5 países que não cobram impostos em investimentos de criptomoedas

Conforme as criptomoedas ganharam mais visibilidade, sua taxação passou a ser muito discutida.
Ao redor do mundo, agências tributárias de diversos países possuem regulamentações excessivas associadas às criptomoedas, além de um certo preconceito com o setor.
Nos EUA se esquivar dos impostos sobre criptomoedas pode te levar a uma pena de até cinco anos de prisão.
Embora reguladores, banqueiros e juízes federais tenham opiniões divergentes sobre como categorizar cripto, a maioria concorda que deve ser tributado e a maioria dos países tributa criptomoedas.
As agências fiscais inclusive procuram ativamente empresas e indivíduos que evitam impostos.
Mas mesmo assim, existem alguns países onde as criptomoedas não são tributadas sob algumas ou todas circunstâncias.
Esses países consideram as criptomoedas legais e não cobram impostos sobre investimentos em criptomoedas.
Ainda que, muitos países tenham diversos tipos de impostos para cripto, os países listados aqui são os que não possuem Imposto sobre Ganhos de Capital (CGT).

Alemanha

O imposto sobre ganhos de capital não é cobrado sobre as vendas de Bitcoin na Alemanha.
O país considera Bitcoin e outras criptomoedas como dinheiro privado, e não como ações, moedas ou mercadorias, como outros países.
Vendas privadas dentro de 600 Euros são isentas de impostos, e quem possui criptomoedas por mais de um ano não precisa pagar impostos.
Porém, empresas ainda precisam pagar impostos sobre os ganhos relacionados à criptomoedas através do imposto de renda corporativo.

Cingapura

Em junho deste ano, a agência tributária do governo de Cingapura propôs a remoção do imposto sobre bens e serviços das transações de cripto.
No país Bitcoin não é considerado como moeda ou mercadoria.
As empresas envolvidas com comércio de criptomoedas são tributadas com base nos lucros dos seus negócios.
Em Cingapura não há regras específicas para os indivíduos envolvidos em negociação de cripto.
Empresas sediadas com Cingapura que compram e vendem criptomoedas nos seus negócios, são tributadas sobre os lucros como se fossem renda.
Já empresas e indivíduos que possuem criptomoedas para fins de investimento a longo prazo, não são tributados no país, pois não há imposto sobre ganhos de capital em Cingapura.

Malásia

A Malásia também não cobra imposto sobre ganhos de capital em criptomoedas. Criptos e suas transações são isentas de impostos no país.
Apesar de ainda não haver uma proposta de impostos para o setor, isso pode mudar futuramente.
O Bank Negara Malaysia anunciou recentemente que as diretrizes sobre criptomoedas poderiam sofrer alterações e seriam apresentadas até o final deste ano.
Por enquanto, transações de criptos são isentas de impostos na Malásia já que as autoridades do país não consideram as criptomoedas como moeda legal ou ativos.

Malta

Em Malta, criptomoedas são reconhecidas como um meio de troca, uma unidade de conta ou uma reserva de valor, e não uma moeda legal.
As criptomoedas não estão sujeitas a legislações fiscais em Malta.
O imposto sobre valor agregado também não se aplica nas transações em que a moeda fiduciária é trocada por cripto.
Além disso as exchanges de cripto são legais em Malta.

Portugal

Em Portugal as criptomoedas são isentas do imposto sobre valor agregado e o imposto de renda pessoal.
Criptomoedas não tem curso legal no país, não são tratadas como dinheiro físico, eletrônico ou moeda fiduciária.
Lá as criptos são vistas principalmente como um meio de pagamento alternativo.
O comércio e o investimento em criptomoedas podem ser usufruídos sem impostos em Portugal.
Porém, essa regra se aplica apenas a indivíduos e atividades pessoais.
Se as criptos estiverem relacionadas a uma receita comercial, as empresas devem pagar impostos sobre quaisquer lucros originários de ganhos de criptomoedas.

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Grandes indústrias que serão transformadas por Blockchain

A tecnologia blockchain pode otimizar diversos setores e tem sido explorada por governos e indústrias. Muitos países estão se atualizando nesse ecossistema, investindo na conscientização e na adoção de blockchain para garantir mais eficiência e segurança.

É importante frisar que o setor bancário não é o único que pode ser afetado pela tecnologia blockchain, existem vários outros setores que também prometem ser transformados com blockchain.

Segundo o Worldwide Semiannual Blockchain Spending Guide da International Data Corporation (IDC), em 2019 é esperado que empresas gastem cerca de 2,9 bilhões de dólares com a tecnologia blockchain, número bem maior que o registrado em 2018. A IDC espera que os gastos com blockchain cresçam bastante de 2018 até 2022.

À medida que as empresas usam blockchain para aumentar a transparência e a veracidade em todo o ecossistema de informações digitais, elas aumentam a conscientização sobre a tecnologia em diferentes setores.

Bancária

O setor bancário tem utilizado muito a tecnologia blockchain. A tecnologia agiliza funções de back office e contratos, permite mais precisão e facilita o compartilhamento de informações no setor.
O uso de blockchain pode cortar valores altíssimos de custos em intermediários.
O banco suíço UBS e o banco Barclays do Reino Unido, já utilizam blockchain nas suas funções. Recentemente o Barclays investiu na Crowdz, uma startup de pagamentos B2B baseada em blockchain que auxilia empresas a coletar pagamentos e automatizar faturas digitais.
Blockchain também pode reduzir o custo de transações internacionais, que segundo a McKinsey representou cerca de 27% da receita global de transações em 2017.
As transferências internacionais que antes eram custosas e demoravam dias, podem ser feitas em algumas horas com blockchain.
Grandes bancos como o Santander, Itaú e JP Morgan já estão investindo na tecnologia.

Votação

Eleições exigem autenticação da identidade dos eleitores, registros seguros e confiáveis de votos e etc. Com blockchain, é possível lançar, rastrear e contar votos, eliminando os erros humanos e a fraude eleitoral.
Com o sistema baseado em blockchain os governos e os eleitores teriam uma trilha de auditoria verificável, garantindo que nada fosse modificado, removido nem adicionado.
Uma startup de votação blockchain, Follow My Vote, lançou a versão alfa de sua solução de votação blockchain de ponta a ponta.
Uma organização chamada Agora, é um ecossistema de votação baseado em blockchain que permite que qualquer pessoa em qualquer lugar vote online a partir de um dispositivo digital de maneira totalmente segura. A plataforma foi testada em uma capacidade limitada durante as eleições de 2018 em Serra Leoa e mostrou resultados próximos aos das contagens oficiais.

Energia

Esse setor é altamente centralizado e assim como em outras indústrias, DLT poderia minimizar ou eliminar os intermediários.
Startups como a Transactive Grid – uma joint venture entre a LO3 Energy e a Consensys, da Ethereum, estão repensando o processo tradicional de troca de energia.
A Transactive Grid usa a tecnologia blockchain da Ethereum para permitir que os clientes realizem transações em esquemas descentralizados de geração de energia, permitindo gerar, comprar e vender energia para seus vizinhos.
Outras empresas também recorreram ao blockchain como caminho para fornecer acesso a energia renovável. Duas grandes empresas espanholas de energia, a Acciona Energy e a Iberdrola, estão usando blockchain para rastrear as origens e certificar que a energia está limpa.

Saúde

As instituições de saúde sofrem com a incapacidade de compartilhar dados entre plataformas com segurança.
O uso da tecnologia blockchain pode permitir que hospitais, pagadores e outras partes compartilhem o acesso a suas redes sem comprometer a segurança e a integridade dos dados.
O compartilhamento de dados entre os provedores pode trazer maior probabilidade de tratamentos eficazes e aumentar a capacidade geral dos sistemas de assistência médica para oferecer atendimento com um bom custo-benefício.
A startup Gem está usando a tecnologia blockchain baseada em Ethereum para criar uma infraestrutura de compartilhamento de dados universal e segura para o espaço e lançou a Gem Health Network, uma rede blockchain para as empresas globais no setor da saúde.
Uma outra startup blockchain, a Tierion, construiu uma plataforma para armazenamento e verificação de dados da saúde. A Gem e a Tierion recentemente fizeram uma parceria com a Philips Healthcare no Philips Blockchain Lab.

Varejo

Atualmente no sistema de varejo a confiança dos consumidores está ligada a confiança no mercado onde estão comprando.
Com blockchain é possível descentralizar essa confiança, permitindo que ela fique mais nos vendedores em várias plataformas do que nos próprios sites.
Startups como o OpenBazaar estão desenvolvendo utilitários de blockchain descentralizados para conectar compradores e vendedores, sem um intermediário e as cobranças associadas. O OpenBazaar opera como uma rede peer-to-peer de código aberto para os comerciantes, sem taxas e sem restrições sobre o que pode ser vendido.
No OpenBazaar, os clientes compram mercadorias usando até 50 criptomoedas e os vendedores são pagos em Bitcoin. Todos os dados associados são distribuídos pela rede global em vez de armazenados em um banco de dados central.
A Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH) criou uma plataforma com a Microsoft e a startup de blockchain ConsenSys para autenticar bens de luxo através de blockchain, a AURA. A plataforma permite que os clientes rastreiem seus produtos desde o design até a distribuição. Para a marca, a plataforma adiciona proteção contra fraudes e produtos falsificados.

Farmacêutica

Apesar do foco do setor em inovação e resolução de problemas, ainda há muita burocracia no setor farmacêutico.
Blockchain pode criar um sistema mais inteligente, trazendo mais inovação, produção melhor regulada e uma melhor segurança de dados médicos.
Relatórios e pesquisas publicados através de um sistema blockchain teriam um registro permanente de sua existência, impedindo que outros reivindiquem como seu.
No caso dos medicamentos, blockchain ajuda a impor uma produção mais segura, permitindo que os fabricantes entrem rapidamente em contato com os varejistas para diminuir o impacto de medicamentos inseguros aos pacientes e as finanças do negócio.

Caridade

Para quem faz doações de caridade, blockchain permite rastrear com precisão para onde as doações estão indo, quando chegaram e etc.
Assim, blockchain pode levar mais transparência em torno das doações de caridade impedindo desvios e ineficiências organizacionais.
A BitGive Foundation, é uma instituição de caridade baseada em bitcoin que usa blockchain para dar aos doadores mais visibilidade do recebimento e do uso dos fundos.
A empresa lançou uma versão beta do GiveTrack, uma plataforma de doações multidimensionais baseada em blockchain que fornece a capacidade de transferir, rastrear e fornecer um registro permanente de transações financeiras de caridade em todo o mundo. Com o GiveTrack, as instituições de caridade podem gerar uma confiança maior com os doadores.

Educação

As credenciais acadêmicas tem que ser universalmente reconhecidas e verificáveis. Esse processo é manual, feito em papel e necessitando de uma verificação caso a caso.
A implementação de blockchain nesse setor pode agilizar os procedimentos de registro e verificação, reduzindo falsas reivindicações de créditos educacionais.
A Sony Global Education desenvolveu uma plataforma educacional em parceria com a IBM que usa blockchain para proteger e compartilhar registros de alunos.
A Learning Machine, startup de software, colaborou com o MIT Media Lab no lançamento do Blockcerts, que fornece uma infra-estrutura aberta para credenciais acadêmicas no blockchain.
Uma organização de educação, a KnowledgeWorks divulgou um relatório de como blockchain poderia ser aplicado nas escolas primárias. O relatório descreveu como a tecnologia poderia ser usada para simplificar tarefas administrativas, descentralizar materiais de aprendizagem para torná-los mais acessíveis, criar uma rede para os pais compartilharem experiências e armazenar dados relacionados a aprendizagem.

Musical

O ramo do entretenimento tem recorrido a tecnologia blockchain para tornar o compartilhamento de conteúdo mais justo para os criadores.
Muzika, uma plataforma de streaming de música baseada em blockchain, fez uma parceria com a Binance, para ajudar artistas independentes a ganhar dinheiro com seus ouvintes. A plataforma pretende dar 90% da receita para os artistas.
Mycelia foi lançado com foco na produção de músicas inteligentes apoiadas pela tecnologia blockchain e criptomoedas.
Uma startup britânica de blockchain, JAAK, também planeja trabalhar com detentores de direitos de música e outras partes interessadas no setor de entretenimento. A startup está desenvolvendo uma plataforma que permite que os proprietários de mídia convertam seus arquivos em conteúdo inteligente que pode auto executar transações de licenciamento no blockchain da Ethereum.

Supply Chain

Esse é um setor onde blockchain é muito aplicável, permitindo um monitoramento mais seguro e transparente das transações.
Conforme os produtos mudam de mãos em uma cadeia de suprimentos, a tecnologia blockchain permite que possa existir um registro descentralizado permanente desde a fabricação até a venda. O que reduz atrasos, custos adicionais e erros humanos.
Várias startups estão investindo nesse setor. Provenance, está construindo um sistema de rastreabilidade de materiais e produtos, permitindo que os consumidores tenham informações sobre o ponto de venda coletadas ao longo de toda a cadeia.
O Walmart e o Sam’s Club se uniram à rede Food Trust da IBM, que usa um livro-razão distribuído blockchain. Os varejistas pediram aos seus fornecedores, especialmente os de vegetais e folhas verdes, que adicionassem seus dados de produção ao livro de registro. O sistema é usado para facilitar o rastreamento rápido das origens dos alimentos, o que facilita rastrear a origem de produtos contaminados.

Imobiliária

Entre os pontos fracos na compra e venda de imóveis estão a falta de transparência durante e após as transações, o excesso de papelada e possíveis fraudes e erros em registros públicos.
Blockchain oferece uma maneira de reduzir a necessidade de registros em papel e acelerar as transações, ajudando as partes interessadas a melhorar a eficiência e reduzir os custos de transação.
As aplicações de blockchain no setor imobiliário podem ajudar a registrar, rastrear e transferir títulos, penhoras e etc, além de ajudar a garantir que todos os documentos sejam precisos e verificáveis.
A Propy procura oferecer uma compra segura de imóvel através de uma plataforma de contrato inteligente baseada em blockchain. Todos os documentos são assinados e armazenados com segurança on-line, enquanto as ações e outros contratos são registrados usando a tecnologia blockchain e também o papel.
A startup de tecnologia Ubitquity oferece uma plataforma blockchain, Blockchain-as-a-Service (BaaS),  para empresas financeiras, de títulos e hipotecárias. A empresa está atualmente trabalhando com a Land Records Bureau no Brasil, entre outros clientes, para inserir informações sobre propriedades e registrar documentos através do blockchain.

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Libra, a criptomoeda do Facebook

Os rumores do envolvimento do Facebook com o lançamento de uma criptomoeda foram confirmados hoje, a moeda é chamada de Libra e tem lançamento previsto para 2020.

A Libra faz parte de um projeto da Libra Association, uma entidade suíça de código aberto que pretende estabelecer uma moeda global para melhorar e transformar a economia mundial.

Grandes empresas investiram no projeto, entre elas a Uber, eBay, PayPal, Spotify, Visa e Mastercard.

O Facebook está afiliado à Libra assim como as outras empresas e cada um dos parceiros terá poder de voto igual, embora segundo o white paper, o Facebook deva manter um papel de liderança durante 2019.

Libra vai ser gerenciada pela Calibra, uma nova subsidiária do Facebook que irá lançar uma carteira virtual.

A Calibra poderá ser acessada de um app independente e também dentro do Messenger e do WhatsApp, com o objetivo de permitir que os usuários enviem a moeda com a mesma facilidade de uma mensagem.

calibra

Segundo a empresa a carteira está no processo de desenvolvimento e deve ser lançada junto com a moeda em 2020.

O Facebook com certeza vai impulsionar a Libra, porém não só de forma positiva, já que há um questionamento sobre como o Facebook lidando com cripto irá manter as informações privadas e seguras.

O vice presidente de produtos da Calibra, Kevin Weil, afirmou que as informações financeiras dos usuários da Calibra não seriam utilizadas com fins publicitários e estariam totalmente separadas dos dados do Facebook.

A Libra será baseada em reservas financeiras, assim não será tão volátil e instável. O serviço aos clientes será gratuito e acessível através de qualquer aplicativo que acrescente suporte monetário ao seu código.

David Marcus, chefe da divisão Calibra do Facebook, disse à CNBC:

“[A reserva] é projetada para ser estável e dar valores à Libra que a tornam mais parecida a uma moeda tradicional do que qualquer uma das moedas digitais de hoje. Foi assim que o papel-moeda foi criado”

De acordo com o white paper, as transações feitas com Libra serão registradas em um blockchain projetado para lidar com bilhões de contas possíveis. Os engenheiros do Facebook projetaram o blockchain, mas a tecnologia será de código aberto.

Ainda não se sabe qual será a equivalência da Libra para qualquer moeda, mas o Facebook diz estar trabalhando diretamente com reguladores, legisladores e outras autoridades para evitar problemas regulatórios.

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5 Países líderes em Blockchain

A tecnologia blockchain tem sido muito discutida e sua conscientização tem crescido bastante.
Enquanto alguns países ainda estão engatinhando quando o assunto é blockchain, outros já reconheceram seu potencial e estão utilizando a tecnologia para otimizar diversos setores.
Nesta lista estão os 5 países mais amigáveis e avançados na adoção e desenvolvimento da tecnologia blockchain.

EUA

O país tem sido um player importante no ecossistema de blockchain e cripto. Os EUA contam com o maior número de usuários de Bitcoin.
Recentemente, uma lei que considera criptomoedas como dinheiro real foi aprovada no estado de Wyoming e o estado de Ohio começou a aceitar o pagamento de impostos em criptomoedas.
O país tem um cenário positivo para cripto e abriga empresas na vanguarda blockchain. Os EUA contam com o maior número de startups e tem cerca de 40% do mercado total de startups blockchain.
Os governos estaduais dos EUA reconhecem o potencial da tecnologia blockchain para otimizar os serviços públicos e a tecnologia já foi implementada em diversos estágios.
Muitas empresas financeiras do país estão investindo em blockchain para simplificar o trabalho e gerar mais eficiência no processamento de transações financeiras.
O país também realiza diversas conferências e eventos para a conscientização do público sobre blockchain.

Estônia

A Estônia é genuinamente uma sociedade digital que adotou novas tecnologias para beneficiar os habitantes e as finanças do país.
O potencial da tecnologia blockchain no país está aumentando, várias startups começaram projetos inovadores com blockchain e o governo digitalizou seus serviços usando blockchain.
A e-Residency, apoiada pelo governo do país, garante a legitimidade das ICOs e criptomoedas.
Blockchain tem sido usado em diversos setores da Estônia, como nos sistemas judiciário, legislativo, saúde, segurança e tem planos de estender seu uso a outros setores. O país foi o primeiro a usar o serviço de votação eletrônica baseada em blockchain.
A Estônia conseguiu decretar um imposto corporativo baixo, com o intuito de atrair todos os tipos de empresas, assim como as que atuam no campo das criptomoedas.
O governo está melhorando e inovando constantemente, há quem diga que o governo tem administrado o país como uma empresa de tecnologia.
O próprio país já se declarou como um país notável na tecnologia blockchain e é um exemplo de como os país em desenvolvimento podem se beneficiar das vantagens da tecnologia blockchain.

Japão

Em relação ao Bitcoin, o Japão sempre esteve à frente, a maioria das lojas de varejo do país aceitam pagamento em Bitcoin.
O Japão é conhecido como um dos países mais avançados em tecnologia no mundo e um dos poucos com um sistema legal bem definido, que regula o comércio de criptomoedas.
O Japão é uma das principais nações asiáticas em termos de aceitação de criptomoedas e tecnologia blockchain. Tanto o governo quanto a população do país estão encorajando a tecnologia blockchain e tentando ser vanguarda no desenvolvimento tecnológico internacional.
O japão está sempre mais adiantado que a maioria dos países quando se trata de tecnologias inovadoras.

Malta

Malta é conhecida como a ilha blockchain. Em Malta existe um grande crescimento de blockchain e fintech e a ilha está disposta a estabelecer uma estrutura formal para criptomoedas, ICO’s e empresas blockchain.
O país está muito à frente em termos de adoção da tecnologia blockchain. O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, prevê que Malta será o melhor lugar para startups blockchain.
Os regulamentos do país encorajam investidores e startups a se envolverem com projetos relacionados a blockchain.
A Binance já abriu seu escritório em Malta, o que gerou um crescimento significativo no setor cripto e blockchain do país.
O governo de Malta já apresentou uma estrutura legal para DLT que incluí alguns projetos de lei favoráveis para cripto.
Joseph Muscat, quer estar na linha de frente para abraçar a tecnologia blockchain e deixar que outros países sigam seus passos.

Suíça

A Suíça abriga algumas das maiores empresas de blockchain do mundo principalmente em Zug, que e é o lar da Crypto Valley Association (CVA), uma organização sem fins lucrativos que visa construir um ecossistema blockchain líder mundial.
Zug é conhecido como CryptoValley, por oferecer uma plataforma poderosa para o crescimento global do espaço de criptomoedas em termos de infra-estrutura, talentos e acessibilidade do governo local. Em 2016, Zug se tornou a primeira cidade do mundo a começar a aceitar pagamentos de impostos locais em Bitcoin.
Além da Suíça ter um sistema legal transparente, estabilidade econômica, infra-estrutura digital e segurança de dados avançada, o país também é a casa da Ethereum Foundation.
As políticas do governo suíço oferecem um excelente serviço para startups e empresas estabelecidas para perseguir seus negócios movidos a blockchain. As taxas de imposto corporativo da Suíça são comparativamente muito baixas.
Além disso, os cidadãos suíços têm um alto nível de conhecimento de blockchain.
A tecnologia blockchain Suíça deve impactar os serviços financeiros, de seguros, logística, energia e saúde em um futuro próximo.
A Suíça está à frente da maioria dos outros países e está se movendo rapidamente para se preparar para criar um futuro descentralizado.

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Cingapura – Hub de Blockchain do sudeste da Ásia

Cingapura é conhecida como o hub de blockchain e cripto do sudeste da Ásia

Além de estar na lista dos melhores lugares do mundo para fazer negócios, Cingapura teve um crescimento significativo no número de empresas que usam cripto e blockchain.

As leis favoráveis para investidores, a economia de livre mercado e o alto nível de educação, fundamentam a reputação de Cingapura.

Segundo a plataforma InWara, em 2018, Cingapura só perdeu para os EUA no número de ICO’s anunciadas.

Relatório Anual InWara 2018

Isso aconteceu graças aos reguladores bem informados e transparentes, dispostos a experimentar novas tecnologias e ao ambiente regulador favorável de Cingapura.

A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS), autoridade responsável pela administração dos estatutos do setor financeiro, adotou medidas positivas em relação às criptomoedas e à tecnologia blockchain.

A MAS está incentivando a adoção dessas tecnologias junto com o governo. O diretor geral da MAS, Ravi Menon, declarou que as transações econômicas precisam ser sustentadas por confiança e blockchain pode trazer isso.

As autoridades de Cingapura incentivam discussões abertas sobre inovação com especialistas no setor, como em eventos como o Singapore Consensus 2018, onde visionários, empresários e especialistas discutiram o futuro da indústria.

Comparada a outros países asiáticos, Cingapura está mais esclarecida e disposta a apostar na tecnologia blockchain, além de atrair muitos negociantes com sua economia de mercado livre, estrutura fiscal atraente e ambiente sócio-político estável.

Muitas exchanges com grandes volumes de negociação criaram filial em Cingapura, pois lá é mais fácil para equipes de blockchain e cripto iniciarem uma empresa e terem vantagem competitiva.

Recentemente em um evento de Blockchain no MIT, o diretor da MAS, Sopnendu Mohanty, declarou que blockchain tem potencial para pagamentos transfronteiriços mas disse não ver o mesmo potencial nas criptomoedas.

No começo do mês, os bancos centrais de Cingapura e Canadá concluíram o primeiro pagamento transfronteiriço com blockchain. Os dois bancos tem projetos de DLT e a MAS enviou fundos para o Banco do Canadá (BoC) sem a necessidade de terceiros. O processo foi possível unindo duas redes de DLT: a plataforma do Project Ubin da MAS e a do Project Jasper do BoC.

Cingapura sempre foi exemplo em economia e tecnologia, e o incentivo do governo e dos reguladores demonstra que o país está ciente dos benefícios da tecnologia blockchain e pretende estar à frente nessa corrida.

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China: blockchain contra a censura do governo

Os chineses estão usando a tecnologia blockchain para fugir da rigorosa censura na internet do país.

Um ex estudante da Universidade de Pequim escreveu uma carta relatando más condutas da universidade ao tentar encobrir o caso de assédio. O caso envolvia uma estudante que cometeu suicídio em 1998 depois de ser assediada sexualmente por um professor da universidade.

Está carta foi bloqueada pelas redes sociais chinesas e um usuário anônimo postou a carta na blockchain da Ethereum.

Os cidadãos também usaram a blockchain para preservar uma reportagem investigativa sobre vacinas inferiores que estavam sendo aplicadas em bebês chineses e falsificação de dados.

Por ser segura, descentralizada e transparente, blockchain é uma grande aliada nessas questões.

Blockchains descentralizadas vão desafiar a capacidade das nações autoritárias de manter o controle sobre suas populações. A tecnologia torna a censura algo muito difícil.

Tanto a carta sobre o assédio na faculdade, quanto a reportagem das vacinas foram inseridas os metadados das transações no blockchain Ethereum. Como as transações da Ethereum são públicas, qualquer pessoa pode ter acesso às informações.

Como a blockchain é descentralizada, não é possível que os censores da internet chinesa pressionem qualquer pessoa ou entidade para remover as informações.

Governo chinês revida

Essa resistência à censura graças à blockchain tem preocupado o governo Chinês. Por conta disso, um novo regulamento da Administração do Ciberespaço da China exige o fornecimento de nomes reais, número de identidade ou telefones para usar blockchains.

A lei ainda pretende acessar os dados postados na blockchain quando quiser. Assim, os provedores de serviço blockchain são obrigados a manter registros sobre transações e outras informações e relatar qualquer uso ilegal às autoridades, além de impedir a disseminação de conteúdos proibidos pelas leis chinesas.

De acordo com o novo regulamento, também é necessário que os provedores removam “informações ilegais”, o que é curioso, já que as informações armazenadas em blockchain são imutáveis e não podem ser removidas.

Assim parece que a intenção da China, é equilibrar a modernização econômica com o controle político.

Blockchain, só que chinesa

O ex chefe do instituto de pesquisa de moeda digital do People’s Bank of China, Yao Qian, argumentou contra a necessidade de um consenso da comunidade onde todos os usuários participam de transações e decisões relacionadas à governança.

Yao Qian apoiou um sistema multicêntrico onde o consenso é gerenciado por vários nós principais. A intervenção pode ser aplicada em caso de emergência. Se necessário, os dados e as transações podem ser revertidos e o sistema pode até ser desligado.

A China foi o primeiro país a categorizar blockchain, além disso, a maioria das blockchains com alta classificação são desenvolvidas na China ou têm grandes conexões chinesas.

A blockchain mais favorecida pelo governo chinês, EOS, usa um modelo onde os usuários votam em representantes e apenas eles verificam as transações e tomam decisões de atualizações do sistema.

As transações e decisões de controle da EOS são processadas e aprovadas por 21 nós principais, chamados supernodes, 12 deles estão na China. Assim é mais fácil para o governo manter o controle, já que a penalidade pelo descumprimento das regulamentações chinesas é alta para supernodes baseados na China.

Ao mesmo tempo que o governo chinês espera que a tecnologia blockchain resolva os problemas econômicos e sociais do país, ele também é contra sistemas blockchain descentralizados.

O governo da China não permitiria a implementação de blockchain sem mudanças significativas e as mesmas acabaram modificando elementos fundamentais da tecnologia original.

Essas novas regulamentações e blockchains como EOS, podem acabar impedindo que ativistas usem blockchain para combater a censura no país. Os supernodes da EOS já congelaram contas associadas a golpes e reverteram transações já confirmadas. Outras blockchains como Neo podem ir pelo mesmo caminho.

Com esses acontecimentos, apesar da China ser um grande player em blockchain, o país está modificando e controlando a tecnologia a seu favor e isso não é nada positivo para os chineses, além de servir como modelo para outros regimes autoritários utilizarem blockchain da mesma forma.

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Blockchain pode revolucionar o setor de Supply Chain?

Supply Chain

Supply Chain, ou Cadeia de Suprimentos, abrange os processos logísticos de um produto ou serviço, desde a matéria-prima até o produto final que chega no consumidor.

Além da loja onde se pode adquirir um produto, há uma cadeia de elementos interligados que faz esse produto chegar ao consumidor. Essa cadeia conectada é chamada de supply chain.

Uma supply chain engloba centenas de estágios e localizações, o que dificulta que clientes e compradores façam um rastreio de eventos e investigação de incidentes de forma confiável.

Grandes organizações e empresas tem muitos elementos na sua supply chain, assim é quase impossível acompanhar todos os registros.

Não é possível verificar e validar a origem dos serviços e produtos adquiridos e seus preços muitas vezes não estão alinhados com seu custo real de produção.

Qualquer informação distorcida, pode afetar a rotina e os resultados de um negócio.

A falta de transparência da supply chain não permite uma fácil investigação de eventos e atividades de ponta a ponta, o que contribui para que existam atividades ilícitas ao longo da cadeia.

Há vários exemplos de fraudes em indústrias e estas atividades acabam manchando a reputação das empresas envolvidas e trazendo diversos problemas.

Blockchain & Supply Chain

Blockchain pode ser muito útil para a indústria de supply chain. Entre as qualidades da tecnologia blockchain para as grandes indústrias está a transparência, o baixo custo, auditabilidade, confiabilidade e velocidade.

Os processos de supply chain são lentos e demandam uma confiabilidade mútua que nem sempre pode ser garantida.

Com a tecnologia blockchain além de mais rapidez, o sistema é aberto para todos os participantes, as partes não precisam trocar informações entre si.

A tecnologia blockchain pode auxiliar nos desafios de rastreabilidade, transparência e procedência da supply chain, aumentando sua eficiência, reduzindo custos e garantindo a segurança das transações.

Blockchain garante a verificação da origem das mercadorias, o rastreamento de todo o processo de fabricação, a autenticidade e etc.

Uma supply chain com gerenciamento baseado em blockchain tem a manutenção de registros e rastreamento mais fáceis.

A história do produto desde sua origem até o presente fica registrada no sistema, o que torna fácil detectar qualquer tipo de fraude na cadeia.

Todas as informações registradas na blockchain podem ser consultadas a qualquer momento por todos os envolvidos. O que contribui para otimizar a gestão da cadeia e impacta positivamente nas empresas.

Com dados interoperáveis, a blockchain facilita que as empresas compartilhem dados com fabricantes e fornecedores. Cada produto pode ser rastreado em tempo real, diminuindo as chances de extravio.

A tecnologia também pode melhorar o gerenciamento do inventário, reduzir atrasos de papeladas e identificar problemas rapidamente.

A cadeia de suprimentos precisa ser tão transparente quanto acessível, beneficiando tanto empresas quanto consumidores e a tecnologia blockchain pode proporcionar isso.

Junção Promissora

O recente relatório “Does Blockchain Hold the Key to a New Age of Supply Chain Transparency and Trust?” do Instituto de Pesquisa Capgemini, apontou uma previsão de que a tecnologia blockchain vai dominar o setor de supply chain até 2025.

A aplicação de blockchain em supply chain é uma das mais óbvias e úteis, portanto deve crescer progressivamente. 

O segredo do sucesso no sistema supply chain é manter as operações desenvolvidas, transparentes e de ponta a ponta.

Com todos os benefícios que blockchain pode agregar, as empresas do setor estão explorando essa nova tecnologia para otimizar a indústria.

Conforme blockchain for reconhecida como aliada para o sistema de supply chain, e empresas encontrarem maneiras viáveis de adotar a tecnologia em seus sistemas, haverá mudanças efetivas e um maior desempenho no futuro.

O casamento de blockchain com supply chain promete ser muito eficaz, a tecnologia tem grande potencial para ser uma solução definitiva para o futuro de gestão de cadeia de suprimentos. 

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Blockchain Público X Blockchain Privado

A tecnologia blockchain tem tido sucesso como plataforma capaz de revolucionar diferentes setores e já é usada em diversos deles para otimizar processos e trazer melhorias. Porém há diferenças nas aplicações do sistema para cada setor e principalmente no uso de redes blockchains privadas e públicas.

Blockchain Público

Uma rede blockchain pública é totalmente aberta, quem quiser pode participar, enviar e receber transações de qualquer pessoa. Desde de que estejam conectados, qualquer pessoa pode usar uma blockchain pública.

Blockchains públicas são descentralizadas, a rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes.

Uma blockchain pública pode ser auditada por qualquer pessoa, todos os nós têm o mesmo poder de transmissão e de recebimento.

As blockchains públicas são descentralizadas, totalmente distribuídas e transparentes.

Um ponto importante sobre blockchain públicas é que nelas o tempo e a energia necessária para processar as transações é maior que o necessário para blockchain privadas.

Exemplo de blockchain público: Bitcoin e Ethereum

Blockchain Privado

Em uma rede blockchain privada o acesso é particular. É uma rede permissionada, onde é necessário ter permissão para participar ou ler as informações da cadeia.

O convite para participar da rede precisa ser validado pelo iniciador da rede ou conjunto de regras. Como controle, os participantes existentes podem decidir quem serão os participantes futuros ou uma autoridade reguladora pode emitir licenças para a participação ou um consórcio pode tomar as decisões.

Uma ou várias entidades possuem o controle da rede, assim para realizar transações há uma dependência. Geralmente essa rede é composta por partes que se conhecem e já há uma relação de confiança.

Em uma blockchain privada, os dados da cadeia podem ser restritos a alguns participantes, pode ser necessário permissão para algumas pessoas acessarem esses dados.

É um rede centralizada, muito usada em corporações, já que empresas privadas não querem um sistema tão aberto e exposto a melhor opção é uma blockchain privada para estabelecer controle e manter a vantagem competitiva.

Exemplo de blockchain privado: Hyperledger

 

Blockchain

Blockchain Pública

Não é permissionada – Qualquer pessoa pode participar, realizar e ver transações sem a necessidade da autorização de ninguém.

Usa criptomoeda – Usa criptomoedas como unidade de valor e como incentivo econômico ao uso honesto da rede.

É descentralizada – A rede não possui uma entidade que a controle e suas regras são definidas pelo consenso dos participantes de forma descentralizada.

As mudanças são lentas – Por serem compostas por muitos membros que não se conhecem, para que uma mudança seja realizada é preciso do consenso da grande maioria. Sendo assim, a implementação de uma melhoria esperar bastante tempo.

Blockchain privada

Permissionada – Exige permissão de uma ou várias entidades responsáveis pela rede para participar e interagir.

Não necessita de criptomoeda – O uso de incentivo econômico é dispensável, pois já existe uma relação de confiança entre as partes participantes da rede.

É centralizada – A rede é controlada por uma ou mais entidades que definem as regras.

As mudanças são mais rápidas – Como são geralmente compostas por poucos membros que geralmente estão alinhados sobre mudanças, as implementações de melhorias são realizadas rapidamente.

QUER APRENDER MAIS SOBRE ESSE TIPO DE BLOCKCHAIN? Veja o vídeo abaixo e siga-nos no YouTube!

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5 maneiras de lucrar com trade de Criptomoedas

Muito se fala em se obter uma renda com compra e venda de Criptomoedas e Bitcoin. Os mais experientes nesse mercado de criptomoedas se referem à essa atividade como trade ou trading, e à pessoa que realiza essa atividade como trader.

É claro que essa é uma atividade que requer conhecimentos que você irá adquirir na prática ou em cursos especializados como o Curso de Trading de Criptomoedas da Investir em Bitcoin.

Porém pouca gente sabe que o trade não se resume a uma só forma de operar o mercado de criptomoedas e sim que existem diversas formas de trade e os bons traders conseguem lucrar de diferentes maneiras.

Vamos ver quais as principais estratégias de trade de criptomoedas:

  1. HODL (também chamada de Buy & Hold):

    Nessa estratégia o trader de Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda irá procurar conhecer a fundo aquela moeda, entender o uso dela, a tecnologia por trás etc. Com esse entendimento, o trader irá comprar em um momento de baixa ou no lançamento da criptomoeda (ICO) e ficar com essa posição por tempo indeterminado apostando em um alta futura. Essa alta poderá vir por uma maior adoção daquela cripto por uso em meio de pagamentos, por exemplo. Esse tipo de estratégia geralmente não se assusta muito com quedas na cotação da criptomoeda já que geralmente está com objetivos de mais longo prazo.

  2. Day Trade:

    Nessa variação o trader de criptomoedas procura fazer compras e vendas de Bitcoin, por exemplo, durante uma janela de um dia. Dessa forma ele procura fazer um lucro de curto prazo sem incorrer nas variações de preços que ocorrem quando ele não está observando o mercado por estar dormindo, por exemplo. Isso reduz o risco do trade pois ele sempre estará observando os movimentos e poderá pular fora quando o trade estiver dando errado, realizando o que chamamos de Stop Loss. Uma outra variação dessa modalidade é o Swing Trade, quando o trader passa períodos um pouco mais longos posicionados como alguns dias ou semanas apenas.

  3. Arbitragem:

    Você deve ter algum amigo que já disse ter lucrado comprando Bitcoin em uma exchange e vendendo em outra por um preço maior, não é mesmo? Esse tipo de trade se chama arbitragem. Você tenta fazer o trade em uma janela muito curta de tempo, de preferência alguns minutos mas com certeza em menos de uma hora. Você compra a mesma criptomoeda em uma exchange e vende em outra embolsando a diferença. Parece fácil, mas requer muita prática e atenção nos custos (taxas das exchanges).

  4. Market Making:

    Nessa estratégia você irá sempre atuar como comprador e vendedor ao mesmo tempo em uma determinada criptomoeda, com ordens limitadas um pouco afastadas do topo do livro de ofertas.  A idéia é comprar de vendedores mais afoitos que vendem a qualquer preço e vender um pouco acima para compradores que estejam colocando ordens de compra a mercado. É uma estratégia mais avançada portanto se for tentar fazer comece com quantidades pequenas.

  5. Algo Trading:

    O Algorithimic Trading é apenas para aqueles que sabem programação. Você irá programar a sua estratégia podendo usar qualquer uma das citadas acima ou até uma combinação delas em um código chamado de robot, ou simplesmente bot, e os trades irão acontecer automaticamente através das APIs da exchange. Essa é a modalidade mais avançada e requer experiencia e um controle minucioso do risco. Não é recomendado para iniciantes mas não desanime. Muitos traders começaram com as estratégias mais simples e evoluíram até esse ponto.

Agora que você já conhece as 5 formas de lucrar com trade de criptomoedas veja o vídeo abaixo do nosso canal Tribo Fintech com mais informações e aproveite para criar a sua conta grátis na FlowBTC.

* Não existe garantia de lucro em criptomoedas. As visões aqui expressas neste post são apenas a opinião do autor. Todo movimento de investimento envolve risco, você deve realizar sua própria análise antes de tomar uma decisão.
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Como definir o seu preço de STOP LOSS nos trades de criptomoedas?

Por Marcelo Miranda (20 anos de experiência em trading)

É na hora que está tudo bem que devemos fazer o “seguro”

Com a recente alta do mercado de criptomoedas muitos traders se esquecem que nem tudo são rosas e alguma hora o mercado vai entrar em uma fase de realização de lucros ou mesmo uma reversão de tendência.

Com isso é comum se ignorar algumas regras básicas de trading que servem para qualquer tipo de ativo. Uma dessas regras é sempre trabalhar tendo uma boa noção do seu risco, principalmente o risco de volatilidade, ou seja, o sobe e desce dos preços das criptomoedas. Em outras palavras, sempre saber não só o quanto se quer ganhar no trade mas também qual o máximo que você está disposto a perder.

Risco de Volatilidade em Trades de Criptomoedas

Na teoria financeira, a volatilidade histórica representa o quanto o retorno (não os preços) de um determinado ativo varia em um certo período de tempo.

Tendo a volatilidade do ativo em mente, fica mais fácil você visualizar o risco de uma queda de preço (ou retorno negativo) que seja ao mesmo tempo realista, dada a oscilação normal daquela moeda, e que não venha a ferir seu compromisso de não perder mais do que um certo valor.

Por exemplo, se a volatilidade histórica do Bitcoin nos últimos 30 dias foi de 3% ao dia, entrar no trade e ficar surpreso com uma perda no dia seguinte de 3% significa que não foi feita uma boa análise do risco do trade. Experts diriam que essa oscilação estaria dentro da variação normal daquela criptomoeda.

O que é STOP LOSS?

O trader de criptomoedas experiente se refere a este “certo valor” máximo de perda como STOP LOSS, ou simplesmente stop. Se esse valor for atingido ele executa na hora a saída de sua posição e considera que foi “estopado” no trade.

Executar um stop loss requer bastante disciplina e sangue frio. É um dos skills mais difíceis de se desenvolver na carreira de um trader. O trader pode executar essa saída com uma ordem tipo stop ou stop limitada previamente colocada ou simplesmente executar uma ordem normal a mercado ou limitada manualmente quando observar que o seu preço de stop foi alcançado.

Muita gente mistura o ato de estopar com ordem stop e não necessariamente essas coisas estão sempre ligadas.

Como calcular a volatilidade do Bitcoin ou outra Criptomoeda?

O calculo da volatilidade histórica pode ser feito usando períodos diferentes de amostragem mas quase sempre os traders  calculam sobre o retorno de um dia daquela criptomoeda. Por exemplo, volatilidade histórica diária em uma janela de 30 dias.

Para se calcular isso os traders usam planilhas. O primeiro passo é coloca a série histórica do preço do ativo em uma coluna. Segundo passo é calcular o retorno diário em uma outra coluna. Terceiro passo calcular o desvio padrão do retorno no período que você selecionou (no exemplo acima, 30 dias).

Vou deixar abaixo o link para uma planilha simples de calculo de volatilidade que você poderá usar para praticar e depois sofisticar a seu gosto.

Alguns sites já calculam essa volatilidade pra você. É o caso do bitvol por exemplo. Vou deixar o link no fim do post.

Calibrando seu STOP LOSS baseado na volatilidade da criptomoeda

Agora vamos juntar as duas coisas em um exemplo prático. Digamos que você chegou a um valor de volatilidade do Bitcoin de 2,8%. Isso que dizer que 2,8% é um movimento normal nessa criptomoeda. Você tem 10 mil reais para investir mas não quer perder mais do que 500 reais em seu trade, ou seja 5%. Você compraria esses 10 mil reais em Bitcoin?

Repare que caso você de a falta de sorte da moeda ter dois dias seguidos de queda dentro do padrão de normalidade dela, você poderá perder mais do que você gostaria. Digamos que ela caia 2,8% no primeiro dia e mais 2,8% no segundo dia. Se você tivesse colocado um STOP LOSS com 500 reais de perda ele seria facilmente acionado e você sairia do trade.

Isso te dá duas opções. Trabalhar com um STOP LOSS mais folgado e condizente com a volatilidade daquela criptomoeda, ou diminuir o valor investido, digamos de R$ 10 mil para R$ 5 mil. As duas opções tem pros e contras. A primeira você diminuirá suas chances de ser estopado mas também quando for a perda será maior também. A segunda opção vai adequar melhor seu preço stop à volatilidade porém caso você esteja certo no trade e o Bitcoin suba, seu retorno também será maior.

Não existe um número mágico para o STOP LOSS porém traders experientes trabalham com 3x, 3,5x a volatilidade recente da moeda. Isso também dependerá muito do apetite ao risco do trader e sua capacidade financeira de aguentar perdas.

Existem estudos que se aprofundam bem mais nessa questão do risco e da volatilidade, como é o caso por exemplo do cálculo de VaR (Value-at-Risk). Porém é um assunto bem complexo e isso terá que ficar para outro post.

A volatilidade histórica olha pra trás e não pra frente

Os críticos do uso de dados históricos para análise de risco sempre tocam no fato de que nada garante que a amostra usada para cálculos é necessariamente um forte indicador para o que será a volatilidade daquele ponto em diante. Seria como dirigir um carro olhando pelo espelho retrovisor. Portanto, o trader prudente deve sempre olhar a volatilidade histórica em conjunto com uma avaliação mais ampla da criptomoeda. Por exemplo, se o trader espera algum evento binário nos próximos dias, tipo a aprovação ou reprovação de um ETF de Bitcoin, ele sabe que a volatilidade deve subir bastante e regular o seu stop loss para esse possível pico de volatilidade.

Usando ordens stop em exchanges

Caso você não esteja observando o movimento dos preços o tempo todo ou ache que não terá sangue frio suficiente para apertar o gatilho na hora de pular fora de um trade você pode usar a ordem tipo stop. Algumas exchanges, como a FlowBTC, oferecem esse tipo de ordem. É bem fácil de usar mas caso você nunca tenha visto é bom ver esse vídeo aonde eu ensino utilizando a plataforma da Bitfinex: https://youtu.be/WM8I8EJRFdA

Usando ordem stop para proteger lucros

O uso do stop nem sempre é para posições perdedoras. Muitos traders utilizam o stop para proteger posições ganhadoras. Como isso funciona? Se você comprou uma criptomoeda e está com um bom lucro você pode utilizar uma ordem tipo stop para “travar esse lucro”.  O trader continua lucrando caso a moeda continue subindo mas caso haja uma reversão de tendência e a moeda comece a cair, ele garante que sairá da posição a um nível que garantirá um certo lucro. Algumas exchanges fora do Brasil oferecem o tipo de ordem trailing stop, que realiza esse mecanismo de forma automatizada.

Conclusão

Quando for entrar em um trade lembre de saber qual a volatilidade recente daquele ativo e considere que fatores podem alterar essa volatilidade no futuro. Com isso, pense em termos de gerenciamento de risco qual o máximo que você estaria disposta a perder caso o trade não de certo. Ajuste o tamanho da sua posição para o risco máximo considerando a volatilidade. Caso seu stop loss seja atingido, pule fora seja com uma ordem tipo stop previamente colocada ou uma ordem manual se você estiver monitorando o mercado o tempo todo. No vídeo abaixo eu falo um pouco mais sobre um dos erros mais clássicos dos traders: Não utilizar stop loss.

No próximo post irei falar sobre a correlação entre as criptomoedas e como isso pode afetar o seu trade. Correlação é como os ativos sobem e descem juntos ou em direções contrárias. Fique ligado e crie sua conta na FlowBTC para acompanhar o mercado e fazer os seus trades.

 

Site que calcula a volatilidade do BTC em dólar: https://bitvol.info/

Planilha exemplo de cálculo de volatilidade: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1eoXN1VspHHtNGpy55KtLYRwtkYNTdwvY72YSHHf4Vwk/edit?usp=sharing