Games e criptomoedas – uma mistura que promete

Por Amanda Leite e Rodrigo Souza

O mundo dos games tem muito em comum com o mundo das criptomoedas, os dois atraem o público jovem, apaixonados por tecnologia e heavy users de internet. Além disso muitos sites de games já aderiram as criptomoedas na sua forma de pagamento e utilizam de parceiros para fazer esse intermédio.

Há um site que faz inclusive a troca de games pelo processamento da sua máquina para minerar criptomoedas, ou seja, se você possuí uma máquina com a potência mínima requerida, ao instalar o aplicativo do site você permite ceder a capacidade do seu hardware para uso em sistemas de blockchain, assim que atingir a cota necessária para o jogo escolhido você recebe um código promocional para gastar na loja.

Também para facilitar o mundo dos gamers, desenvolvedores da indústria de eSports criaram a criptomoeda Skincoin que foi desenvolvida especialmente para o mundo dos games e pode ser usada para comprar e vender skins de alguns jogos populares como Counter-Strike: Global Offensive, Dota 2, Team Fortress 2.

A FlowBTC inovou em Setembro sendo a primeira exchange no Brasil a patrocinar um campeonato de games online. A competição do jogo PLAYERUNKNOWN’S BATTLEGROUNDS realizada totalmente online pelo gamer Releem, teve cerca de 150 participantes e deu uma premiação de R$ 1000,00 em Bitcoin.

Aí vai a lista de alguns lugares que aceitam Bitcoin:

Twitch
O Twitch permite que seus usuários paguem pelos seus serviços usando Bitcoin. Primeiro, a Amazon, proprietária do serviço de streaming, fez parceria com a Xsolla, que oferecia além da moeda a oportunidade de pagar por seus serviços utilizando 600 métodos diferentes. Mas após o serviço parar de trabalhar com a moeda, o parceiro é agora a Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.

Humble Bundle
Desde 2013, o serviço de venda de jogos aceita o Bitcoin. No FAQ (em inglês e você pode ler aqui), explicam que a moeda só é aceita quando o valor está em dólares, ficando indisponível para o usuário europeu, que paga em euro. Também foi atualizado no mesmo FAQ que apenas algumas vendas estão disponíveis com a moeda, que se une a PayPal e muitas outras formas de pagamento.

Steam
Já faz um ano que a Steam aceita Bitcoin como forma de pagamento. Ao comprar o jogo, a opção de pagar com a moeda é exibida e, quando escolhida, o usuário é levado ao site do Bitpay, parceiro da Steam neste tipo de recebimento, e que será o responsável por intermediar a compra.

Xbox Live
A Microsoft aceita as moedas virtuais e tem até um FAQ em português ensinando a inserir créditos em sua conta, porém ao tentar adicionar formas de pagamentos em contas brasileiras, temos apenas a opção de adicionar cartão de crédito. Porém, usuários de Xbox sabem que é possível trocar a região da conta os Estados Unidos, que amplia o leque de opções e consequentemente, a possibilidade de pagar por jogos com Bitcoin.

Playstation Store
A Sony ainda não aceita as moedas em caráter oficial, porém, como os seus cartões com créditos são comercializados livremente, sites como o eGifter, que vendem os cartões de forma online, aceitam Bitcoin como forma de pagamento.

Nintendo eShop

É a mesma situação do Playstation, mas com uma ajuda ainda maior, já que a Nintendo não está no Brasil de forma oficial, o que significa que os bitcoins podem ajudar muito a quem quer comprar jogos para o Switch no Brasil e sabem das dificuldades que existem, que exige, por exemplo, que se crie uma conta em outro país. O eGifter também serve como exemplo de loja virtual e o mesmo FAQ acima é útil nesta situação.

Lojas Online
Já existem, mesmo que ainda poucas, lojas online de pequenos empresários que aceitam Bitcoin como forma de pagamento. As lojas são as mesmas de sempre: vendem games, hardwares, mídias digitais e acessórios, porém aceitam as moedas como forma de pagamento. O importante aqui, antes de sair gastando o seu dinheiro sem pensar, é pesquisar bastante sobre a loja, conferir sua reputação em sites como o Reclame Aqui, sua situação junto aos órgãos competentes e até procurar pessoas que já compraram nela anteriormente. Infelizmente, os altos índices de problemas com vendas online, nos fazem ter que olhar com muito cuidado para qualquer compra deste gênero.

Já ficou claro que as criptomoedas podem e devem ser usadas para facilitar a vida dos gamers. Elas estão cada vez mais presentes no meio e além de promissoras as criptomoedas são uma novidade atrativa e inovadora, características que são cada vez mais procuradas pelos gamers. O casamento das criptomoedas com o mundo dos games parece ser uma aposta que não vai desapontar.

Bitcoin Brasil: A história da criptomoeda no país

Antes de falar da história do Bitcoin no Brasil, vamos lembrar que essa moeda é uma revolução tecnológica, uma grande quebra de paradigmas. Criado para ser distribuído e descentralizado, ele não pertence a um país. Dessa forma Bitcoin e Bitcoin Brasil são histórias que começaram juntas, mas ao longo deste artigo vamos olhar para fatos relevantes que aconteceram por aqui, em terras brasileiras.

 

O Bitcoin foi lançado dia 09 de Janeiro de 2009 por Satoshi Nakoto (seja ele quem for). E a primeira transação foi feita no dia 12 de Janeiro deste mesmo ano, quando Nakamoto transferiu 10 bitcoins para o programador Hal Finney. O grupo de Facebook Bitcoin Brasil foi criado em Agosto de 2012, quando o ativo ainda valia cerca de U$ 100,00. Em Novembro, a moeda ultrapassaria os U$ 1.000,00.

 

No primeiro ano de existência, a moeda circulava entre um grupo restrito de programadores e mineradores, que instalavam o blockchain do Bitcoin em suas máquinas. Em 2010, no famoso episódio da compra das 2 pizzas pelo valor de 10 mil Bitcoins, a criptomoeda passou a ter valor real de compra e a história iria começar a mudar.

 

Ainda no ano de 2010, a corretora Mt. Gox foi fundada no Japão e viria a ser a maior exchange do mundo, chegando a movimentar 70% de todas as transações em Bitcoins do mundo. Seria também o maior desastre na história das criptomoedas até o momento, quando fechou as portas em 2014 com um rombo de 850.000 bitcoins, aproximadamente 450 milhões de dólares na época.

 

A história da moeda no Brasil começaria 1 ano depois do episódio das pizzas. Em 2011 surgiu a primeira exchange de Bitcoin no Brasil, a Mercado Bitcoin, em operação até os dias de hoje. Também em 2011, surgiram as altcoins (moedas alternativas ao Bitcoin), entre elas a Namecoin e Litecoin (é possível negociar Litecoins na FlowBTC).

 

Em 2012, com a criação do grupo Bitcoin Brasil no Facebook e o surgimento de uma comunidade de entusiastas no pais, já era possível operar por aqui, graças as corretoras de criptomoedas brasileiras mas também através de negociação peer-to-peer nas comunidades. É um tanto óbvio dizer isso, mas como todo entusiasta de criptomoedas que chegou tarde no jogo, o preço do Bitcoin em 2011 era de apenas U$ 1,00, cem vezes menos do que o valor da moeda em 2012 quando o grupo do Wladimir Crippa foi criado.

 

No ano da Copa do Mundo no Brasil, 2014, muitas coisas aconteceram por aqui além dos jogos de futebol. A cidade de São Paulo recebeu o primeiro caixa eletrônico de Bitcoin, um acontecimento mais simbólico do que relevante, mas que não deixa de ser interessante. Nesse mesmo ano, o economista Fernando Urich publicou o seu livro “Bitcoin. A Moeda na Era Digital”, um dos livros mais influentes do assunto por aqui. E aconteceu em Florianópolis a primeira edição da BitConf, que mudaria para São Paulo nas edições seguintes.

 

Passada a agitação da Copa do Mundo, em 2015, a corretora FlowBTC iniciava a sua operação. O Bitcoin ainda não era tão mainstream no Brasil e a chegada da Flow teve um peso importante, já que o seu CEO, Marcelo Miranda, defendeu o Bitcoin em audiência pública na Câmara, em debate sobre a regulamentação das criptomoedas.

 

Com a supervalorização do Bitcoin no Brasil e no mundo no final de 2017, o número de pessoas cadastradas em corretoras de criptomoedas explodiu, chegando na casa dos 1,5 milhão, mais do que o dobro do número de cadastros de pessoas físicas na bolsa de valores B3, que tem aproximadamente 620 mil cadastros. Ainda sobre números, o grupo Bitcoin Brasil no Facebook tem mais de 120 mil usuários, enquanto os grupos destinados a bolsa de valores não passam dos 25 mil.

 

Em conclusão, a história do Bitcoin também está sendo escrita por aqui e ainda tem muita coisa para acontecer. Os próximos e tão aguardados capítulos tem relação com a regulamentação das criptomoedas, uma história que pode ser muito diferente de país para país, e torcemos muito para que principalmente aqui, essa história tenha um final feliz.

 

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ETF de Bitcoin: uma realidade ou uma expectativa?

O passo que o mercado aguarda ansiosamente 

Por Eduardo Salvatore

O mercado de Bitcoin mundial passa, no momento, por uma lateralização dentro de uma tendência de baixa. Ainda se vê muita cautela ao atingir proximidades das linhas de suporte e resistência. Muito por causa do julgamento de uma Bitcoin ETF por parte da Securities and Exchange Commission (SEC), principal órgão regulador de um dos maiores mercados mundiais, os Estados Unidos. Ultimamente, a grande esperança dos touros otimistas é a aprovação desta medida.

Vamos do início: O que é uma ETF?

O ETF (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice) é uma maneira prática de investir em ações, diversificando o risco e diminuindo o custo. São fundos que representam um índice (ou uma cesta de ações de empresas de um determinado setor). Isto é, seu preço acompanha o preço de uma commodity (ex. ouro), um índice (Ibovespa) ou uma cesta de ações.

Estes fundos podem ser comprados ou vendidos na bolsa como uma ação. Eles promovem diversificação uma vez que o investidor não precisa administrar as ações individualmente nem arcar com os custos de negociação para manter a carteira compatível ao índice de referência.

No Brasil, esse mercado ainda está em fase de crescimento, uma vez que seu primeiro ETF foi lançado em 2004. Abaixo, a evolução deste tipo de investimento:

etf do bitcoin etf

O ETF do Bitcoin

Um ETF do Bitcoin seria então, uma maneira de investir na criptomoeda sem a exposição a alguns riscos inerentes a tecnologia, uma vez que o detentor deste ativo não necessitaria da custódia da criptomoeda. Isto é, não estaria exposto a um possível ataque hacker.

Além disso, todas as corretoras reguladas pela SEC poderiam investir neste tipo de ativo diretamente, sem a necessidade de um intermédio de uma exchange especializada.

Propostas de ETF de Bitcoin

No dia 18 de Janeiro de 2018, a SEC publicou uma carta referente aos riscos relacionados a fundos e holding de criptomoeda.

Já a primeira Bitcoin ETF a ser julgada foi a dos Winklevoss, gêmeos donos da corretora Gemini e que investiram no Facebook nos primeiros estágios. O caso começou em 30 de junho de 2016, ao registrarem o pedido de uma mudança na regra para que fosse possível listar ações de um fundo de custódia em criptomoeda dos irmãos winklevoss.

Em março de 2017, a SEC negou esta tentativa e a Bats BZX, corretora em que o fundo seria listado, recorreu. Finalmente, em 26 de Julho, a proposta foi negada. Porém, registros mostram que a saga dos gêmeos winklevoss começou em 2013.

Os motivos da rejeição, segundo o órgão regulador, foram a imaturidade do mercado e a falta de resistência a manipulações do mesmo. A rejeição teve um impacto negativo no preço do criptoativo na época de 3%, levando o BTC para US$7.800.

Importante ressaltar que segundo a SEC, a decisão não significava uma desqualificação da tecnologia blockchain e do Bitcoin, nem sua utilidade ou valor como inovação ou investimento.

A segunda Bitcoin ETF julgada foi a ProShares Bitcoin ETF e a ProShares Short Bitcoin ETF, listadas no dia 04 de Dezembro de 2017, após adiamento de 240 dias para melhor avaliação da SEC, em parecer do dia 22 de Agosto, a SEC rejeitou as propostas.

“… A Comissão rejeita esta proposta de mudança na lei porque, como discutido abaixo, a Corretora não atingiu os critérios do Exchange Act e as regras de práticas da Comissão (..) em particular o requisito de uma security nacional ser desenhada para prevenir atos fraudulentos e manipuladores”

Estas propostas de fundo tem como base os contratos futuros de bitcoin, ao invés de custódia “física” de bitcoin. O valor deste fundo estará atrelado aos contratos futuros de Bitcoin listados nas bolsas CME ou na Cboe. Portanto, é uma espécie de derivativo do derivativo.

A terceira ETF do Bitcoin julgada em definitivo foi a Direxion. A proposta é de fundos que permitirão obter posições short e long, alavancadas ou não, em cima do benchmark que é o preço no mês vigente dos contratos tradados na bolsa CME e CBOE. Também foi negada pela SEC dia 22 de Agosto.

A quarta Bitcoin ETF julgada foi a GraniteShares, registrada no dia 15 de Dezembro de 2017, outro ETF de um fundo de custódia de bitcoins. Após adiamento, o pedido foi julgado em definitivo no dia 22 de Agosto.

As ETFs da ProShares, Direxion e GraniteShares foram rejeitadas sobe o mesmo argumento!

Uma das ETFs de Bitcoin mais aguardadas é a da SolidX/Van Eck.

A quinta ETF do Bitcoin é baseada no ativo “físico” e não no contrato futuro, será julgada no dia 30 de Setembro, cabendo adiamento ainda.

Esta é a grande esperança da comunidade, uma vez que recebeu 1.300 comentários na proposta.

Em uma carta aberta, VanEck atacou 5 pontos usados pela SEC como motivo para rejeição:

Liquidez: VanEck afirma que o mercado de bitcoin é bem líquido, com uma média de spread menor que 5 pontos base (basis points). E o volume total do mercado futuro da criptomoeda na CME e CBOE chegando a 200 milhões de dólares

Valuation: Os preços da CBOE e CME são suficientes para determinar adequadamente o valor presente do ativo (nav) do ETF.

Custódia: VanEck afirma que esta ETF não está focada em contratos de bitcoin com liquidação física, mas poderia se engajar com players do mercado para achar uma solução que satisfaça os requisitos de custódia.

Manipulação de mercado e outros riscos: Sendo um produto negociado em bolsas americanas, este risco é mitigado.

Arbitragem: Em sua opinião, VanEck aponta que o mercado de bitcoin não é mais volátil que ações de minas de ouro ou participações semelhantes.

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Lista das ETFs de Bitcoin registradas junto à SEC.

 Caso aprovado, positivo ou negativo?

Muitos acreditam que caso aprovado, um ETF de Bitcoin representaria um aumento exponencial no preço da criptomoeda uma vez que atrairia “investidores institucionais” para o mercado e pessoas físicas ao redor do mundo que tem acesso às corretoras americanas, somado também a investidores conservadores que preferem ativos regulados. Exercendo uma forte pressão de compra destes derivativos que impactariam, indiscutivelmente, no ativo adjacente.

Porém, esta visão que aumentaria o preço exponencialmente pode ser relativizada, uma vez que grandes players institucionais já podem apostar contra ou favor a criptomoeda através de contratos futuros e hedge funds especializados em cripto. Contudo, inevitavelmente, pelo menos do ponto de vista psicológico e de todo o hype em torno das criptos, haveria sim um aumento considerável no preço no curto prazo, sucedido de uma correção. No longo prazo, acredita-se

Já Andreas Antonopoulos, um dos pensadores mais proeminentes da comunidade, acredita que uma Bitcoin ETF é uma “péssima ideia” porém vai acontecer. Em vídeo publicado no dia 14 de agosto, ele aponta que o ETF traria uma centralização para um ativo descentralizado, uma vez que os órgãos reguladores passariam a ter uma influência gigantesca no mercado e seus entusiastas ficariam no segundo escalão.

Andreas também levanta a questão de como ficariam esses produtos no caso de um fork na rede. Por fim, ele afirma que o ETF poderia aumentar as possibilidades de manipulação do preço. Neste aspecto eu discordo, uma vez que, aumentando a liquidez, tornaria o mercado mais eficiente, diminuindo a capacidade de arbitragem e manipulação de preço.

O que vai acontecer então?

Considerando a carta da SEC do início deste ano, percebe-se que a cautela é notória e que, dificilmente, veremos um avanço neste sentido ainda em 2018. Apesar do já enorme buzz em torno do assunto, o maior número de apostas se concentra em uma aprovação, mas em 2019 somente.

Todavia, gostaria de ressaltar que, com a criação da Bakkt, ETFs perdem um pouco a dimensão propagada, uma vez que Bakkt será uma forma direta de comprar Bitcoin, uma solução de custódia e uma Exchange regulada. Além de ser apoiada por um dos principais players do mercado de bolsas de valores, a ICE (parente da NYSE), é um projeto concreto com início em Novembro.

De resto, fiquem atentos, mesmo com a decisão de hoje, muitas ETFs ainda serão julgadas e mais ainda registradas. Não existe retorno, o próprio Mercado já caminha nesta direção, seja o criptoativo uma moeda ou uma commodity. Aguardemos, a tendência iminente é a maturação do Mercado como um todo, levando a uma valorização intrínseca do ativo.

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Criptomoedas: o que os candidatos à presidência têm a dizer

Às vésperas das eleições, os debates esquentam cada vez mais, sem falar nas discussões acaloradas das redes sociais, principalmente por parte dos seguidores de cada candidato, que seguem em campanha, cada vez mais polarizados. No meio ao fogo cruzado, separamos o que os candidatos à presidência pensam de Bitcoin e criptomoedas.

Os assuntos mais discutidos pelos presidenciáveis, evidentemente, são os que saem das redações e das redes – relação cada dia mais indissociável. Neste caso, são as causas populares. Ou, no mínimo, as que envolvem grande parte dos brasileiros: saúde, segurança, educação.

Já os temas nichados, pouco se ouve, pouco se lê. Criptomoedas, tendo como as mais populares Bitcoin e Ethereum – além de Blockchain – são apenas alguns deles. Por quê? Política é palco da retórica, dos lugares-comuns. Vale, contudo, a reflexão: como os temas criptomoedas e Blockchain deveriam ser abordados pelos líderes deste País? Pensando não apenas no futuro próximo, mas em médio e longo prazos, o assunto deveria estar mais quente na agenda política?

candidatos a presidencia bitcoin blockchain criptomoedas
Possíveis presidenciáveis da Eleição 2018

Abordada para além das bolsas de valores, o assunto é de interesse nacional, sim. Ou melhor, mundial. Todavia, quais seriam as perguntas certas a serem feitas a todos eles?

Em um país com tantos problemas de base, é natural que Bitcoin e Blockchain sejam assuntos na periferia da arena política. Segundo o TSE, formamos 147 milhões de eleitores, aptos para mudar o futuro do Brasil em 7 de outubro. Mas será? Quantos desses sabem o que significa esta tecnologia disruptiva? Tecnologia esta que tem o potencial de acabar de uma das maiores mazelas do país: a corrupção.

Independentemente do conhecimento do senso comum,

O que os candidatos à Presidência da República pensam sobre as tecnologias de blockchain e criptomoedas?

Bitcoin e Blockchain apareceram nas falas desses presidenciais e em alguns casos foram considerados para arrecadação de dinheiro para as devidas campanhas. Antes da intervenção do TSE, que proibiu o uso de criptomoedas, Geraldo Alckmin foi um dos candidatos propensos a esse tipo de arrecadação.

Ciro Gomes, em dezembro de 2017 disse que o Bitcoin “parece pirâmide financeira”. O que ele quis dizer é que existe uma forma de fraude de investimentos chamada “Esquema Ponzi”, que exige um fluxo constante de dinheiro novo para se manter.

Funciona mais ou menos assim: quando se torna difícil recrutar novos investidores, ou quando um grande número de investidores existentes retiram seus dinheiros, esses esquemas entram em colapso.

Esse é justamente um ponto de destaque. Criptomoedas – principalmente Bitcoin e Ethereum – vão totalmente na contramão desse sistema, pois todas as suas movimentações são devidamente registradas, e não existe nenhum tipo de dificuldade para converter a moeda em dinheiro.

Porém, em vídeo de uma palestra, o candidato demonstrou um conhecimento no mínimo insuficiente acerca da tecnologia. Veja abaixo:

Álvaro Dias, em vídeo publicado no Grupo Bitcoin Brasil, falou sobre o assunto e mostrou-se a par, uma vez que abordou a questão da taxação da criptomoeda, embora não tenha tomado uma posição: se favorável ou contrária.

João Amoedo disse ser a favor do Bitcoin e Blockchain em uma postagem no Twitter em dezembro de 2017. Devido à trajetória construída na direção de bancos, Amoedo seria uma das vozes mais interessantes a debater o assunto.


Bolsonaro ainda não abordou o assunto, mas o seu filho, sim. Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSC-SP, publicou recentemente um vídeo em sua página do Facebook. Nesse vídeo, responde à pergunta sobre o que acha do Bitcoin, entre outras moedas digitais, e se em sua opinião as criptomoedas devem ser submetidas à regulamentação, taxação, ou mesmo ser proibida definitivamente.

Claro que, uma vez que seu pai, Jair Bolsonaro, é candidato, sua resposta certamente foi mais bem pensada. Prova é que o Eduardo, logo de início, esclarece que nunca abordou o assunto Bitcoin, criptomoedas em geral, ou blockchain com seu pai. Daí sim responde, inclusive apresentando um livro lido recentemente, o “Bitcoin: A moeda na era digital”, de Fernando Ulrich.

Um dos pontos altos do vídeo é a comparação com o Real e, claro, sobre o quanto uma criptomoeda pode ser descentralizada. Fato que, evidentemente, impacta na própria relação de poder do Estado com o Capital.

Eduardo, contudo, reforça que Bitcoin é tendência mundial, tendência que já está sendo mais aceita em outros países. Eduardo reforça a necessidade de discussão sobre o tema, embora se posiciona de duas formas: como cidadão e como representante.

Marina Silva está usando a plataforma VotoLegal para arrecadar dinheiro para sua campanha e essa plataforma é baseada em Blockchain da Decred.

candidatos à presidencia criptomoedas bitcoin

Já os candidatos Guilherme Boulos, Luis Inácio não abordaram ainda o assunto – nem em seus planos de governo, nem em entrevistas.

Ideia interessantíssima devido ao caráter imutável e rastreável do blockchain, o ideal seria que essa prática de arrecadação fosse adotada por todos os candidatos à presidência.

Se no futuro nos perguntarmos como vivemos tanto séculos com o dinheiro na forma que o conhecemos hoje, qual será a resposta? Muito se tem a caminhar. Contudo, pouco a pouco, o debate começa a chegar nos candidatos a presidência.

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Tudo sobre o Trader Bitcoin

Entenda como opera o especulador financeiro!

O trader é um especulador financeiro, que utiliza o próprio capital para fazer investimentos seguros em busca de bons rendimentos, de acordo com o seu perfil de investidor, o trader bitcoin ou o trader de criptomoedas são, na maioria das vezes, neutros à risco.

Normalmente, o trader toma as próprias decisões para fazer suas aplicações, com o suporte de empresas especializadas, como é o caso da FlowBTC.

Na FlowBTC, por exemplo, o trader tem todas as ferramentas necessárias para gerenciar, com completa segurança e suporte especializado, todos os seus ativos financeiros de criptomoedas. Além de um dos gráficos mais avançados do país, podendo customizar indicadores, ferramentas de trading e muito mais.

Atualmente, tem se tornado cada vez mais comum que as pessoas aprendam sobre investimentos e comecem a organizar suas próprias carteiras de criptomoedas. O trader Bitcoin precisa utilizar plataformas sólidas e 100% confiáveis como a FlowBTC, principalmente por se tratar de criptomoedas, que não sofrem regulação de órgãos de controle. Assunto ainda bastante polêmico.

Variação da cotação do Bitcoin

Um trader de bitcoins, por exemplo, precisa se acostumar com a variação do valor da moeda virtual, inclusive sua valorização, com níveis que podem superar a marca de 5% em um mesmo dia. Por isso, uma análise de risco é essencial antes de realizar as operações. Logicamente, os índices de retorno são proporcionais aos riscos que o trader assume.

A volatilidade é algo notável no bitcoin (3,78% nos últimos 30 dias), porém, isso abre margem para algumas estratégias de trading, como arbitragem por exemplo.

indice vol btc trader bitcoin trader criptomoedas
indice de volatilidade do bitcoin

Sem horário para investir

O trader de bitcoins pode operar seus investimentos no horário que achar mais apropriado, algo que não é possível no mercado convencional. Como não existe uma bolsa de valores por trás, o mercado nunca fecha. Aliás, é justamente por isso que a FlowBTC oferece suporte 24 horas por dia, todos os dias da semana para seus clientes receberem apoio técnico durante a operação. Vale ressaltar que a liberdade e a desvinculação dos órgãos oficiais é uma proposta central do Bitcoin.

Alto potencial de valorização

Apesar de estar em uma baixa nas últimas semanas, o valor de 1 bitcoin já atingiu quase 20 mil dólares. Isto é, o apetite pela tecnologia é inegável, e caso volte a este patamar de preço, quem tivesse comprado bitcoin hoje, resgatará uma valorização de 212%.

trader bitcoin trader criptomoedas
Evolução do preço do bitcoin em dólar. Em escala log, muito usada pelo trader de criptomoedas.

Organização da carteira virtual

As carteiras virtuais são formadas para concentrar os valores e os investimentos que o cliente tem em bitcoins e outras criptomoedas. Com o uso da wallet, é possível encontrar novos ativos financeiros, fazer o gerenciamento do patrimônio e realizar pagamentos em diversos lugares do mundo que operam com moedas virtuais. Transacionar com qualquer pessoa do mundo, em minutos, bastando apenas o endereço destino.

Na FlowBTC, é possível armazenar e transacionar com segurança Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash.

Se você está pensando em investir em criptomoedas, entre em contato conosco. Na FlowBTC você vai encontrar praticidade e segurança, já que as criptomoedas ficam devidamente guardadas em servidores localizados nos Estados Unidos.

Que tal realizar um trade de investimentos em Bitcoins agora mesmo? Abra sua conta e fale com um dos nossos representantes, vire um trader de criptomoedas.

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BTC Bitcoin, USD Dólar, BRL Real e a vida multi-moeda

BTC Bitcoin, BTC Dolar, BRL Real. Nomes e abreviações com os quais nos acostumamos a viver nos dias de hoje. E quando tentamos converter então: btc brl, btc dolar, btc real e por ai vai…

 

Quando o Bitcoin surgiu em 2008 em resposta à crise de crédito (e crise de confiança no sistema financeiro de maneira geral), começava a surgir também essa confusão de siglas, taxas e conversores indispensáveis na rotina de quem não pode viver apenas do real brasileiro.

O BTC Bitcoin ainda não se instaurou como meio de pagamento de fato, mas para quem está investindo em ativos digitais, é muito comum usar a moeda mãe das criptomoedas como referência em qualquer tipo de transação que envolva altcoins.

Existe também uma expectativa de que em algum momento no futuro, alguma das moedas digitais, possivelmente o Bitcoin com a ajuda da Lightning Network, vai desbancar o dólar e se tornar a principal referência internacional.

Com o abandono do padrão-ouro após a crise de 1929, muitos países procuraram ardentemente uma nova forma de estabilização de suas economias através de uma nova medida reconhecida internacionalmente. Começou então a dolarização, que é a troca parcial ou total da moeda local pelo dólar americano.

Então fica aí a pergunta. Estaríamos de alguma forma começando um processo de bitcoinização, criptonização ou qualquer outro neologismo do tipo? Ou ainda é muito cedo para dizer isso?

 

O papel do Euro na pluralização das moedas

O Euro foi criado com um propósito mais amplo do que a moeda em si. Segundo Christian Noyer, hoje diretor do Banco de Compensações Internacionais, e que foi vice-presidente do Banco Central Europeu na época da criação do Euro, o propósito da moeda era compartilhar a soberania monetária dos países europeus, na busca de objetivos econômicos e políticos em comum. E esse compartilhamento carregava o risco de se abrir mão das moedas individuais de cada país, símbolo de soberania nacional ao longo de muitos e muitos anos.

E essa mudança de cultura encarada pelos europeus teve sucesso, pelo menos no ponto de vista de transformação de mentalidade. O euro se tornou a segunda maior moeda do mundo e pode sim ter sido fundamental na história das criptomoedas e sua aceitação.

 

 

A tentativa da China de derrubar a hegemonia monetária Americana

Para a comunidade de criptomoedas, a atitude da China de banir as moedas digitais pode ter parecido extrema. E de fato, foi uma grande perda para a comunidade e a expansão da tecnologia. E o motivo para essa decisão esta fortemente baseado no fato de que a China quer expandir seu domínio econômico mundialmente, substituindo o dólar por um “novo” sistema financeiro lastreado em ouro.

Se isso vai acontecer mesmo, é muito cedo para dizer. Mas o fato é que o Yuan chinês está mesmo ganhando força. O Banco Central Europeu está aumentando as suas reservas em moeda chinesa, e este deve ser um caminho sem volta.

Trocar a moeda internacional de dólar para yuan não é exatamente o foco das criptomoedas. Para os entusiastas, esse seria o momento de preparar um novo sistema monetário baseado em blockchain e confiança. Assistir a troca de poder econômico entre 2 países e voltar a basear nossas economias no ouro, seria apenas perda de tempo…

 

E o Real brasileiro?

Enquanto China e EUA travam sua batalha por domínio econômico, nós brasileiros vemos a nossa moeda cada vez mais enfraquecida. Para quem investe em criptomoedas, é comum basear o preço das moedas em dólares. E as operações em cripto mostram um lado muito vantajoso para quem estava acostumado a perder muito dinheiro na hora de converter real em dólar ou euro. O bitcoin e outras moedas digitais viajam de um lado para o outro com taxas muito mais vantajosas.

O Bitcoin que compramos vale, naquele momento, a mesma coisa se quisermos vender, desde que a corretora tenha um bom volume de negociações. Já no caso das conversões de Real pra dólar, o dólar que recebemos (é o caso de produtores digitais, YouTubers e outros profissionais atuando na internet que são pagos em dólar), não tem nem de longe o mesmo poder de compra. E as taxas para compra ainda são bem pesadas.

Para nós brasileiros, seria muito mais interessante ver o BTC Bitcoin disparar nessa corrida entre EUA e China, deixando todas para trás.

 

Conclusão

O Bitcoin chegou ao mundo com muitas respostas ao problemático sistema financeiro atual. E a aceitação foi imensa, por parte das pessoas. Mas os bancos e governos tem outras prioridades.

EUA e China continuarão sua disputa por domínio econômico. E a Europa que parece servir apenas como termômetro nessa guerra, aliada ao Japão, podem ser decisivos na adoção de um novo sistema financeiro baseado em um dinheiro mais inteligente…

Qual será o desdobramento de tudo isso, é muito cedo para prever. Por enquanto, é bom ir se acostumando com muitas conversões de valor e cálculos de taxa para movimentação porque essa quantidade enorme de moedas no nosso dia-a-dia não tem previsão pra terminar cedo.

 

btc, btc bitcoin, btc brl, btc dolar, btc real, é bom ir se acostumando com essa salada…

 

Onde Comprar Bitcoin e Ethereum no Brasil

Sem dúvida nenhuma, compra e venda de criptomoedas no Brasil é na www.flowbtc.com.br.

 

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Quanto vale um Bitcoin?

Quanto vale um Bitcoin?

Por Eduardo Salvatore

A resposta mais simples e direta seria algo em torno de 25 mil reais. Mas a resposta dessa pergunta ainda trás muito de dúvida e pouco de certeza. Para muitos, quanto vale um bitcoin está diretamente relacionado ao potencial de disrupção intrínseco da moeda, para outros, deve ser analisada segundo o que tem pretensão de ser, isto é, uma moeda.

Deste dilema incorrem uma série de discussões, a primeira dela é se de fato o bitcoin é uma moeda ou não. Como não é suportada por nenhum banco central, nenhum órgão nacional responsável por sua emissão, nenhum órgão regulador que a fiscalize e sua imensa volatilidade, ela não teria as propriedades necessárias de uma moeda.

E, se, justamente, o valor do bitcoin estivesse nesta ausência de um Banco Central por trás? O elemento de confiança é, enfim, transferido para rede através de criptografia e pura matemática.

Deixe-me explicar:

O bitcoin é um sistema de pagamento peer-to-peer, como definido pelo seu criador Satoshi Nakamoto em 2008. Este sistema não necessita de terceiros que validem as transações (leia-se bancos em nossa realidade atual). Os próprios nós presentes na rede são responsáveis por verificar, validar e transmitir a informação na própria rede. Este fato confere ao bitcoin a característica da descentralização.

Partindo do princípio que todos são suspeitos, a blockchain (tecnologia por trás do Bitcoin), é transparente, imutável e auditável. Todos os participantes, desconfiados entre si, estão constantemente se verificando e se validando. Mas o que garante que o elemento de confiança de fato possa ser passado para a rede? Matemática e teoria dos jogos. Como assim?

Prometo não me estender em tecnicalidades, porém, cada transação na rede é um desafio matemático, resolvido pelos mineradores, estes, por sua vez, são recompensados pelas taxas cobradas pela rede e um valor a cada novo bloco de transações.

Para resolver essas transações, um alto montante é investido em maquinário (Hardware) e energia elétrica, ou seja, para que a rede seja fraudada, segundo os parâmetros do protocolo do bitcoin, um único minerador teria que possuir 51% do poder computacional de toda a rede, que, no caso do Bitcoin, já representa um valor colossal.

Fora isso, segundo a propriedade que vale a cadeia mais longa, este minerador não conseguiria fraudar transações passadas, se limitando a fraudar apenas 2 a 3 blocos antes que seja exposto a rede e esta passe a ignorar as informações transmitidas por ele. Por isso, se tem maior retorno beneficiando a rede do que tentando fraudá-la.

Compartilho da opinião de John H. Cochrane, economista que deu aula em Stanford e na Universidade de Chicago:

“Bitcoin é como fiat (sem lastro), em que seu valor vem da relação entre uma oferta limitada e suas demandas. Por isso, possui as flutuações colossais que vemos. É uma versão digital do ouro. “

Baseando-se em oferta e demanda, o mercado é o principal validador do preço do bitcoin. Preço este que chegou a 20 mil dólares no fim do ano passado.

Essa visão de ouro digital atrela ao Bitcoin o conceito de reserva de valor, e também de escassez, uma vez que existe o limite finito de 21 milhões de bitcoins, que será atingido aproximadamente em 2140.

Porém, ainda com a queda recente, fato que toma conta dos noticiários com curiosa facilidade, vide a matéria publicada hoje pelo G1, o bitcoin é a maior criptomoeda do mercado, com valor de mercado em 105 Bilhões de dólares e principal flagship de um mercado de US$260 bilhões (o mercado de criptoativos/tokens/moedas), isto é, representa 40% de todo um mercado emergente que briga com os principais bastiões de nossa sociedade moderna, os bancos. Mercado não, indústria. Uma vez que comprar e vender 1 Bitcoin está cada vez mais fácil.

 

Quanto vale um bitcoin
Evolução do preço e valor de mercado do Bitcoin em dólares e escala logarítmica. Dados do coinmarketcap

Difícil para um financista fundamentalista ver um valor intrínseco da moeda, não temos, ainda, técnicas de valuation que possam ser aplicadas às criptomoedas em geral (apesar de algumas tentativas já feitas através de métricas como número de nós, poder computacional da rede, etc).

Além disso, os players principais do mercado ainda operam, majoritariamente, com ferramentas de análise técnica, fato que afasta ainda mais os céticos fundamentalistas. E várias previsões também são feitas a esmo e, caso não concretizadas, retiram um pouco mais da credibilidade do mercado em emersão.

Tais previsões e declarações normalmente ganham os tabloides, Tom Lee, ex-chefe de equity do JP.Morgan, é um entusiasta da tecnologia e afirma que o preço do bitcoin vai chegar a US$25 mil até o final do ano. Já Warren Buffet, aconselha os investidores a manter distância da criptomoeda.

O hype é tão grande em torno da tecnologia que algumas celebridades se aproveitam do momentum das criptomoedas e para lançar seus próprios projetos (ICOs, como se diz no mercado), ao exemplo do boxer Floyd Mayweather e, recentemente, o cantor Akon.

Uma questão central do debate em torno de uma moeda para meio de pagamento é a regulamentação, a capacidade de ser taxada, auditada, a fim de que sejam evitadas a famigerada lavagem de dinheiro.

Neste quesito, ainda estamos engatinhando, apesar de países como Japão, Alemanha e Austrália já a reconhecerem como meio legal de pagamento e serem passíveis de impostos e tributação, países como China e Rússia se posicionam contra e impedem a livre transação da moeda.

Apesar destes percalços, o bitcoin vem lutando bravamente há quase 10 anos e já teve sua morte anunciada inúmeras vezes. O fato é: enquanto a população como um todo, enxergar valor neste meio de pagamento descentralizado, a rede continuará ativa e não há nada que se possa fazer. Em um mundo em que ainda enfrentamos problemas de transparência e idoneidade, talvez a criptografia matemática seja, de fato, a melhor saída possível.

 

Relatório do Mercado de Bitcoin no Brasil (29/5/2018)

O Mercado de Bitcoin no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$27.800,99 e mínimo de R$27.195,44. No momento, a criptomoeda é negociada a R$27.300,00. Foram transacionados 667,98 BTC, totalizando um volume de R$18.480.934,89 .

A cotação do dólar bitcoin está em R$3,86 e a do dólar comercial em R$3,73.

O gráfico abaixo representa a cotação do bitcoin nos EUA, que no momento está em US$7.116,90. Atingiu uma máxima de US$7.311,60 e mínima de US$7.040,00.

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O gráfico a seguir representa o valor do Litecoin, que no momento é negociado a US$112,90. Nas últimas 24 horas o LTC atingiu uma máxima de US$115,00 e mínima de US$109,39.

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O Bitcoin Cash no momento é negociado a US$900,50. Nas ultimas 24 horas o BCH atingiu uma máxima de US$942,56 e mínima de US$868,00.

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O último gráfico representa o valor do Ether, que no momento é negociado a US$520,00. Nas últimas 24 horas o ETH atingiu uma máxima de US$540,00 e mínima de US$504,52.

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Relatório do Mercado de Bitcoin no Brasil (28/5/2018)

O Mercado de Bitcoin no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$28.549,00 e mínimo de R$27.101,00. No momento, a criptomoeda é negociada a R$27.101,00. Foram transacionados 392,15 BTC, totalizando um volume de R$11.080.868,20 .

A cotação do dólar bitcoin está em R$3,89 e a do dólar comercial em R$3,67.

O gráfico abaixo representa a cotação do bitcoin nos EUA, que no momento está em US$7.211,50. Atingiu uma máxima de US$7.437,70 e mínima de US$7.142,00.

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O gráfico a seguir representa o valor do Litecoin, que no momento é negociado a US$112,32. Nas últimas 24 horas o LTC atingiu uma máxima de US$119,17 e mínima de US$110,89.

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O Bitcoin Cash no momento é negociado a US$922,71. Nas ultimas 24 horas o BCH atingiu uma máxima de US$1.010,80 e mínima de US$912,00.

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O último gráfico representa o valor do Ether, que no momento é negociado a US$528,88. Nas últimas 24 horas o ETH atingiu uma máxima de US$574,00 e mínima de US$492,50.

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Relatório do Mercado de Bitcoin no Brasil (27/5/2018)

O Mercado de Bitcoin no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$28.535,31 e mínimo de R$27.190,00. No momento, a criptomoeda é negociada a R$27.190,00. Foram transacionados 523,60 BTC, totalizando um volume de R$14.986.722,48 .

A cotação do dólar bitcoin está em R$3,86 e a do dólar comercial em R$3,67.

O gráfico abaixo representa a cotação do bitcoin nos EUA, que no momento está em US$7.288,30. Atingiu uma máxima de US$7.609,50 e mínima de US$7.211,10.

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O gráfico a seguir representa o valor do Litecoin, que no momento é negociado a US$116,99. Nas últimas 24 horas o LTC atingiu uma máxima de US$122,18 e mínima de US$116,30.

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O Bitcoin Cash no momento é negociado a US$988,12. Nas ultimas 24 horas o BCH atingiu uma máxima de US$1.049,90 e mínima de US$969,50.

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O último gráfico representa o valor do Ether, que no momento é negociado a US$574,00. Nas últimas 24 horas o ETH atingiu uma máxima de US$607,59 e mínima de US$567,83.

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