Glossário Cripto: Todos os termos pra você virar um HODLR de respeito!

glossário cripto

O mundo cripto também tem seus termos e gírias e a maioria vem de fora do Brasil.

Talvez por isso você fique um pouco perdido nos termos e nos seus significados em grupos de discussão, fóruns de criptomoedas e etc. Mas isso ficou pra trás!
Aqui vai um glossário para te ajudar a ficar por dentro dos termos mais usados no mundo cripto e virar um HODLR de respeito.

glossário cripto

51% attack (Ataque de 51%) – Um ataque de 51% consiste em um ataque de força bruta a uma rede cripto, onde mais da metade, ou seja 51%, do poder computacional da rede é conduzido por uma única pessoa ou grupo, com a intenção de manipular o mecanismo de consenso, assumindo operações e podendo alterar ou parar transações e reutilizar moedas.

Address (Endereço) –  Cada criptomoeda tem um endereço único de identificação. Um endereço representa onde uma cripto pode ser enviada, de quem e para quem. Esse endereço pode ser compartilhado como texto ou código QR.

Airdrop – Um airdrop é um método de distribuição de uma criptomoeda. É uma campanha de marketing na qual as criptomoedas são dadas em troca de algumas tarefas simples, como compartilhamentos, downloads e etc.

Algoritmo – Conjunto de regras ou instruções codificadas que são executadas por um computador para a resolução de problemas.

Altcoin – O alt de altcoin é de alternativo, ou seja, altcoins são todos os ativos cripto que não são Bitcoin. Bitcoin foi a primeira cripto a obter atenção, sendo assim as outras foram denominadas altcoins, moedas alternativas.

AML – Sigla para Anti Money Laundering (Anti Lavagem de Dinheiro). AML é um conjunto de leis internacionais que visam impedir que indivíduos ou organizações criminosas lavem dinheiro através de criptomoedas.

API – Sigla para Application Program Interface (Interface do Programa de Aplicação). API um conjunto de protocolos, rotinas e ferramentas para a criação de apps de software, especificam como os componentes de software devem interagir.

Arbitragem – É a prática de tirar vantagem na diferença de preços da mesma criptomoeda em duas diferentes exchanges. Por exemplo, os preços nas exchanges Coreanas podem ser diferentes dos das exchanges Americanas, um arbitrador compraria em uma e venderia na outra para obter lucro nessa margem.

ASIC – Sigla para Application Specific Integrated Circuit (Circuitos Integrados de Aplicação Especifica), é um equipamento de mineração, que é semelhante a uma placa de vídeo ou uma CPU, projetado especificamente para minerar criptomoedas. Oferecem mais eficiência e economia energética.

ATH – Sigla para All Time High, que é o maior preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

ATL – Sigla para All Time Low, que é o menor preço em capitalização de mercado já alcançado por uma criptomoeda.

BagHolder – O BagHolder é basicamente aquela pessoa que ficou segurando (holdling) uma criptomoeda por muito tempo e o preço dela caiu, e com isso acabou perdendo a oportunidade de lucrar.

Bear (Urso) – Aquele investidor pessimista sobre o preço das criptomoedas, que crê na queda do preço à qualquer momento e assim acaba vendendo seus ativos antes que desvalorizem demais. Daí também deriva o termo Bearish, tendência a achar que o mercado vai sofrer uma desvalorização, um mercado Bearish é um mercado com mais ordens de venda do que de compra. Bear é devido ao urso jogar sua vítima para baixo quando ataca.

Bloco (Block) – A blockchain é composta por Blocos, cada bloco contém um banco de dados histórico de todas as transações de cripto feitas até que o bloco esteja cheio. É um arquivo digital imutável que armazena informações sobre todas as atividades na rede, com registro permanente que pode ser aberto e visualizado a qualquer momento.

Blockchain – É como um livro digital de todas as transações já feitas. É composta por blocos que estão encadeados entre si por meio de criptografia. Sempre que a capacidade de um bloco é atingida, um novo bloco é adicionado à cadeia. Em vez de os dados da blockchain residirem em um único servidor centralizado, os dados são copiados em milhares e milhares de computadores em todo o mundo, por isso é descentralizado.

Block Explorer (Explorador de Blocos) – Uma ferramenta online para visualizar todas a transações, endereços, blocos e qualquer informação de uma blockchain.

Bull (Touro) – Bull é o contrário de Bear, é o investidor que crê na evolução do preço das criptomoedas. O Bull aposta para comprar a moeda na baixa para ganhar lucro quando o valor da mesma subir. Daí também deriva o termo Bullish, tendência a achar que o mercado vai valorizar, um mercado Bullish tem mais ordens de compra do que de venda. Bull é devido ao touro jogar sua vítima para cima quando ataca.

Cold Storage – Armazenamento offline da chave privada de criptomoedas. É uma forma de se proteger contra hackers, geralmente envolve USBs, computadores offline ou carteiras de papel.

Cold Wallet – Uma carteira de criptomoedas que está em Cold Storage, offline.

dApp – Sigla para Aplicativo Descentralizado (Decentralized Application). dApps são aplicativos que rodam numa rede descentralizada evitando pontos de falha. Eles rodam de forma autônoma, não são controlados por uma única entidade e são open source. Saiba mais no nosso post sobre dApps.

DAO – Sigla para Decentralized Autonomous Organization (Organização Autônoma Descentralizada). Se refere a um coletivo de entidades que operam como um único organismo. Essas organizações são executadas por um aplicativo e o controle desse aplicativo é concedido a todos e não a uma entidade central.

DEX – Sigla para Decentralized Exchange (Exchange Descentralizada). É um mercado para criptomoedas ou investimentos em blockchain totalmente open-source. Ninguém está no controle de uma DEX, em vez disso, os compradores e os vendedores negociam entre si, é uma troca P2P.

Distributed Ledger – Um ledger que é armazenado na blockchain sendo mantido em vários nós na rede, os quais são verificados simultaneamente.

DLT – Sigla para Distributed Ledger Technology. É a tecnologia por baixo dos distributed ledgers.

Dump – Termo usado para descrever a venda de todas ou muitas das suas criptomoedas.

Exchange – São empresas que permitem negociar criptomoedas por dinheiro ou por outras criptomoedas.

Fiat – Fiat se refere ao dinheiro fiduciário, aquele que não é cripto, como Real, Euro, Dólar e etc. É o dinheiro reconhecido como moeda legal pelos governos.

FOMO – Sigla para Fear Of Missing Out (Medo de Perder), é o medo de perder uma oportunidade de investimento que poderia gerar lucro e se arrepender depois.

Fork – Quando uma blockchain se divide em duas cadeias. As duas blockchains serão executados simultaneamente. Geralmente acontecem quando novas regras de governança são incorporadas ao blockchain. Os Forks são categorizados em duas categorias, Soft ou Hard.

FUD – Sigla para Fear Uncertainty and Doubt (Medo de incerteza e dúvida). É uma estratégia para influenciar a percepção de certas criptomoedas ou do mercado de criptomoedas em geral, espalhando informações negativas, enganosas ou falsas.

Genesis Block (Bloco gênesis) – Primeiro bloco da rede Bitcoin. É o primeiro bloco de dados que é processado e validado para formar uma nova blockchain, geralmente chamado de bloco 0 ou bloco 1.

GPU – Sigla para Graphics Processing Unit (Unidade de processamento gráfico). É a placa gráfica no computador, que também é eficiente para a mineração de criptomoedas.

Hard Fork – Uma categoria de Fork. Esse tipo de fork requer que todos os nós e usuários atualizem para a versão mais recente do software do protocolo bifurcado. Aqui uma criptomoeda se divide permanentemente em duas, assim uma blockchain segue o protocolo antigo e outro o protocolo novo.

Hash – Uma impressão digital de um tamanho fixo produzida por um algoritmo de hashing processando dados de qualquer tamanho arbitrário (números, alfabetos, arquivos de mídia).

Hash Rate – A unidade de medida do poder de processamento de uma rede. Revela quantos hashes por segundo o computador é capaz de produzir.

HODL – É um meme para HOLD (segurar), é quando você mantém seus ativos mesmo na época de baixa, pois acredita que tem potencial. HODL nasceu em um fórum de cripto quando um usuário escreveu HOLD errado.

HODLR – Aquele que não vende mesmo em épocas de alta. O hodlr é o praticante do HODL.

ICO – Sigla para Initial Coin Offering (Oferta Inicial de Moeda). Um crowdfunding descentralizado usando cripto como meio de levantar capital para investimentos criptos.

LedgerUm registro de transações financeiras. Um ledger não pode ser alterado, só pode ser anexado com novas transações.

Lightning Network – Protocolo de micro pagamentos cripto que opera em blockchain. São geralmente de baixo custo e tem transações rápidas e escalonáveis entre os nós participantes. Foi apresentado como uma solução para o problema de escalabilidade do Bitcoin.

Masternodes – Toda Blockchain necessita de nós, que são os “servidores” descentralizados nos quais estão hospedados e que são responsáveis por processar e autorizar toda transação. Masternodes é um servidor mantido por um dono, são como nós com funcionalidades como transações anônimas, transações de compensação e participação em governança e votação. Foi inicialmente popularizado pelo Dash para recompensar os proprietários desses servidores por manter um serviço para a blockchain.

Mineração – Processo no qual os nós competem entre si para verificar e publicar transações na blockchain. No processo de resolver os desafios criptografados, a pessoa que doa a energia do computador recebe novas frações da criptomoeda. Os usuários que usam seus computadores ou alugam recursos para mineração são chamados de mineradores.

Minerador – Contribuidores para uma blockchain participando do processo de mineração. Eles podem ser mineradores profissionais, organizações com operações em grande escala ou amadores que montam plataformas de mineração.

Node (Nó) –  Um computador ou dispositivo conectado a uma blockchain. Ajuda a fortalecer a resiliência da rede.

OTC – Sigla para Over The Counter. É uma transação feita fora de uma exchange, geralmente P2P através de negociações privadas. Em jurisdições onde as trocas não são permitidas ou em que os valores negociados movimentarão os mercados, os comerciantes passarão pela rota OTC. Uma empresa de cripto OTC é aquela que, hipoteticamente, vende bitcoin diretamente no balcão, ou seja, fora da exchange, não por meio de um livro de ordens, pois não há intermédio de transações entre terceiros, mas sim compra e vende estoque próprio de criptomoedas.

P2P – Sigla para Peer-to-Peer, ou seja, de pessoa para pessoa. É a transação realizada entre pessoas físicas, pode ser realizada entre pessoas que querem comprar e vender seus ativos. Em uma conexão peer-to-peer, dois ou mais computadores se interligam sem que um terceiro centralizado seja usado como intermediário.

Pair – Negociação de uma criptomoeda por outra.

Pirâmide – É uma operação de investimento fraudulenta envolvendo retornos para investidores mais antigos por meio de receita paga por novos investidores, e não por atividades comerciais legítimas ou lucro de negociações financeiras. Os operadores desses esquemas podem ser pessoas físicas ou jurídicas e atraem a atenção de novos investidores oferecendo retornos de curto prazo anormalmente altos ou incomumente consistentes.

Piramideiro – No mercado das pirâmides financeiras, piramideiros são aqueles que sempre aparecem para tentar te recrutar, mas desaparecem ainda mais rápido quando o esquema quebra. Depois da fraude entrar em colapso, eles reaparecem para divulgar uma nova pirâmide, prometendo que dessa vez o “negócio” é melhor e mais lucrativo que o anterior.

Pool de Mineração – Como a mineração tem se tornado cada vez mais competitiva e difícil, o pool (piscina) de mineração é onde vários mineradores se juntam com seu poder de computação para minerar um bloco e então dividir a recompensa.

PoS – Sigla para Proof-of-Stake. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a escolha do criador do próximo bloco através de várias combinações de seleção aleatória e riqueza, idade de moedas ou fichas apostadas.

PoW – Sigla para Proof-of-Work. Um mecanismo de consenso de blockchain envolvendo a solução de quebra-cabeças computacionalmente intensivos para validar transações e criar novos blocos.

Private Key (Chave Privada) – Uma sequência de números e letras usados para acessar sua carteira. Enquanto a sua carteira é representada por uma chave pública, a chave privada é a senha que você deve proteger. Você precisa da sua chave privada ao vender ou retirar criptomoedas, pois ela atua como sua assinatura digital.

Protocolo Conjunto de regras que definem interações em uma rede, geralmente envolvendo consenso, validação de transação e participação de rede em uma blockchain.

Public Key (Chave Pública) – Este é o seu endereço de carteira exclusivo, que aparece como uma longa seqüência de números e letras. É derivado das chaves privadas e é usado para receber criptomoedas.

Pump – Este é um termo usado para se referir a um movimento de preços ascendente, geralmente impulsionado por baleias (whales) investindo grandes somas de dinheiro em uma cripto.

Pump dump – A desaprovada prática de comprar muitas criptomoedas para elevar artificialmente seu preço e encorajar outros a investir, vendendo o lote quando houver uma margem adequada.

QR Code – Um rótulo legível por máquina que mostra informações codificadas em um padrão gráfico em preto e branco. Para criptomoedas, é freqüentemente usado para facilmente compartilhar endereços de carteira com outras pessoas.

SatoshiMenor unidade de um Bitcoin = 0,00000001 BTC. Quando alguém fala que tem 10 Satoshis, significa que possui 0,00000010 BTC.

Satoshi Nakamoto – O indivíduo ou grupo de indivíduos que criaram o Bitcoin. A identidade de Satoshi Nakamoto nunca foi confirmada.

ScamÉ um golpe fraudulento ou enganoso.

Shitcoin – Termo usado para se referir a projetos que são sem valor. Pode ser uma altcoin que se tornou inútil. O valor do Shitcoin pode desaparecer porque o interesse não se materializou, porque a altcoin em si não foi criada de boa fé, ou porque o preço foi baseado em especulação.

Stablecoins – Uma tradução livre seria Moedas Estáveis. São criptomoedas com valores estáveis. Por exemplo, o Tether (USDT) é um ativo baseado em blockchain destinado a ser negociado por 1 dólar. Tether é supostamente uma criptomoeda estável em termos de preço, que está lastreada 1:1 ao dólar.

Smart Contracts – Um contrato inteligente é um protocolo de computador destinado a facilitar, verificar ou executar um contrato na blockchain sem terceiros. Armazenado na própria blockchain, um contrato inteligente é um contrato inalterável que tem operações lógicas específicas, semelhantes a um contrato do mundo real. Uma vez assinado, nunca pode ser alterado.

Soft Fork – Uma categoria de Fork. Uma atualização de software ou uma atualização no protocolo blockchain que é compatível com versões anteriores, pois os nós antigos que executam o protocolo antigo ainda consideram novas transações válidas, em vez de desconsiderá-las. Para um soft fork funcionar, a maioria dos mineiros que alimentam a rede precisa atualizar para o novo protocolo.

Sharding – Uma solução de dimensionamento para blockchains. Normalmente, todos os nós de uma rede blockchain abrigam uma cópia completa da blockchain. O sharding é um método que permite que os nós tenham cópias parciais do blockchain completo para aumentar o desempenho geral da rede e as velocidades de consenso.

Testnet – É uma rede de testes. Quando se está testando uma nova versão de uma blockchain, isto é feito em uma rede de teste. Ela funciona como uma segunda versão da blockchain, mas não afeta o valor associado ao blockchain ativo principal. É um ecossistema onde os desenvolvedores podem interagir livremente com o código de uma blockchain para experimentá-lo.

Whale (Baleia) – Investidores ou comerciantes que possuem grandes quantidades de criptomoedas e tem potencial para manipular o mercado.

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