Você sabe o que é um Fork? Tudo sobre forks em Blockchains

Os operadores do mercado de criptomoedas estão sempre atentos a uma possível divisão da cadeia de uma criptomoeda, o famigerado Fork.

Mas o que é exatamente um fork e quais são suas causas e efeitos?

Um fork pode acontecer por diversas razões, mas geralmente é resultado de uma divergência entre os participantes da rede (normalmente os desenvolvedores e os mineradores). Outra razão comum para o acontecimento de um fork é a implementação de novos recursos.

Em um fork acontece quando a comunidade decide que não vai seguir mais as regras do protocolo antigo, eles mudam as regras e fazem um novo blockchain. O blockchain se divide em duas cadeias compatíveis ou não e as duas são executadas simultaneamente.

Um Fork é uma atualização de software ou de protocolo, que pode tanto ser compatível com a versão anterior como pode não ser. Quando esse update é compatível é chamada de Soft Fork e quando ela não é compatível é chamada de Hard Fork.

Hard Fork

Hard Fork acontece quando há uma mudança radical no blockchain que requer que todos os nós ou usuários atualizem para o novo software para continuar participando e validando novas transações. Pois ela não possui compatibilidade com a versão anterior.

Um hard fork resulta em uma divergência permanente da blockchain, o que torna a versão anterior inválida. Essa bifurcação na blockchain, gera a criação de duas cadeias, a nova com as novas regras e a antiga, com o protocolo anterior à atualização.

Os nós que continuam executando a versão antiga do software terão as novas transações como inválidas. Então, para continuar a minerar blocos válidos, todos os nós da rede precisam atualizar para as novas regras e mudar para a nova cadeia.

Pode ocorrer um impasse, quando parte da comunidade pretende seguir as regras antigas de qualquer forma. Assim o importante é que os dados e o conjunto de regras da cadeia antiga ainda tenham valor, justificado pela vontade de parte dos mineradores e dos desenvolvedores de ainda quererem apoiá-la.

Assim, é possível existir dois blockchains usando uma variação do software, e geralmente cada uma delas usa uma moeda diferente. Como aconteceu com a Ethereum e a Ethereum Classic, e com o Bitcoin e o Bitcoin Cash.

hard fork

Hard forks podem ser contenciosos ou planejados.

Hard Fork Contencioso

Um Hard Fork contencioso acontece quando há um desacordo dentro da comunidade, resultando em uma parte dos participantes criando uma nova cadeia. O caso da Ethereum/Ethereum Classic e o caso do Bitcoin/Bitcoin Cash, foram hark forks contenciosos.

No primeiro caso, a maioria da comunidade acreditava que era necessário um hard fork para recuperar os fundos que foram perdidos no hack DAO, enquanto uma minoria permaneceu na ideia que o blockchain é imutável, sendo assim houve a bifurcação e cada parte seguiu o caminho que acreditava.

No caso do Bitcoin Cash, uma parte acreditava que o escalonamento da rede Bitcoin deveria ser feito aumentando o tamanho do bloco para que as taxas ficassem mais baratas e mais transações fossem concluídas ao mesmo tempo. O lado oposto achava que isso traria implicações de segurança e aumentaria a centralização, já que os nós em execução se tornariam mais caros. Sendo assim a cadeia se dividiu em duas e cada um seguiu um caminho.

Hard Fork Planejado

Um hard fork planejado é uma atualização de protocolo que já estava no roteiro do projeto desde o início, como uma atualização para aprimorar os recursos da blockchain. Assim toda a comunidade, liderada pelos principais desenvolvedores, seguiria para a nova cadeia.

Assim, a antiga cadeia deixa de existir e vale lembrar que esse tipo de fork não acarreta na criação de uma nova moeda.

Um exemplo seria o que aconteceu recentemente com a Ethereum em Constantinople, onde houve uma atualização consensual e todos atualizaram para a nova cadeia.

Em um hard fork planejado, há um consenso dos participantes da rede. E todos atualizam voluntariamente seus softwares para a nova versão da cadeia.

Soft Fork

Assim como um hard fork, um soft fork também é uma atualização de software. Porém diferente do hard fork, essa atualização é compatível com versões anteriores. Isso significa que os participantes que não atualizaram para o novo software ainda poderão participar da validação e verificação das transações.

Em um soft fork as mudanças são de consenso de toda a comunidade. Aqui os usuários podem continuar executando os nós antigos, que receberão blocos criados por novos nós que vão atuar de acordo com as novas regras implementadas pela versão atualizada.

Esse tipo de fork requer que apenas a maioria dos mineradores atualize o protocolo para apoiar as novas regras, ao contrário de um hard fork que requer que quase todos os nós atualizem e concordem com a nova versão. 

soft fork

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O futuro da China com Blockchain

Apesar da relação de amor e ódio da China com blockchain e cripto, parece que o país terá um papel importante no futuro dessas tecnologias.

Isto porque, apesar da perseguição com o Bitcoin e criptomoedas, a China está investindo na tecnologia por trás dele, a tecnologia blockchain. Além disso alguns dos maiores nomes da indústria cripto, vêm da China, como Jihan Wu, fundador da Bitmain, maior mineradora de Bitcoin do mundo.

Justin Sun e Changpeng Zhao CZ, são outro dois grandes nomes da indústria, CZ é fundador de uma das maiores exchanges de cripto do mundo, a Binance. Justin Sun é fundador da Tron, uma das 10 principais criptomoedas atualmente.

Mineração

A China se tornou conhecida pela mineração de Bitcoin, graças aos preços de eletricidade, à disponibilidade de hardware e ao tamanho e estabilidade dos pools de mineração locais. No auge as mineradoras chinesas chegaram a produzir 95% de todo Bitcoin e atualmente a produção está na faixa de 70% da rede Bitcoin.

Esta queda aconteceu depois que o governo chinês focou nos pools de mineração como alvo e reduziu o fornecimento de eletricidade. A Comissão Econômica e de Informação do país disse que as operações de mineração não colaboravam com a economia do país além de consumir um alto volume de eletricidade.

Porém, independente disso, a Bitmain continua crescendo. A empresa produz chips ASIC, que são usados para a mineração de criptomoedas e atualmente a maior parte da receita da empresa provém da venda de plataformas de mineração. Aliás, a Bitmain recentemente expandiu para os EUA.

Investimentos em blockchain

Você provavelmente já ouvi falar no Alibaba, basicamente a Amazon da China. A empresa está investindo na tecnologia blockchain, e levando em consideração que no final de setembro de 2018 o valor de mercado do Alibaba atingiu 390 bilhões, e assim a empresa se tornou a mais valiosa da China e top 10 do mundo, o Alibaba investir em blockchain é muito significativo.

No ano passado, em uma lista do iPR Daily, que classifica as organizações globais pelo número de patentes arquivadas relacionadas a blockchain, o Alibaba ficou em primeiro lugar, passando a IBM.

O People Bank of China, maior banco chinês, também está investindo na tecnologia blockchain. Os testes blockchain do banco se estenderam por outros bancos chineses incluindo o Bank of China.

O banco também está planejando criar sua própria criptomoeda, segundo seu vice-governador, Fan Yifei, a nova criptomoeda iria substituir o dinheiro no país. Apesar de ainda não existir nada concreto, há especulações de que uma cripto apoiada pelo governo chinês teria o potencial para ser maior que o Bitcoin.

Pagamentos móveis

O cenário é favorável para a China avançar em cripto e blockchain, os pagamentos móveis são muito populares no país. Com o WeChat Pay e o AliPay, até os serviços mais simples são pagos eletronicamente.

Desta forma, faz muito sentido que os consumidores chineses passem a usar criptomoedas no cotidiano com facilidade.

Segundo um estudo de 2017 da Penguin Intelligence, 92% das pessoas das principais cidades chinesas declararam usar o WeChat Pay ou AliPay como meio de pagamento principal.

Os gastos através desses serviços vem crescendo enquanto os gastos com dinheiro na China caíram cerca de 10% nos últimos dois anos, segundo o The Wall Street Journal.

Interesse do governo

Mesmo com as proibições envolvendo cripto e ICO’s, os chineses mantém seus criptoativos, o número de usuários seria de aproximadamente 3 milhões.

A estratégia do governo chinês em relação à blockchain compreende tanto o investimento no desenvolvimento blockchain, sua inovação e implementação, quanto a repressão dos sistemas blockchain que não podem controlar.

Ao mesmo tempo que há restrições no país, o desenvolvimento blockchain continua avançando. E com o governo e empresas investindo milhões na tecnologia, a China tem criado um ecossistema blockchain.

No início de 2018, o presidente da China, Xi Jinpin declarou que o governo ia comprometer 1,6 bilhão de dólares para o desenvolvimento da tecnologia blockchain no país. Enquanto vê as criptomoedas como fraude e ameaça, o governo chinês reconhece que a tecnologia por trás das criptos merece atenção.

Está claro que o governo chinês é otimista em relação ao futuro da tecnologia blockchain, a China espera que blockchain desempenhe um papel importante no futuro do país e não é segredo que eles querem dominar essa nova área.

Porém esse interesse do país em blockchain pode não ter a ver com a descentralização. A China reprimir as criptomoedas e ao mesmo tempo investir em projetos de blockchain é possivelmente uma tentativa de maximizar o controle do país sobre o ecossistema blockchain enquanto minimiza os riscos.

Com blockchain, além do país ter poder para exercer influência no exterior, a China poderia construir uma blockchain fechada que poderia controlar e corromper para seus próprios propósitos.

No mês passado, Victoria Adams, executiva da ConsenSys, escreveu:

“Uma Web 3.0 chinesa não seria uma visão aberta e transparente expressa pelos Estados Unidos, mas seria um sistema autoritário controlado pelo governo chinês. Tal blockchain permitiria que a China estabelecesse os termos da Web 3.0 e controlasse as comunicações digitais, a transferência de ativos e as supply chains globais que passam pelo sistema Belt-and-Road – potencialmente impactando seriamente os interesses dos EUA.”

Apesar das proibições, a popularidade das tecnologias emergentes na China é promissora. E diante da escala de desenvolvimento blockchain do país e nos seus robustos investimentos governamentais e corporativos, o país promete ter um grande papel na indústria blockchain nos próximos anos.

O que resta é aguardar os próximos anos para descobrir se a China vai realmente se tornar um líder global em blockchain e como o país vai usar esse poder.

 

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10 Mulheres influentes no mundo cripto para seguir no Twitter

Várias pesquisas já provaram que no espaço de cripto e blockchain os homens são a maioria.

Estatísticas do engajamento da comunidade Bitcoin por gênero:

Gráfico do Coin Dance

Mas isso não significa que não temos mulheres influentes no espaço, temos sim!

Há centenas de mulheres em todas as operações e implementações da tecnologia fazendo coisas brilhantes, mas como em muitos setores, elas não são tão reconhecidas.

Por isso, neste Dia das Mulheres criamos uma lista de 10 mulheres influentes no espaço cripto e blockchain para você seguir no Twitter.

 

1. Elizabeth Stark (@starkness)
Co-fundadora da Lightning Labs, uma startup que desenvolve protocolos para acelerar transações de cripto. A empresa desenvolveu uma implementação para o protocolo Lightning Network e para a plataforma Neutrino, que permite o uso de blockchain em smartphones. Anteriormente Elizabeth dava aulas em Yale e Stanford em cursos sobre tecnologia. Com 11,3 mil seguidores Elizabeth é uma figura que você deve seguir. Confira a palestra da Elizabeth na Blockstack Summit 2017:

 

2. Laura Shin (@LauraShin)
Jornalista de blockchain e cripto, é apresentadora do Unchained Podcast e do Unconfirmed Podcast, onde compartilha regularmente conversas com especialistas do mundo cripto. Ela escrevia para a Forbes sobre cripto e blockchain e já escreveu um livro para a Forbes eBook. Laura conhece e já entrevistou vários influenciadores do mundo cripto, tem um grande conhecimento e é uma das mulheres mais influentes do meio, com 11,5 mil seguidores. Confira a Laura Shin no TEDx:

 

3. Preethi Kasireddy (@iam_preethi)
Preethi é engenheira de software e atualmente fundadora e CEO da TruStory, plataforma para experts avaliarem o que é real e o que não é, focado em notícias do mundo cripto. Ela já trabalhou na Coinbase e na Goldman Sachs e está frequentemente escrevendo posts e compartilhando seu conhecimento com a comunidade cripto. Preethi tem um grande conhecimento teórico e prático em blockchain e com 67,1 mil seguidores, divide seu conhecimento com o público de maneira fácil de assimilar.

 

4. Meltem Demirors (@Melt_Dem)
Professora no MIT e em Oxford, Meltem atualmente é diretora de estratégia da CoinShares, empresa de administração de investimentos. Ela é gerente de ativos digitais e investidora de cripto com uma experiência única em finanças e criptomoedas baseadas em blockchain e legacy. Já atuou como vice-presidente de desenvolvimento do Digital Currency Group, onde gerenciou 110 empresas de investimento no espaço blockchain e cripto. Com 78,7 mil seguidores, Meltem não hesita em compartilhar seu ponto de vista sobre os atuais acontecimentos no setor.

 

5. Pamela Morgan (@PamelaWJD)
Advogada, educadora, empreendedora e autora, Pamela compartilha suas ideias no Medium. É fundadora da Third Key Solutions, agência de consultoria que oferece serviços para empresas que querem usar cripto em seus negócios. Autora do livro Planejamento Hereditário de Criptoativos: Um Guia Simples para Proprietários, ela começou a focar em leis de criptomoedas em 2014, aconselhando vários clientes. Com 11 mil seguidores, Pamela está sempre interagindo e aceitando pensamentos para seu próximo livro. Confira sua palestra na START Summit 2017:

 

6. Kathleen Breitman (@breitwoman)
Uma das co-fundadoras da Tezos, blockchain que evolui se auto atualizando, o projeto foi a 3ª maior ICO de 2017, levantando 232 milhões de dólares em financiamento. Antes disso, Kathleen trabalhou para o consórcio blockchain R3, para a Bridgewater Associates e o Wall Street Journal. A revista Fortune incluiu Kathleen na lista “40 abaixo dos 40”, que avalia os empreendedores de maior sucesso com menos de 40 anos. Com 12,1 mil seguidores, ela mistura pensamentos pessoais, opiniões e eventos do mundo cripto de forma balanceada. Confira Kathleen falando sobre a Tezos:

 

7. Neha Narula (@neha)
Ex engenheira de software da Google, Neha agora é diretora da Digital Currency Initiative no Media Lab do MIT. É pioneira na pesquisa da indústria, focada em criptomoedas, tecnologias relacionadas e na solução dos principais problemas que impedem a adoção em massa. Ela é responsável por muitas coisas no desenvolvimento de blockchain, incluindo a criação de uma demo para uma máquina de venda automática com cripto que permite ao comprador pagar por mercadorias com várias moedas. Com 45,2 mil seguidores Neha é uma figura muito influente no universo cripto. Confira a TED Talk da Neha:

 

8. Galia Benartzi (@galiabenartzi)
Co-fundadora do Bancor, protocolo para smart tokens, uma das vendas de token mais bem sucedidas até hoje. Galia está no comando do desenvolvimento de negócios do Bancor e o projeto está trabalhando para repensar o futuro do dinheiro e dos ativos digitais. Ela apoia startups e fintechs e participa do Burning Man israelense. Com 4,2 mil seguidores, ela compartilha suas entrevistas e palestras nos principais eventos e as últimas novidades do Bancor, se você quer participar de eventos blockchain com mulheres nos painéis Galia é uma mulher para acompanhar. Confira a Galia no TEDx:

 

9. Linda Xie (@ljxie)
Co-fundadora da Scalar Capital, empresa de investimentos em criptoativos, anteriormente foi gerente de produtos na Coinbase. É orientadora do 0x Project, projeto de criação de um protocolo para exchanges descentralizadas. Com 55,9 mil seguidores, Linda fala sobre blockchain e cripto e compartilha pensamentos valiosos e descobertas de seus amigos do mundo blockchain.

 

10. Taylor Monahan (@tayvano_)
Fundadora e CEO do MyCrypto, uma das carteiras de Ethereum mais usadas que antes se chamava MyEtherWallet. Com 16,6 mil seguidores, Taylor compartilha suas ideias sobre os principais acontecimentos do setor e seus próprios produtos, tudo com muito humor e ironia.

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Glossário Cripto: Todos os termos pra você virar um HODLR de respeito!

O mundo cripto também tem seus termos e gírias e a maioria vem de fora do Brasil.

Talvez por isso você fique um pouco perdido nos termos e nos seus significados em grupos de discussão, fóruns de criptomoedas e etc. Mas isso ficou pra trás!
Aqui vai um glossário para te ajudar a ficar por dentro dos termos mais usados no mundo cripto e virar um HODLR de respeito.

glossário cripto

51% attack (Ataque de 51%) – Um ataque de 51% consiste em um ataque de força bruta a uma rede cripto, onde mais da metade, ou seja 51%, do poder computacional da rede é conduzido por uma única pessoa ou grupo, com a intenção de manipular o mecanismo de consenso, assumindo operações e podendo alterar ou parar transações e reutilizar moedas.

Address (Endereço) –  Cada criptomoeda tem um endereço único de identificação. Um endereço representa onde uma cripto pode ser enviada, de quem e para quem. Esse endereço pode ser compartilhado como texto ou código QR.

Airdrop – Um airdrop é um método de distribuição de uma criptomoeda. É uma campanha de marketing na qual as criptomoedas são dadas em troca de algumas tarefas simples, como compartilhamentos, downloads e etc.

Algoritmo – Conjunto de regras ou instruções codificadas que são executadas por um computador para a resolução de problemas.

Altcoin – O alt de altcoin é de alternativo, ou seja, altcoins são todos os ativos cripto que não são Bitcoin. Bitcoin foi a primeira cripto a obter atenção, sendo assim as outras foram denominadas altcoins, moedas alternativas.

AML – Sigla para Anti Money Laundering (Anti Lavagem de Dinheiro). AML é um conjunto de leis internacionais que visam impedir que indivíduos ou organizações criminosas lavem dinheiro através de criptomoedas.

API – Sigla para Application Program Interface (Interface do Programa de Aplicação). API um conjunto de protocolos, rotinas e ferramentas para a criação de apps de software, especificam como os componentes de software devem interagir.

Arbitragem – É a prática de tirar vantagem na diferença de preços da mesma criptomoeda em duas diferentes exchanges. Por exemplo, os preços nas exchanges Coreanas podem ser diferentes dos das exchanges Americanas, um arbitrador compraria em uma e venderia na outra para obter lucro nessa margem.

ASIC – Sigla para Application Specific Integrated Circuit (Circuitos Integrados de Aplicação Especifica), é um equipamento de mineração, que é semelhante a uma placa de vídeo ou uma CPU, projetado especificamente para minerar criptomoedas. Oferecem mais eficiência e economia energética.

ATH – Sigla para All Time High, que é o maior preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

ATL – Sigla para All Time Low, que é o menor preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

BagHolder – O BagHolder é basicamente aquela pessoa que ficou segurando (holdling) uma criptomoeda por muito tempo e o preço dela caiu, e com isso acabou perdendo a oportunidade de lucrar.

Bear (Urso) – Aquele investidor pessimista sobre o preço das criptomoedas, que crê na queda do preço à qualquer momento e assim acaba vendendo seus ativos antes que desvalorizem demais. Daí também deriva o termo Bearish, tendência a achar que o mercado vai sofrer uma desvalorização, um mercado Bearish é um mercado com mais ordens de venda do que de compra. Bear é devido ao urso jogar sua vítima para baixo quando ataca.

Bloco (Block) – A blockchain é composta por Blocos, cada bloco contém um banco de dados histórico de todas as transações de cripto feitas até que o bloco esteja cheio. É um arquivo digital imutável que armazena informações sobre todas as atividades na rede, com registro permanente que pode ser aberto e visualizado a qualquer momento.

Blockchain – É como um livro digital de todas as transações já feitas. É composta por blocos que estão encadeados entre si por meio de criptografia. Sempre que a capacidade de um bloco é atingida, um novo bloco é adicionado à cadeia. Em vez de os dados da blockchain residirem em um único servidor centralizado, os dados são copiados em milhares e milhares de computadores em todo o mundo, por isso é descentralizado.

Block Explorer (Explorador de Blocos) – Uma ferramenta online para visualizar todas a transações, endereços, blocos e qualquer informação de uma blockchain.

Bull (Touro) – Bull é o contrário de Bear, é o investidor que crê na evolução do preço das criptomoedas. O Bull aposta para comprar a moeda na baixa para ganhar lucro quando o valor da mesma subir. Daí também deriva o termo Bullish, tendência a achar que o mercado vai valorizar, um mercado Bullish tem mais ordens de compra do que de venda. Bull é devido ao touro jogar sua vítima para cima quando ataca.

Cold Storage – Armazenamento offline da chave privada de criptomoedas. É uma forma de se proteger contra hackers, geralmente envolve USBs, computadores offline ou carteiras de papel.

Cold Wallet – Uma carteira de criptomoedas que está em Cold Storage, offline.

dApp – Sigla para Aplicativo Descentralizado (Decentralized Application). dApps são aplicativos que rodam numa rede descentralizada evitando pontos de falha. Eles rodam de forma autônoma, não são controlados por uma única entidade e são open source. Saiba mais no nosso post sobre dApps.

DAO – Sigla para Decentralized Autonomous Organization (Organização Autônoma Descentralizada). Se refere a um coletivo de entidades que operam como um único organismo. Essas organizações são executadas por um aplicativo e o controle desse aplicativo é concedido a todos e não a uma entidade central.

DEX – Sigla para Decentralized Exchange (Exchange Descentralizada). É um mercado para criptomoedas ou investimentos em blockchain totalmente open-source. Ninguém está no controle de uma DEX, em vez disso, os compradores e os vendedores negociam entre si, é uma troca P2P.

Distributed Ledger – Um ledger que é armazenado na blockchain sendo mantido em vários nós na rede, os quais são verificados simultaneamente.

DLT – Sigla para Distributed Ledger Technology. É a tecnologia por baixo dos distributed ledgers.

Dump – Termo usado para descrever a venda de todas ou muitas das suas criptomoedas.

Exchange – São empresas que permitem negociar criptomoedas por dinheiro ou por outras criptomoedas.

Fiat – Fiat se refere ao dinheiro fiduciário, aquele que não é cripto, como Real, Euro, Dólar e etc. É o dinheiro reconhecido como moeda legal pelos governos.

FOMO – Sigla para Fear Of Missing Out (Medo de Perder), é o medo de perder uma oportunidade de investimento que poderia gerar lucro e se arrepender depois.

Fork – Quando uma blockchain se divide em duas cadeias. As duas blockchains serão executados simultaneamente. Geralmente acontecem quando novas regras de governança são incorporadas ao blockchain. Os Forks são categorizados em duas categorias, Soft ou Hard.

FUD – Sigla para Fear Uncertainty and Doubt (Medo de incerteza e dúvida). É uma estratégia para influenciar a percepção de certas criptomoedas ou do mercado de criptomoedas em geral, espalhando informações negativas, enganosas ou falsas.

Genesis Block (Bloco gênesis) – Primeiro bloco da rede Bitcoin. É o primeiro bloco de dados que é processado e validado para formar uma nova blockchain, geralmente chamado de bloco 0 ou bloco 1.

GPU – Sigla para Graphics Processing Unit (Unidade de processamento gráfico). É a placa gráfica no computador, que também é eficiente para a mineração de criptomoedas.

Hard Fork – Uma categoria de Fork. Esse tipo de fork requer que todos os nós e usuários atualizem para a versão mais recente do software do protocolo bifurcado. Aqui uma criptomoeda se divide permanentemente em duas, assim uma blockchain segue o protocolo antigo e outro o protocolo novo.

Hash – Uma impressão digital de um tamanho fixo produzida por um algoritmo de hashing processando dados de qualquer tamanho arbitrário (números, alfabetos, arquivos de mídia).

Hash Rate – A unidade de medida do poder de processamento de uma rede. Revela quantos hashes por segundo o computador é capaz de produzir.

HODL – É um meme para HOLD (segurar), é quando você mantém seus ativos mesmo na época de baixa, pois acredita que tem potencial. HODL nasceu em um fórum de cripto quando um usuário escreveu HOLD errado.

HODLR – Aquele que não vende mesmo em épocas de alta. O hodlr é o praticante do HODL.

ICO – Sigla para Initial Coin Offering (Oferta Inicial de Moeda). Um crowdfunding descentralizado usando cripto como meio de levantar capital para investimentos criptos.

LedgerUm registro de transações financeiras. Um ledger não pode ser alterado, só pode ser anexado com novas transações.

Lightning Network – Protocolo de micro pagamentos cripto que opera em blockchain. São geralmente de baixo custo e tem transações rápidas e escalonáveis entre os nós participantes. Foi apresentado como uma solução para o problema de escalabilidade do Bitcoin.

Masternodes – Toda Blockchain necessita de nós, que são os “servidores” descentralizados nos quais estão hospedados e que são responsáveis por processar e autorizar toda transação. Masternodes é um servidor mantido por um dono, são como nós com funcionalidades como transações anônimas, transações de compensação e participação em governança e votação. Foi inicialmente popularizado pelo Dash para recompensar os proprietários desses servidores por manter um serviço para a blockchain.

Mineração – Processo no qual os nós competem entre si para verificar e publicar transações na blockchain. No processo de resolver os desafios criptografados, a pessoa que doa a energia do computador recebe novas frações da criptomoeda. Os usuários que usam seus computadores ou alugam recursos para mineração são chamados de mineradores.

Minerador – Contribuidores para uma blockchain participando do processo de mineração. Eles podem ser mineradores profissionais, organizações com operações em grande escala ou amadores que montam plataformas de mineração.

Node (Nó) –  Um computador ou dispositivo conectado a uma blockchain. Ajuda a fortalecer a resiliência da rede.

OTC – Sigla para Over The Counter. É uma transação feita fora de uma exchange, geralmente P2P através de negociações privadas. Em jurisdições onde as trocas não são permitidas ou em que os valores negociados movimentarão os mercados, os comerciantes passarão pela rota OTC. Uma empresa de cripto OTC é aquela que, hipoteticamente, vende bitcoin diretamente no balcão, ou seja, fora da exchange, não por meio de um livro de ordens, pois não há intermédio de transações entre terceiros, mas sim compra e vende estoque próprio de criptomoedas.

P2P – Sigla para Peer-to-Peer, ou seja, de pessoa para pessoa. É a transação realizada entre pessoas físicas, pode ser realizada entre pessoas que querem comprar e vender seus ativos. Em uma conexão peer-to-peer, dois ou mais computadores se interligam sem que um terceiro centralizado seja usado como intermediário.

Pair – Negociação de uma criptomoeda por outra.

Pirâmide – É uma operação de investimento fraudulenta envolvendo retornos para investidores mais antigos por meio de receita paga por novos investidores, e não por atividades comerciais legítimas ou lucro de negociações financeiras. Os operadores desses esquemas podem ser pessoas físicas ou jurídicas e atraem a atenção de novos investidores oferecendo retornos de curto prazo anormalmente altos ou incomumente consistentes.

Piramideiro – No mercado das pirâmides financeiras, piramideiros são aqueles que sempre aparecem para tentar te recrutar, mas desaparecem ainda mais rápido quando o esquema quebra. Depois da fraude entrar em colapso, eles reaparecem para divulgar uma nova pirâmide, prometendo que dessa vez o “negócio” é melhor e mais lucrativo que o anterior.

Pool de Mineração – Como a mineração tem se tornado cada vez mais competitiva e difícil, o pool (piscina) de mineração é onde vários mineradores se juntam com seu poder de computação para minerar um bloco e então dividir a recompensa.

PoS – Sigla para Proof-of-Stake. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a escolha do criador do próximo bloco através de várias combinações de seleção aleatória e riqueza, idade de moedas ou fichas apostadas.

PoW – Sigla para Proof-of-Work. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a solução de quebra-cabeças computacionalmente intensivos para validar transações e criar novos blocos.

Private Key (Chave Privada) – Uma sequência de números e letras usados para acessar sua carteira. Enquanto a sua carteira é representada por uma chave pública, a chave privada é a senha que você deve proteger. Você precisa da sua chave privada ao vender ou retirar criptomoedas, pois ela atua como sua assinatura digital.

Protocolo Conjunto de regras que definem interações em uma rede, geralmente envolvendo consenso, validação de transação e participação de rede em uma blockchain.

Public Key (Chave Pública) – Este é o seu endereço de carteira exclusivo, que aparece como uma longa seqüência de números e letras. É derivado das chaves privadas e é usado para receber criptomoedas.

Pump – Este é um termo usado para se referir a um movimento de preços ascendente, geralmente impulsionado por baleias (whales) investindo grandes somas de dinheiro em uma cripto.

Pump dump – A desaprovada prática de comprar muitas criptomoedas para elevar artificialmente seu preço e encorajar outros a investir, vendendo o lote quando houver uma margem adequada.

QR Code – Um rótulo legível por máquina que mostra informações codificadas em um padrão gráfico em preto e branco. Para criptomoedas, é freqüentemente usado para facilmente compartilhar endereços de carteira com outras pessoas.

SatoshiMenor unidade de um Bitcoin = 0,00000001 BTC. Quando alguém fala que tem 10 Satoshis, significa que possui 0,00000010 BTC.

Satoshi Nakamoto – O indivíduo ou grupo de indivíduos que criaram o Bitcoin. A identidade de Satoshi Nakamoto nunca foi confirmada.

ScamÉ um golpe fraudulento ou enganoso.

Shitcoin – Termo usado para se referir a projetos que são sem valor. Pode ser uma altcoin que se tornou inútil. O valor do Shitcoin pode desaparecer porque o interesse não se materializou, porque a altcoin em si não foi criada de boa fé, ou porque o preço foi baseado em especulação.

Stablecoins – Uma tradução livre seria Moedas Estáveis. São criptomoedas com valores estáveis. Por exemplo, o Tether (USDT) é um ativo baseado em blockchain destinado a ser negociado por 1 dólar. Tether é supostamente uma criptomoeda estável em termos de preço, que está lastreada 1:1 ao dólar.

Smart Contracts – Um contrato inteligente é um protocolo de computador destinado a facilitar, verificar ou executar um contrato na blockchain sem terceiros. Armazenado na própria blockchain, um contrato inteligente é um contrato inalterável que tem operações lógicas específicas, semelhantes a um contrato do mundo real. Uma vez assinado, nunca pode ser alterado.

Soft Fork – Uma categoria de Fork. Uma atualização de software ou uma atualização no protocolo blockchain que é compatível com versões anteriores, pois os nós antigos que executam o protocolo antigo ainda consideram novas transações válidas, em vez de desconsiderá-las. Para um soft fork funcionar, a maioria dos mineiros que alimentam a rede precisa atualizar para o novo protocolo.

Sharding – Uma solução de dimensionamento para blockchains. Normalmente, todos os nós de uma rede blockchain abrigam uma cópia completa da blockchain. O sharding é um método que permite que os nós tenham cópias parciais do blockchain completo para aumentar o desempenho geral da rede e as velocidades de consenso.

Testnet – É uma rede de testes. Quando se está testando uma nova versão de uma blockchain, isto é feito em uma rede de teste. Ela funciona como uma segunda versão da blockchain, mas não afeta o valor associado ao blockchain ativo principal. É um ecossistema onde os desenvolvedores podem interagir livremente com o código de uma blockchain para experimentá-lo.

Whale (Baleia) – Investidores ou comerciantes que possuem grandes quantidades de criptomoedas e tem potencial para manipular o mercado.

FlowBTC vai realizar o seu 6º Meet Up, o tema da vez é Casos de Uso – Blockchain para Empresas. O evento é GRATUITO e vai trazer como convidado especial Carlos Rischioto, da IBM. Saiba como participar

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Tornando o sistema jurídico mais eficiente com blockchain

Plataformas de serviços jurídicos estão decididas a explorar o potencial dos contratos inteligentes

A inovação é um fenômeno que permite democratizar, facilitar e melhorar algum tipo de setor ou processo produtivo. Essa evolução é vista no setor jurídico, no qual podemos ver claramente como a tecnologia de informação vem tornando o ambiente mais eficiente.

Atualmente, existem alternativas caso você seja avesso ou não tenha dinheiro para contratar advogados. Muitas pessoas nos Estados Unidos já utilizam plataformas onlines que permitem a criação e o manejo de uma variedade de documentos legais sem a necessidade de contratar um profissional desta área. Documentos disponíveis incluem procurações, documentos de formação de empresas, testamentos, documentos de registro de copyright, patentes, registro de propriedade, contratos de contratação, além de diversos outros produtos, tornando o setor jurídico mais democrático e acessível.

As duas líderes deste mercado nos Estados Unidos – Rocket Lawyer e LegalZoom – estão experimentando soluções em smart contracts baseados no blockchain. Na teoria, eles podem automatizar uma parte vital do processo e tornar alguns serviços jurídicos mais fáceis e eficazes para o uso de todos.

Smart Contract é um código auto-executável que atua na infraestrutura do blockchain para assegurar que os termos do contrato sejam cumpridos mesmo sem um intermediário. Por exemplo, imagine que uma situação de aluguel de imóvel, em que tanto a carteira do locatário quanto a do locador estão atreladas a um smart contract. Todo dia do vencimento do aluguel, se o valor estiver disponível nos fundos do locador, o smart contract transferirá automaticamente esse valor para a carteira do locatário, que, por meio do smart contract, irá enviar automaticamente a chave de acesso ao imóvel para o locador. Contratos inteligentes garantem a transações entre pares sem a necessidade de um órgão central para garantir o cumprimento do acordo.

Hoje, se você entrar no site do RocketLaw e LegalZoom, é possível criar/remodelar um contrato de aluguel. Entretanto, uma parte essencial da relação, a parte da execução, ocorre no mundo offline com a dependência de intermediários (o contrato não controla por exemplo a transferência do dinheiro do locador para o locatário no dia acordado). É justamente aí que reside o potencial dos smart contracts. Com o rápido avanço da tecnologia, podemos visualizar um futuro em que contratos sejam programados de forma inteligente, para que realizem automaticamente o determinado no contrato mediante os parâmetros acordados.

Justamente neste ponto que as plataformas de serviços online visualizaram a oportunidade de desenvolver um produto para resolver esse gargalo.

Projetos

Recentemente a RocketLawyer lançou um produto em fase beta de smart contracts em parceria com o Consensys (empresa que desenvolve projetos na rede Ethereum) e a OpenLaw startup que desenvolve smart contracts). O projeto chama-se Rocket Wallet e é descrito como uma plataforma que permite “execução de contratos legais e pagamentos no Blockchain Ethereum”. A ideia é ofertar no seu marketplace de documentos legais a possibilidade de pessoas ou empresas desenvolverem seu próprio contrato inteligente.

Enquanto isso, LegalZoom, o maior competidor do Rocket Law começou a trabalhar com tecnologia de smart contracts em colaboração com uma startup chamada Clause. Além dessas empresas, a startup chamada Monax está testando protocolos de smart contract baseadas em redes de blockchain privada e focada em empreendedores e freelancers.

Desafios

Na teoria, a ideia de acoplar smart contracts faz bastante sentido, mas ela ainda enfrenta uma série de dificuldades práticas até que alcance a adoção em massa.

Blockchains não serão úteis para todas as situações legais. Para que funcione, é preciso que a parte que seja executável no contrato seja objetivamente verificável e provado em uma rede blockchain como por exemplo dinheiro guardado em carteiras digitais ou provas que você possui determinado token. Não há espaço para ambiguidade.

Utiliza-se principalmente Ethereum como plataforma de blockchain base para contratos inteligentes. Ainda é muito difícil introduzir smart contracts sem bugs, como descrito pelo artigo do MIT Tech Review. Pesquisadores e empresas vem se debruçando sobre métodos para detectar vulnerabilidades antes que os hackers o façam.

Apesar dos desafios, os contratos inteligentes são uma tendência que mostra claramente sua proposição de valor. A exploração desta ferramenta por líderes do mercado jurídico deve pavimentar aplicações promissoras , que contribuirão com a evolução e democratização da tecnologia.

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O dinheiro vai ser substituído por cripto?

O Japão está prestes a obter essa resposta

Os cidadãos japoneses têm o hábito de pagar com dinheiro, e esse é um hábito caro. A maioria dos pagamentos no Japão envolve notas e moedas, isto diferencia o Japão da China e da Coreia do Sul, dois países em que os pagamentos eletrônicos tem ganhado cada vez mais espaço. No Ocidente os cartões de crédito e débito também são mais populares que dinheiro físico.

Graças a este hábito o Japão também tem mais de 200 mil caixas eletrônicos, além de diversas caixas registradoras e frotas de veículos para movimentar todo esse dinheiro. O custo anual de tudo isso é estimado em 18 bilhões de dólares.

Vale lembrar que, em 2020 Tóquio será sede das Olimpíadas, o que levará milhares de estrangeiros para o país. Esses estrangeiros habituados à cartões de crédito e pagamentos digitais irão gastar bilhões de dólares durante o evento e sistema financeiro do Japão não está preparado para lidar com isso, assim milhões de dólares podem ser perdidos.

A solução

Apesar desses dados, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, planeja que até 2025 40% dos pagamentos do país sejam feitos sem dinheiro. Seguindo essa linha, em agosto do ano passado, o governo anunciou planos para oferecer isenções fiscais e subsídios para as empresas que embarcassem nessa onda.

O Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), maior banco de país e quinto maior do mundo em ativos totais, se juntou com a empresa americana de internet, Akamai, para construir uma rede de pagamento ao consumidor baseada em blockchain. O plano é que o projeto fique pronto até as Olimpíadas. Se a parceria for bem sucedida, essa rede teria potencial para ser a rede de pagamento de consumidores mais rápida e poderosa.

O sistema seria projetado para lidar com todos os tipos de pagamentos e as empresas confirmaram que ele é capaz de lidar com mais de 1 milhão de transações por segundo, tendo cada transação confirmada em até 2 segundos e podendo alcançar 10 milhões de transações por segundo.

Mas o MUFG, que já chegou a testar seu próprio token cripto, não está sozinho nesse barco. O Mizuho Financial Group tem experimentado a tecnologia blockchain há algum tempo como parte de seu projeto J-Coin, e até março planeja lançar sua própria moeda digital para pagamentos de varejo. A SBI Holdings também disse que está criando um token próprio para pagamentos de varejo, o S Coin.

As empresas estão apostando que o Japão já está preparado para usar dinheiro digital, o que faz sentido, já que o comércio cripto é popular no Japão e os reguladores do país já estão familiarizados com blockchain. Com isso unido a pressão do governo para se tornar um país sem dinheiro e a pouca concorrência de meios de pagamento eletrônico, o país poderia superar as tecnologias de pagamento eletrônico atuais indo direto para blockchain.

Assim, a economia do Japão seria muito beneficiada e todas as transações poderiam ser realizadas rapidamente e gastando muito menos do que atualmente. Se os planos funcionarem, até mesmo os cartões de crédito estariam ultrapassados e o país poderia recuperar sua posição de líder global em finanças e tecnologia.

Como o Japão chegou até aqui?

Esse momento começou há algum tempo. Entre 2010 e 2014 a Mt. Gox, exchange de Tóquio, era a plataforma online global para compra e negociação de Bitcoin. Tendo sido responsável por 70% das transações de Bitcoin em 2013.

Em 2014, a exchange foi hackeada em 450 milhões em Bitcoin, o que foi um choque mundial e causou um colapso no Japão.

Nesta época, a japonesa Aya Miyaguchi trabalhava para a Kraken dos EUA, ela revelou que o desastre foi traumático para o Japão, principalmente pela falta de conhecimento sobre Bitcoin. E a mídia japonesa se empenhou em criticar bastante as criptomoedas.

Aya Miyaguchi está nos EUA há 10 anos e agora dirige a Fundação Ethereum. Ela sentiu que todo o ecossistema poderia estar em risco sem a devida informação e educação e se sentiu no dever de ajudar a educar reguladores, investidores e o público em geral sobre cripto e blockchain.

Assim, um mês após o ataque da Mt. Gox, Aya Miyaguchi se encontrou com um legislador influente no Japão, Mineyuki Fukuda, que havia sido encarregado de descobrir como regulamentar a tecnologia. Os dois conversaram sobre blockchain e cripto e Fukuda via a tecnologia como uma potencial vantagem competitiva para o Japão. Os dois discutiram sobre como usar criptomoedas nas Olimpíadas de Tóquio em 2020.

O governo japonês criou uma organização auto-reguladora liderada pela indústria e o país lançou o primeiro regime de licenciamento do mundo para as exchanges de cripto, em vigor desde abril de 2017.

Porém, em janeiro de 2018 hackers roubaram cerca de meio bilhão de dólares de mais uma exchange, dessa vez a Coincheck, uma exchange não licenciada que operava sob uma isenção. Após isso, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) iniciou uma investigação em todas as exchanges cripto do país e ordenou que várias resolvessem suas práticas de segurança não seguras. Os reguladores ficaram mais rígidos no licenciamento, retardando a suspensão de novas aprovações. Apenas este mês a Coincheck obteve sua licença.

Transformando tudo em aprendizado

Oki Matsumoto, presidente e diretor da Monex, nova proprietária da Coincheck disse que, depois desse incidente a FSA estudou criptomoedas e segurança cibernética e ficou muito mais bem informada que a maioria dos consultores no setor.

O Japão transformou tudo isso em aprendizado e parece que está conseguindo um bom equilíbrio entre regulamentar cripto sem impedir a inovação. Além disso, um bom motivo para acreditar que cripto pode ser um sucesso no Japão é o fato dos investidores de varejo já terem adotado.

Os traders japoneses correspondem por mais de metade de toda a negociação de margem global no mercado de câmbio estrangeiro. Tendo atualmente expandido para o comércio de criptomoedas. O tamanho exato do mercado cripto japonês não é fácil de definir, mas se tornou o maior mercado da Ásia desde que a China reprimiu a negociação em 2017. Analistas do Deutsche Bank dizem que uma das principais razões pelas quais o preço do Bitcoin subiu para quase 20.000 dólares em 2017, foram os investidores de varejo japoneses.

Sabemos que o comércio de criptomoedas é popular em diversos países, mas não é muito usado em pagamentos de varejo. O setor de varejo do Japão é de baixa tecnologia, a maioria das lojas nem aceita cartões de débito ou crédito e para fazer compras online os japoneses costumam imprimir um código de barras em casa e levar à uma loja de conveniência para pagar em dinheiro.

Trocando dinheiro por cripto

Mas apesar disso, o país não é tão avesso a pagamentos eletrônicos. Há um serviço muito popular de cartões pré-pago que é vendido pelas principais empresas ferroviárias do país, o Suica. Mercearias e  lojas de conveniência também aceitam cartões Suica.

Porém, quando o assunto são criptomoedas temos que assumir que criptos envolvem volatilidade, estão sujeitas a hacks até em grandes exchanges e as transações de blockchain fraudulentas não podem ser revertidas. As blockchains mais populares ainda são lentas e requerem muito poder computacional para proteger o livro.

Os sistemas que os bancos do Japão estão construindo pode mudar tudo isso. O blockchain MUFG será executado nos servidores da Akamai, empresa especializada em criação de algoritmos proprietários para fornecer conteúdo da web para usuários de todo o mundo.

O CTO da Akamai, Andy Champagne disse que essa expertise se traduz em uma rede mais eficiente em energia, mais rápida e mais barata para operar que uma blockchain pública. O MUFG acredita que até mesmo pagamentos pequenos demais para as redes tradicionais de cartões de crédito serão viáveis.

A co-fundadora da HashHub, Yoriko Beal, acredita que se trata mais de utilidade que de tecnologia subjacente, e disse que se a MUFG e a Akamai acreditam que podem usar blockchain para reduzir custos em comparação aos cartões Suica, isso pode acontecer.

Se os japoneses vão realmente abandonar o dinheiro por blockchains, não se sabe, mas a popularidade dos cartões Suica, e o empenho do governo nessa missão, mostram que essa é uma possibilidade real e pode acontecer em breve. Além disso, a sociedade japonesa é muito técnica e interessada em realizar transações digitais, e com as Olimpíadas cada vez mais próximas, esse parece ser um momento de grande oportunidade para cripto no Japão.

Baseado no texto “Will people ditch cash for cryptocurrency? Japan is about to find out” de Mike Orcutt.

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O que são dApps? Entenda os Apps descentralizados

dApps vem de decentralized applications, ou seja, aplicativos descentralizados.

São aplicativos que rodam em uma rede de computadores P2P, ao invés de um só computador. São executados por muitos usuários em um rede descentralizada de protocolos confiáveis e são projetados para evitar qualquer ponto de falha.

dApps vs Apps

Apps tem seu código salvo em uma nuvem, enquanto dApps tem seu código descentralizado e salvo no Blockchain e não são hospedados em uma plataforma centralizada como Google Play Store e etc, o front-end do dApp costuma ser hospedado em uma plataforma de armazenamento descentralizada e seu back-end em uma rede P2P descentralizada.

 

dapps
PSI – Provedor de Serviço de Internet

Vale comentar que nem todos os dApps rodam numa rede blockchain. Alguns dApps tradicionais como, Popcorn Time rodam numa rede P2P mas não no blockchain. Mas essas definições não são regras, há diferentes pontos de vista sobre o assunto. Não há uma definição exata e definitiva para dApps, por ainda ser um conceito relativamente novo.

dApps vs Smart Contracts

A maioria do front-end dos dApps usa a mesma tecnologia de um App da web convencional para renderizar a página, a diferença é que em vez de uma API se conectar a um banco de dados, é um smart contract conectado a um blockchain. Porém, alguns dApps usam servidores descentralizados para o seu front-end.

Web app: Front End → API → Database

dApp: Front End → Smart Contract → Blockchain

Basicamente um dApp é um app armazenado em uma rede blockchain, onde o smart contract é o que permite que ele se conecte ao blockchain.

Características

Para uma aplicação ser considerada um app descentralizado no contexto do blockchain, é necessário seguir algumas características como, ser open-source, dApps devem operar de forma autônoma, sem controle de uma entidade e podem se adaptar conforme o feedback e o consenso dos usuários, que devem decidir todas as alterações.

Além disso em um dApp os dados do app e os registros de operação devem ser armazenados criptograficamente em um blockchain público e descentralizado para evitar falhas.

dApps também devem usar um token cripto, que é necessário para o acesso à aplicação e para recompensar qualquer contribuição de valor aos validadores do blockchain. A comunidade deve concordar com um algoritmo criptográfico para mostrar a prova de valor.

dApps em Ação

O Bitcoin e Ethereum são considerados dApps e Ethereum é atualmente a principal plataforma para criar dApps. Com Solidity, Ethereum permite que os desenvolvedores formem smart contracts usando as ferramentas do Truffle Framework, podendo também testar seus smart contracts e implantá-los no blockchain.

Exemplos de apps descentralizados baseados em Ethereum que atingiram milhões de dólares em valor de mercado são Golem (capacidade computacional) , Augur (mercado de previsão) e Melonport (gerenciamento de ativos digitais). Esses projetos pretendem reconfigurar a economia usando a tecnologia blockchain e nos colocam mais perto de um mundo descentralizado.

Desenvolvimento de dApps

Para desenvolver um dApp, você pode seguir várias instruções e tutoriais que estão por toda a Internet, e diversas plataformas como Ethereum, EOS, Waves, Cardano, entre outras. Mas se você não é um desenvolvedor e não entende de programação isso pode ser mais difícil.

A Finchain, desenvolve soluções em Blockchain, Distributed Ledger e Smart Contracts. E faz consultoria, criação de smart contracts, blockchains privados e etc. Para saber mais clique aqui.

Quais são suas vantagens?

Uma vantagem dos dApps é sua maior segurança, já que são protegidos contra ataques e danos. Suas informações são distribuídas em um registro compartilhado, sendo assim um ataque bem sucedido é algo quase impossível de acontecer. Além disso como os dados não estão em um centro de dados, não estão vulneráveis a falhas de energia e outros defeitos semelhantes.

Apps descentralizados são uma forma rápida e eficiente de processar grandes volumes de dados. Além de ter transparência, todas as transações podem ser facilmente verificadas no blockchain público. O envolvimento da comunidade é incentivado e todos podem contribuir para a sua gestão e ser recompensado por isso, o que gera uma participação e produção mais ativa.

As diferentes dApps visam aplicar a tecnologia blockchain no seu nicho e à medida que o mundo se adapta e aprende a operar por redes autônomas e descentralizadas estaremos um passo a mais de um mundo unificado por dados compartilhados. As grandes corporações que estão correndo para garantir seu espaço nesse movimento são prova de como a tecnologia blockchain tem potencial e promete facilitar nossas vidas.

O que é um dApp? Aplicativo Descentralizado no Blockchain

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Soluções de Ponto de Venda Bitcoin

O Bitcoin está tomando cada vez mais espaço no mercado online e com isso muitos comerciantes estão buscando incluir esta opção de pagamento em suas lojas. Para isso, há uma variedade de empresas que oferecem soluções de Ponto de Venda (PDV) ou em inglês, Point of Sale (POS), tanto online quanto físicas.

Este post apresentará algumas das mais populares destas soluções de PDV em todo o mundo. Se você é comerciante e está pensando em começar a aceitar pagamentos em BTC na sua loja, aqui você verá algumas opções para tornar isso realidade.

BitPay

BitPay é um processador de pagamentos internacionais dos EUA que se integra com o sistema SoftTouch POS para comerciantes e também tem uma API que permite trabalhar com outros terminais. BitPay fornece um cartão de débito com a bandeira Visa, sendo assim você pode usar em qualquer estabelecimento ou maquininha que aceite Visa. O endereço da sua carteira digital fica conectado diretamente com esse cartão e ele converte suas transações automaticamente para dólar, ou seja, você paga em Bitcoin e o vendedor recebe em dólar. Além disso, você pode sacar seus Bitcoins em dólares em qualquer caixa eletrônico compatível com a bandeira Visa.

Blockchain Merchant

Blockchain Merchant é um aplicativo para comerciantes de varejo com um simples sistema PDV para aceitar pagamentos em Bitcoin. O aplicativo tem como objetivo ser de fácil uso para ajudar os comerciantes que querem aceitar Bitcoin. Eles não cobram taxas de transação, e seus pagamentos são instantâneos.

Coinbase

Coinbase é uma conhecida exchange de cripto que também oferece terminais PDV para os comerciantes dos Estados Unidos e é muito popular no mundo do e-commerce. Eles fornecem códigos HTML para sites que usam WooCommerce, WordPress e similares. Além disso converte instantaneamente BTC para dinheiro fiat.

Coingate

CoinGate permite que sua empresa aceite pagamentos em Bitcoin e mais de 50 altcoins e receba pagamentos em EUR, USD ou BTC. CoinGate fornece uma ampla gama de soluções para vários tipos de necessidades de negócios, como plugins para e-commerce, APIs e aplicativos de PDV, com botões de pagamento para diferentes plataformas, como Web, Android e iOS.

Coinify

Coinify oferece terminais PDV para lojas físicas e online. Você pode receber seus pagamentos em Bitcoin ou converter para dinheiro fiat. O terminal vem com um aplicativo para iOS e Android.

CoinKite

CoinKite possui um terminal PDV semelhante aos terminais de cartão de crédito de lojas comuns. Os clientes da CoinKite recebem seu terminal com um cartão de débito Bitcoin, feito pela empresa, além disso, os comerciantes podem usar o terminal para imprimir códigos QR para os clientes pagarem por produtos e serviços.

Coin of Sale

Coin of Sale é uma solução de PDV simples e econômica para comerciantes que visam gerar mais vendas aceitando pagamentos de Bitcoin, sem ter que pagar altas taxas de transação. A solução é baseada na web e funciona através de qualquer navegador, basta usar um smartphone, tablet, laptop ou computador.

PayStand

PayStand é outro provedor de terminal PDV centrado nos EUA que cobre cartões de crédito, cheques e pagamentos em BTC. A empresa possui uma taxa zero de transação para os comerciantes.

PayWise

PayWise é uma plataforma da empresa brasileira de soluções em blockchain e criptomoedas, Coinwise, que possibilita pagamentos com Bitcoin, Litecoin e Bitcoin Cash. PayWISE permite que estabelecimentos e e-commerces aceitem pagamentos em cripto. A plataforma é parecida com as máquinas ou softwares de cartão de crédito, mas não há necessidade de um equipamento específico, podendo ser instalada em smartphones, tablets ou computadores, como um aplicativo.

Revel Systems

Revel Systems é um sistema PDV dos EUA baseado em iPad. A empresa oferece uma variedade de soluções de PDV para vários tipos de negócios e incorpora o Bitcoin como uma opção de pagamento. Seu sistema também inclui gestão de estoque, gestão de entrega, relatórios e alguns outros recursos.

SpectroCoin

SpectroCoin oferece uma maneira fácil de integração de Bitcoins por meio de APIs ou de plug-ins de e-commerce para empresas on-line. Além disso, fornece integração Bitcoin para empresas físicas que possuem sistemas de PDV existentes. Os clientes podem pagar com BTC, XEM ou Dash e os fundos são convertidos para a moeda que o comerciante escolher, instantaneamente.

SumoATM

SumoATM, é um caixa eletrônico de cripto que incorpora PDV, onde os clientes podem usar dinheiro fiat e cripto. Ele é da BitXATM, startup alemã e quinta maior produtora de caixa eletrônico Bitcoin.

XBTerminal

XBTerminal é um terminal PDV bem versátil, nele os clientes podem pagar não só digitalizando um código QR, mas também usando NFC ou Bluetooth. Os pagamentos em Bitcoin também podem ser convertidos em dinheiro fiat instantaneamente.

XPOS

Da Pundi X de Singapura, o XPOS é um dispositivo de PDV inteligente conectado ao blockchain Pundi X, que é executado na rede Ethereum. A empresa pretende implantar a solução ao longo de 2019, e cerca de 100.000 dispositivos XPOS irão para mais de 20 países. XPOS permite comprar criptomoedas com dinheiro, além de aceitar cripto como forma pagamento, o dispositivo tem o hardware para aceitar cartões e pretende fazer isso futuramente. Além disso, o dispositivo também pode suportar inteligência de varejo, gerenciamento de estoque, gerenciamento de pedidos e até programas de marketing e fidelidade. Por enquanto, as criptomoedas aceitas são o token da empresa NPXS, além de BTC, ETH e BNB.

 

Com a FlowBTC os comerciantes podem aceitar as 6 criptomoedas da plataforma, basta criar uma conta na Flow e usar os endereços associados. Além disso, é possível a liquidação automática das criptos em Real para diminuir a exposição à volatilidade das criptomoedas.

Vídeo do Nerd Bitcoin fazendo compras no Japão com Bitcoin:

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Hard Fork Ethereum, Saiba tudo sobre o Constantinople

Constantinople, o hard fork da Ethereum na altura do bloco 7.080.000, estava previsto para acontecer no dia 16 de janeiro e é um marco para a versão Ethereum 2.0, que pretende mudar de Proof of Work para Proof of Stake.

O hard fork da Ethereum resultará em uma nova blockchain atualizada com cinco EIPs (Ethereum Improvement Proposals). Após a atualização os nós antigos não serão mais compatíveis com a versão atualizada, será necessário fazer um update para participar da rede. Diferente de outros hard forks, como o do Bitcoin Cash, esse hard fork é mais sobre atualização e otimização. É considerado um hard fork porque nós que não atualizarem não poderão participar da rede, porém, havendo consenso, não será criado uma nova cadeia.

 

Péter Szilágyi é desenvolvedor do Ethereum.

Sobre os cinco EIPs do Constantinople do Ethereum:

– O EIP 1234, vai trazer um atraso na bomba de dificuldade, e diminuir a recompensa por bloco, de 3 ETH para 2 ETH. Esse EIP é muito significante para os mineradores. O atraso na bomba de dificuldade vai tornar cada vez mais difícil para eles resolverem blocos, até que não seja mais lucrativo e o protocolo mude para Proof of Stake (Casper Update), esse atraso vai demorar cerca de 12 meses. Os desenvolvedores não querem apressar essa atualização sem ter certeza que o novo protocolo é tão seguro quanto o antigo, para isso, a bomba de dificuldade já foi atrasada algumas antes e agora será novamente.

 

– O EIP 145 introduz uma operação de mudança de deslocamento bit a bit nativa, que permite aos desenvolvedores de dApps otimizar algumas operações para a economia de gás. Irá usar menos gás, tornando a execução de alguns smart contracts mais barata.

 

– O EIP 1014 permite que os usuários interajam com endereços que ainda não foram inicializados no blockchain. Isso vai melhorar significativamente o desempenho da rede Ethereum.

 

– O EIP 1052 implementa a geração de tipos específicos de hashes associados a endereços, assim a verificação do código do outro contrato vai ser muito mais eficiente.

 

– E o EIP 1283 propõe mudanças de medição de gás no opcode “SSTORE” existente, o que vai permitir novas funções e reduzir o custo do gás.

 

O hard fork Constantinople é sobre melhoria da capacidade e diminuição da complexidade da rede Ethereum, então não se espera uma nova moeda vindo dele. Além disso as atualizações são base para a mudança de PoW para PoS.

As principais exchanges de criptomoedas já declararam suporte ao fork, a FlowBTC continuará com a negociação de ETH normalmente. Levando em consideração a valorização da ETH no último mês e a grande parte de nós que já se atualizou, tudo indica que as novas atualizações estão sendo bem aceitas.

constantinople fork ethereum
Gráfico do CoinMarketCap.com

 

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Os 15 principais Twitters do mundo cripto para você seguir!

O Twitter é uma das ferramentas mais legais e eficientes para ficar por dentro das novidades relacionadas ás criptomoedas e ao seu universo. Aqui vai uma lista de 15 figuras influentes no mundo cripto que você deve seguir para aumentar seu conhecimento sobre o assunto. Vale lembrar que lista não segue uma ordem em particular.

 

1. @VitalikButerin – Vitalik Buterin, co-fundador da Ethereum e da Bitcoin Magazine, e também um prodígio. Atualmente com com 831K de seguidores, Vitalik faz tweets intrigantes e muitas vezes destinados a criar polêmica. Dado a importância dele no universo cripto, com certeza você tem que seguir esse Twitter.

 

2. @WhalePanda – Um grande entusiasta de Bitcoin, Whale Panda também faz parte da série do YouTube Magical Crypto Friends, junto com Charlie Lee, criador do Litecoin, Ricardo Spagni, diretor da Monero e Samson Mow, CEO do Pixelmatic. A série é basicamente os 4 fazendo um talk show mensal onde eles discutem bitcoin e também prós e contras de vários projetos blockchain. Com atualmente com 211K de seguidores, Whale Panda usa seu Twitter para falar sobre cripto no geral e dar sua opinião sobre o mercado e as últimas notícias.  

 

3. @PhilakoneCrypto – Philakone é um ótimo Twitter para quem gosta de trade. Atualmente com 109K de seguidores, ele alterna entre postagens sobre cripto e algumas postagens de sua vida pessoal. Se você gosta de trade, esse é o Twitter que você deve seguir.

 

4. @cz_binance – CEO da Bianance, atualmente com 268K de seguidores, usa seu Twitter para dar informações importantes sobre a Binance, mas ocasionalmente também fala sobre o desenvolvimento no mundo real em relação ao blockchain. Quando o assunto é cripto, ele é um líder. É importante segui esse Twitter mesmo se você não tem uma conta na Binance.

 

5. @SatoshiLite – Charlie Lee, criador do Litecoin, com atualmente 801K de seguidores, ele usa sua conta para falar sobre as novidades do Litecoin. Além disso, fala também sobre suas ideias em relação ao universo cripto. Entre seus assuntos mais comuns estão, Bitcoin, escalabilidade, forks e atomic swap, pioneiro em postar sobre o último assunto ele tem encorajado muitos desenvolvedores.

 

6. @aantonop – Andreas M. Antonopoulos, especialista em bitcoin e moedas digitais, um dos pioneiros no mundo cripto e autor de livros sobre o assunto. Em dezembro de 2017, recebeu doações não solicitadas de mais de 100 bitcoins, enviadas para Antonopoulos por mais de mil seguidores. Atualmente com 465K de seguidores, ele é uma figura importante e popular no universo cripto, sendo assim, você não pode deixar de seguir essa conta.

 

7. @officialmcafee – John McAfee, é um programador e também mundialmente conhecido como o fundador do anti-vírus McAfee. Acusado por alguns de promover o pump de diversas moedas com o seus tweets. Atualmente com 891K de seguidores, em seu Twitter ele posta diariamente sobre cripto, sempre provocando muita polêmica, ele é especialmente conhecido por seus tweets polêmicos.

 

8. @fluffypony – Riccardo Spagni, criador da criptomoeda mais privada do mercado, Monero. Atualmente possuí, 73.7K de seguidores em seu Twitter e é conhecido por expressar sua opinião com sarcasmo e muito bom humor. Em seu Twitter, Riccardo costuma falar sobre Monero e algumas outras criptos privadas, também fala sobre escalabilidade.

 

9. @rogerkver – Roger Ver, criador do Bitcoin Cash, um dos pioneiros a promover Bitcoin e criar empreendimentos que aceitam Bitcoin como pagamento, além de investir em startups Bitcoin. Atualmente com 567K de seguidores, é com certeza uma figura importante no espaço cripto e você não pode deixar de acompanhar seu Twitter.

 

10. @lopp – Jameson Lopp é um dos cypherpunks pioneiros que vem trabalhando no Bitcoin há anos. Atualmente com 188K de seguidores no Twitter, seus tweets são tanto para os iniciantes em Bitcoin, quanto para as pessoas que já estão em um conhecimento mais avançado. Costuma falar sobre ângulos políticos, sociais e filosóficos do Bitcoin e também sobre blockchain e criptos no geral.

 

11. @ErikVoorhees – Erik Voorhees, CEO da ShapeShift, está entre os defensores e empresários de Bitcoin mais conhecidos e acredita que o Bitcoin é uma das invenções mais importantes já criadas pela humanidade. Seu antigo projeto SatoshiDICE já foi responsável por mais da metade de todas as transações Bitcoin do mundo. É uma figura muito respeitada na indústria cripto e além disso mantém seus ativos e finanças em Bitcoin e promove ativamente a criptomoeda. Atualmente possui 324K de seguidores no Twitter.

 

12. @brian_armstrong – Brian Armstrong é co-fundador e CEO da Coinbase, e é conhecido no Twitter por ter postado algumas previsões perspicazes. Com atualmente 271K de seguidores, ele faz tweets principalmente sobre o desempenho da Coinbase e o desenvolvimento das exchanges de cripto.

 

13. @NickSzabo4 – Nick Szabo é conhecedor de blockchain, criptomoedas e pioneiro em contratos inteligentes. É uma lenda e tem muito respeito na comunidade de cripto e Bitcoin. Com atualmente 225K de seguidores no Twitter, Nick é um grande candidato eleito pela comunidade cripto para possivelmente ser Satoshi Nakamoto.

 

14. @VentureCoinist – Luke Martin é um consultor de startup blockchain e investidor. Martin cobre notícias e fornece conselhos de alto nível para traders e entusiastas de cripto e analisa diariamente as principais tendências do mercado. Ele atualmente possui 197K de seguidores no Twitter.

 

15. @CharlieShrem Charlie Shrem é empresário e defensor do Bitcoin. Com atualmente 156K de seguidores ele usa seu Twitter para falar não só sobre Bitcoin, como criptomoedas em geral, análises de mercado e sobre as notícias mais recentes de cripto.

 

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