primárias. O relatório descreveu como a tecnologia poderia ser usada para simplificar tarefas administrativas, descentralizar materiais de aprendizagem para torná-los mais acessíveis, criar uma rede para os pais compartilharem experiências e armazenar dados relacionados a aprendizagem.

Musical

O ramo do entretenimento tem recorrido a tecnologia blockchain para tornar o compartilhamento de conteúdo mais justo para os criadores.
Muzika, uma plataforma de streaming de música baseada em blockchain, fez uma parceria com a Binance, para ajudar artistas independentes a ganhar dinheiro com seus ouvintes. A plataforma pretende dar 90% da receita para os artistas.
Mycelia foi lançado com foco na produção de músicas inteligentes apoiadas pela tecnologia blockchain e criptomoedas.
Uma startup britânica de blockchain, JAAK, também planeja trabalhar com detentores de direitos de música e outras partes interessadas no setor de entretenimento. A startup está desenvolvendo uma plataforma que permite que os proprietários de mídia convertam seus arquivos em conteúdo inteligente que pode auto executar transações de licenciamento no blockchain da Ethereum.

Supply Chain

Esse é um setor onde blockchain é muito aplicável, permitindo um monitoramento mais seguro e transparente das transações.
Conforme os produtos mudam de mãos em uma cadeia de suprimentos, a tecnologia blockchain permite que possa existir um registro descentralizado permanente desde a fabricação até a venda. O que reduz atrasos, custos adicionais e erros humanos.
Várias startups estão investindo nesse setor. Provenance, está construindo um sistema de rastreabilidade de materiais e produtos, permitindo que os consumidores tenham informações sobre o ponto de venda coletadas ao longo de toda a cadeia.
O Walmart e o Sam’s Club se uniram à rede Food Trust da IBM, que usa um livro-razão distribuído blockchain. Os varejistas pediram aos seus fornecedores, especialmente os de vegetais e folhas verdes, que adicionassem seus dados de produção ao livro de registro. O sistema é usado para facilitar o rastreamento rápido das origens dos alimentos, o que facilita rastrear a origem de produtos contaminados.

Imobiliária

Entre os pontos fracos na compra e venda de imóveis estão a falta de transparência durante e após as transações, o excesso de papelada e possíveis fraudes e erros em registros públicos.
Blockchain oferece uma maneira de reduzir a necessidade de registros em papel e acelerar as transações, ajudando as partes interessadas a melhorar a eficiência e reduzir os custos de transação.
As aplicações de blockchain no setor imobiliário podem ajudar a registrar, rastrear e transferir títulos, penhoras e etc, além de ajudar a garantir que todos os documentos sejam precisos e verificáveis.
A Propy procura oferecer uma compra segura de imóvel através de uma plataforma de contrato inteligente baseada em blockchain. Todos os documentos são assinados e armazenados com segurança on-line, enquanto as ações e outros contratos são registrados usando a tecnologia blockchain e também o papel.
A startup de tecnologia Ubitquity oferece uma plataforma blockchain, Blockchain-as-a-Service (BaaS),  para empresas financeiras, de títulos e hipotecárias. A empresa está atualmente trabalhando com a Land Records Bureau no Brasil, entre outros clientes, para inserir informações sobre propriedades e registrar documentos através do blockchain.

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5 Países líderes em Blockchain

A tecnologia blockchain tem sido muito discutida e sua conscientização tem crescido bastante.
Enquanto alguns países ainda estão engatinhando quando o assunto é blockchain, outros já reconheceram seu potencial e estão utilizando a tecnologia para otimizar diversos setores.
Nesta lista estão os 5 países mais amigáveis e avançados na adoção e desenvolvimento da tecnologia blockchain.

EUA

O país tem sido um player importante no ecossistema de blockchain e cripto. Os EUA contam com o maior número de usuários de Bitcoin.
Recentemente, uma lei que considera criptomoedas como dinheiro real foi aprovada no estado de Wyoming e o estado de Ohio começou a aceitar o pagamento de impostos em criptomoedas.
O país tem um cenário positivo para cripto e abriga empresas na vanguarda blockchain. Os EUA contam com o maior número de startups e tem cerca de 40% do mercado total de startups blockchain.
Os governos estaduais dos EUA reconhecem o potencial da tecnologia blockchain para otimizar os serviços públicos e a tecnologia já foi implementada em diversos estágios.
Muitas empresas financeiras do país estão investindo em blockchain para simplificar o trabalho e gerar mais eficiência no processamento de transações financeiras.
O país também realiza diversas conferências e eventos para a conscientização do público sobre blockchain.

Estônia

A Estônia é genuinamente uma sociedade digital que adotou novas tecnologias para beneficiar os habitantes e as finanças do país.
O potencial da tecnologia blockchain no país está aumentando, várias startups começaram projetos inovadores com blockchain e o governo digitalizou seus serviços usando blockchain.
A e-Residency, apoiada pelo governo do país, garante a legitimidade das ICOs e criptomoedas.
Blockchain tem sido usado em diversos setores da Estônia, como nos sistemas judiciário, legislativo, saúde, segurança e tem planos de estender seu uso a outros setores. O país foi o primeiro a usar o serviço de votação eletrônica baseada em blockchain.
A Estônia conseguiu decretar um imposto corporativo baixo, com o intuito de atrair todos os tipos de empresas, assim como as que atuam no campo das criptomoedas.
O governo está melhorando e inovando constantemente, há quem diga que o governo tem administrado o país como uma empresa de tecnologia.
O próprio país já se declarou como um país notável na tecnologia blockchain e é um exemplo de como os país em desenvolvimento podem se beneficiar das vantagens da tecnologia blockchain.

Japão

Em relação ao Bitcoin, o Japão sempre esteve à frente, a maioria das lojas de varejo do país aceitam pagamento em Bitcoin.
O Japão é conhecido como um dos países mais avançados em tecnologia no mundo e um dos poucos com um sistema legal bem definido, que regula o comércio de criptomoedas.
O Japão é uma das principais nações asiáticas em termos de aceitação de criptomoedas e tecnologia blockchain. Tanto o governo quanto a população do país estão encorajando a tecnologia blockchain e tentando ser vanguarda no desenvolvimento tecnológico internacional.
O japão está sempre mais adiantado que a maioria dos países quando se trata de tecnologias inovadoras.

Malta

Malta é conhecida como a ilha blockchain. Em Malta existe um grande crescimento de blockchain e fintech e a ilha está disposta a estabelecer uma estrutura formal para criptomoedas, ICO’s e empresas blockchain.
O país está muito à frente em termos de adoção da tecnologia blockchain. O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, prevê que Malta será o melhor lugar para startups blockchain.
Os regulamentos do país encorajam investidores e startups a se envolverem com projetos relacionados a blockchain.
A Binance já abriu seu escritório em Malta, o que gerou um crescimento significativo no setor cripto e blockchain do país.
O governo de Malta já apresentou uma estrutura legal para DLT que incluí alguns projetos de lei favoráveis para cripto.
Joseph Muscat, quer estar na linha de frente para abraçar a tecnologia blockchain e deixar que outros países sigam seus passos.

Suíça

A Suíça abriga algumas das maiores empresas de blockchain do mundo principalmente em Zug, que e é o lar da Crypto Valley Association (CVA), uma organização sem fins lucrativos que visa construir um ecossistema blockchain líder mundial.
Zug é conhecido como CryptoValley, por oferecer uma plataforma poderosa para o crescimento global do espaço de criptomoedas em termos de infra-estrutura, talentos e acessibilidade do governo local. Em 2016, Zug se tornou a primeira cidade do mundo a começar a aceitar pagamentos de impostos locais em Bitcoin.
Além da Suíça ter um sistema legal transparente, estabilidade econômica, infra-estrutura digital e segurança de dados avançada, o país também é a casa da Ethereum Foundation.
As políticas do governo suíço oferecem um excelente serviço para startups e empresas estabelecidas para perseguir seus negócios movidos a blockchain. As taxas de imposto corporativo da Suíça são comparativamente muito baixas.
Além disso, os cidadãos suíços têm um alto nível de conhecimento de blockchain.
A tecnologia blockchain Suíça deve impactar os serviços financeiros, de seguros, logística, energia e saúde em um futuro próximo.
A Suíça está à frente da maioria dos outros países e está se movendo rapidamente para se preparar para criar um futuro descentralizado.

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Cingapura – Hub de Blockchain do sudeste da Ásia

Cingapura é conhecida como o hub de blockchain e cripto do sudeste da Ásia

Além de estar na lista dos melhores lugares do mundo para fazer negócios, Cingapura teve um crescimento significativo no número de empresas que usam cripto e blockchain.

As leis favoráveis para investidores, a economia de livre mercado e o alto nível de educação, fundamentam a reputação de Cingapura.

Segundo a plataforma InWara, em 2018, Cingapura só perdeu para os EUA no número de ICO’s anunciadas.

Relatório Anual InWara 2018

Isso aconteceu graças aos reguladores bem informados e transparentes, dispostos a experimentar novas tecnologias e ao ambiente regulador favorável de Cingapura.

A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS), autoridade responsável pela administração dos estatutos do setor financeiro, adotou medidas positivas em relação às criptomoedas e à tecnologia blockchain.

A MAS está incentivando a adoção dessas tecnologias junto com o governo. O diretor geral da MAS, Ravi Menon, declarou que as transações econômicas precisam ser sustentadas por confiança e blockchain pode trazer isso.

As autoridades de Cingapura incentivam discussões abertas sobre inovação com especialistas no setor, como em eventos como o Singapore Consensus 2018, onde visionários, empresários e especialistas discutiram o futuro da indústria.

Comparada a outros países asiáticos, Cingapura está mais esclarecida e disposta a apostar na tecnologia blockchain, além de atrair muitos negociantes com sua economia de mercado livre, estrutura fiscal atraente e ambiente sócio-político estável.

Muitas exchanges com grandes volumes de negociação criaram filial em Cingapura, pois lá é mais fácil para equipes de blockchain e cripto iniciarem uma empresa e terem vantagem competitiva.

Recentemente em um evento de Blockchain no MIT, o diretor da MAS, Sopnendu Mohanty, declarou que blockchain tem potencial para pagamentos transfronteiriços mas disse não ver o mesmo potencial nas criptomoedas.

No começo do mês, os bancos centrais de Cingapura e Canadá concluíram o primeiro pagamento transfronteiriço com blockchain. Os dois bancos tem projetos de DLT e a MAS enviou fundos para o Banco do Canadá (BoC) sem a necessidade de terceiros. O processo foi possível unindo duas redes de DLT: a plataforma do Project Ubin da MAS e a do Project Jasper do BoC.

Cingapura sempre foi exemplo em economia e tecnologia, e o incentivo do governo e dos reguladores demonstra que o país está ciente dos benefícios da tecnologia blockchain e pretende estar à frente nessa corrida.

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China: blockchain contra a censura do governo

Os chineses estão usando a tecnologia blockchain para fugir da rigorosa censura na internet do país.

Um ex estudante da Universidade de Pequim escreveu uma carta relatando más condutas da universidade ao tentar encobrir o caso de assédio. O caso envolvia uma estudante que cometeu suicídio em 1998 depois de ser assediada sexualmente por um professor da universidade.

Está carta foi bloqueada pelas redes sociais chinesas e um usuário anônimo postou a carta na blockchain da Ethereum.

Os cidadãos também usaram a blockchain para preservar uma reportagem investigativa sobre vacinas inferiores que estavam sendo aplicadas em bebês chineses e falsificação de dados.

Por ser segura, descentralizada e transparente, blockchain é uma grande aliada nessas questões.

Blockchains descentralizadas vão desafiar a capacidade das nações autoritárias de manter o controle sobre suas populações. A tecnologia torna a censura algo muito difícil.

Tanto a carta sobre o assédio na faculdade, quanto a reportagem das vacinas foram inseridas os metadados das transações no blockchain Ethereum. Como as transações da Ethereum são públicas, qualquer pessoa pode ter acesso às informações.

Como a blockchain é descentralizada, não é possível que os censores da internet chinesa pressionem qualquer pessoa ou entidade para remover as informações.

Governo chinês revida

Essa resistência à censura graças à blockchain tem preocupado o governo Chinês. Por conta disso, um novo regulamento da Administração do Ciberespaço da China exige o fornecimento de nomes reais, número de identidade ou telefones para usar blockchains.

A lei ainda pretende acessar os dados postados na blockchain quando quiser. Assim, os provedores de serviço blockchain são obrigados a manter registros sobre transações e outras informações e relatar qualquer uso ilegal às autoridades, além de impedir a disseminação de conteúdos proibidos pelas leis chinesas.

De acordo com o novo regulamento, também é necessário que os provedores removam “informações ilegais”, o que é curioso, já que as informações armazenadas em blockchain são imutáveis e não podem ser removidas.

Assim parece que a intenção da China, é equilibrar a modernização econômica com o controle político.

Blockchain, só que chinesa

O ex chefe do instituto de pesquisa de moeda digital do People’s Bank of China, Yao Qian, argumentou contra a necessidade de um consenso da comunidade onde todos os usuários participam de transações e decisões relacionadas à governança.

Yao Qian apoiou um sistema multicêntrico onde o consenso é gerenciado por vários nós principais. A intervenção pode ser aplicada em caso de emergência. Se necessário, os dados e as transações podem ser revertidos e o sistema pode até ser desligado.

A China foi o primeiro país a categorizar blockchain, além disso, a maioria das blockchains com alta classificação são desenvolvidas na China ou têm grandes conexões chinesas.

A blockchain mais favorecida pelo governo chinês, EOS, usa um modelo onde os usuários votam em representantes e apenas eles verificam as transações e tomam decisões de atualizações do sistema.

As transações e decisões de controle da EOS são processadas e aprovadas por 21 nós principais, chamados supernodes, 12 deles estão na China. Assim é mais fácil para o governo manter o controle, já que a penalidade pelo descumprimento das regulamentações chinesas é alta para supernodes baseados na China.

Ao mesmo tempo que o governo chinês espera que a tecnologia blockchain resolva os problemas econômicos e sociais do país, ele também é contra sistemas blockchain descentralizados.

O governo da China não permitiria a implementação de blockchain sem mudanças significativas e as mesmas acabaram modificando elementos fundamentais da tecnologia original.

Essas novas regulamentações e blockchains como EOS, podem acabar impedindo que ativistas usem blockchain para combater a censura no país. Os supernodes da EOS já congelaram contas associadas a golpes e reverteram transações já confirmadas. Outras blockchains como Neo podem ir pelo mesmo caminho.

Com esses acontecimentos, apesar da China ser um grande player em blockchain, o país está modificando e controlando a tecnologia a seu favor e isso não é nada positivo para os chineses, além de servir como modelo para outros regimes autoritários utilizarem blockchain da mesma forma.

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Blockchain pode revolucionar o setor de Supply Chain?

Supply Chain

Supply Chain, ou Cadeia de Suprimentos, abrange os processos logísticos de um produto ou serviço, desde a matéria-prima até o produto final que chega no consumidor.

Além da loja onde se pode adquirir um produto, há uma cadeia de elementos interligados que faz esse produto chegar ao consumidor. Essa cadeia conectada é chamada de supply chain.

Uma supply chain engloba centenas de estágios e localizações, o que dificulta que clientes e compradores façam um rastreio de eventos e investigação de incidentes de forma confiável.

Grandes organizações e empresas tem muitos elementos na sua supply chain, assim é quase impossível acompanhar todos os registros.

Não é possível verificar e validar a origem dos serviços e produtos adquiridos e seus preços muitas vezes não estão alinhados com seu custo real de produção.

Qualquer informação distorcida, pode afetar a rotina e os resultados de um negócio.

A falta de transparência da supply chain não permite uma fácil investigação de eventos e atividades de ponta a ponta, o que contribui para que existam atividades ilícitas ao longo da cadeia.

Há vários exemplos de fraudes em indústrias e estas atividades acabam manchando a reputação das empresas envolvidas e trazendo diversos problemas.

Blockchain & Supply Chain

Blockchain pode ser muito útil para a indústria de supply chain. Entre as qualidades da tecnologia blockchain para as grandes indústrias está a transparência, o baixo custo, auditabilidade, confiabilidade e velocidade.

Os processos de supply chain são lentos e demandam uma confiabilidade mútua que nem sempre pode ser garantida.

Com a tecnologia blockchain além de mais rapidez, o sistema é aberto para todos os participantes, as partes não precisam trocar informações entre si.

A tecnologia blockchain pode auxiliar nos desafios de rastreabilidade, transparência e procedência da supply chain, aumentando sua eficiência, reduzindo custos e garantindo a segurança das transações.

Blockchain garante a verificação da origem das mercadorias, o rastreamento de todo o processo de fabricação, a autenticidade e etc.

Uma supply chain com gerenciamento baseado em blockchain tem a manutenção de registros e rastreamento mais fáceis.

A história do produto desde sua origem até o presente fica registrada no sistema, o que torna fácil detectar qualquer tipo de fraude na cadeia.

Todas as informações registradas na blockchain podem ser consultadas a qualquer momento por todos os envolvidos. O que contribui para otimizar a gestão da cadeia e impacta positivamente nas empresas.

Com dados interoperáveis, a blockchain facilita que as empresas compartilhem dados com fabricantes e fornecedores. Cada produto pode ser rastreado em tempo real, diminuindo as chances de extravio.

A tecnologia também pode melhorar o gerenciamento do inventário, reduzir atrasos de papeladas e identificar problemas rapidamente.

A cadeia de suprimentos precisa ser tão transparente quanto acessível, beneficiando tanto empresas quanto consumidores e a tecnologia blockchain pode proporcionar isso.

Junção Promissora

O recente relatório “Does Blockchain Hold the Key to a New Age of Supply Chain Transparency and Trust?” do Instituto de Pesquisa Capgemini, apontou uma previsão de que a tecnologia blockchain vai dominar o setor de supply chain até 2025.

A aplicação de blockchain em supply chain é uma das mais óbvias e úteis, portanto deve crescer progressivamente. 

O segredo do sucesso no sistema supply chain é manter as operações desenvolvidas, transparentes e de ponta a ponta.

Com todos os benefícios que blockchain pode agregar, as empresas do setor estão explorando essa nova tecnologia para otimizar a indústria.

Conforme blockchain for reconhecida como aliada para o sistema de supply chain, e empresas encontrarem maneiras viáveis de adotar a tecnologia em seus sistemas, haverá mudanças efetivas e um maior desempenho no futuro.

O casamento de blockchain com supply chain promete ser muito eficaz, a tecnologia tem grande potencial para ser uma solução definitiva para o futuro de gestão de cadeia de suprimentos. 

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Blockchain Público X Blockchain Privado

A tecnologia blockchain tem tido sucesso como plataforma capaz de revolucionar diferentes setores e já é usada em diversos deles para otimizar processos e trazer melhorias. Porém há diferenças nas aplicações do sistema para cada setor e principalmente no uso de redes blockchains privadas e públicas.

Blockchain Público

Uma rede blockchain pública é totalmente aberta, quem quiser pode participar, enviar e receber transações de qualquer pessoa. Desde de que estejam conectados, qualquer pessoa pode usar uma blockchain pública.

Blockchains públicas são descentralizadas, a rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes.

Uma blockchain pública pode ser auditada por qualquer pessoa, todos os nós têm o mesmo poder de transmissão e de recebimento.

As blockchains públicas são descentralizadas, totalmente distribuídas e transparentes.

Um ponto importante sobre blockchain públicas é que nelas o tempo e a energia necessária para processar as transações é maior que o necessário para blockchain privadas.

Exemplo de blockchain público: Bitcoin e Ethereum

Blockchain Privado

Em uma rede blockchain privada o acesso é particular. É uma rede permissionada, onde é necessário ter permissão para participar ou ler as informações da cadeia.

O convite para participar da rede precisa ser validado pelo iniciador da rede ou conjunto de regras. Como controle, os participantes existentes podem decidir quem serão os participantes futuros ou uma autoridade reguladora pode emitir licenças para a participação ou um consórcio pode tomar as decisões.

Uma ou várias entidades possuem o controle da rede, assim para realizar transações há uma dependência. Geralmente essa rede é composta por partes que se conhecem e já há uma relação de confiança.

Em uma blockchain privada, os dados da cadeia podem ser restritos a alguns participantes, pode ser necessário permissão para algumas pessoas acessarem esses dados.

É um rede centralizada, muito usada em corporações, já que empresas privadas não querem um sistema tão aberto e exposto a melhor opção é uma blockchain privada para estabelecer controle e manter a vantagem competitiva.

Exemplo de blockchain privado: Hyperledger

 

Blockchain

Blockchain Pública

Não é permissionada – Qualquer pessoa pode participar, realizar e ver transações sem a necessidade da autorização de ninguém.

Usa criptomoeda – Usa criptomoedas como unidade de valor e como incentivo econômico ao uso honesto da rede.

É descentralizada – A rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes de forma descentralizada.

As mudanças são lentas – Por serem compostas por muitos membros que não se conhecem, para que uma mudança seja realizada é preciso do consenso da grande maioria. Sendo assim, a implementação de uma melhoria esperar bastante tempo.

Blockchain privada

Permissionada – Exige permissão de uma ou várias entidades responsáveis pela rede para participar e interagir.

Não necessita de criptomoeda – O uso de incentivo econômico é dispensável, pois já existe uma relação de confiança entre as partes participantes da rede.

É centralizada – A rede é controlada por uma ou mais entidades que definem as regras.

As mudanças são mais rápidas – Como são geralmente compostas por poucos membros que geralmente estão alinhados sobre mudanças, as implementações de melhorias são realizadas rapidamente.

QUER APRENDER MAIS SOBRE ESSE TIPO DE BLOCKCHAIN? Veja o vídeo abaixo e siga-nos no YouTube!

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