O Mercado de Bitcoin no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$15,950.00 e mínimo de R$14,750.01. No momento, a criptomoeda é negociada a R$15,063.19. Foram transacionados 542.0615158 BTC, totalizando um volume de R$8,260,270.65. Comprar e vender Bitcoin no Brasil é na FlowBTC.
O gráfico abaixo representa a evolução do preço do Bitcoin em dólar nas últimas horas segundo dados da Bitfinex.
O Mercado de Ethereum no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$440.01 e mínimo de R$411.00. No momento, a criptomoeda é negociada a R$425.80. Foram transacionados 503.3894093 ETH. Comprar e vender Ethereum no Brasil é na FlowBTC.
O gráfico abaixo representa a evolução do preço do Ethereum em dólar nas últimas horas segundo dados da Bitfinex.
O Mercado de Litecoin no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de 127.64 e mínimo de 116.2. No momento, a criptomoeda é negociada a 119.6925. Foram transacionados 1856.456046 LTC. Comprar e vender Litecoin no Brasil é na FlowBTC.
O gráfico abaixo representa a evolução do preço do Litecoin em dólar nas últimas horas segundo dados da Bitfinex.
O Mercado de Bitcoin Cash no Brasil atingiu nas ultimas 24 horas um preço máximo de R$1,399.01 e mínimo de R$543.87. No momento, a criptomoeda é negociada a R$843.82. Foram transacionados 521.9270394 BCH. Comprar e vender Bitcoin Cash no Brasil é na FlowBTC.
O gráfico abaixo representa a evolução do preço do Bitcoin Cash em dólar nas últimas horas segundo dados da Bitfinex.
Muito se fala de que uma das principais aplicações da tecnologia do Blockchain está relacionada ao setor financeiro. O fato é que o interesse por parte desta indústria é latente e cresce a cada período.
Segundo pesquisa da Accenture, ¾ dos bancos entrevistados já trabalham em uma prova de conceito e 90% já estudam a tecnologia.
Desses, a grande maioria se concentra em transferências intra-bank sobre fronteiras. Remessas internacionais, pagamentos corporativos e transferências internacionais entre bancos estão recebendo menos atenção.
Já a outra gigante da consultoria, a Deloitte, acredita em 5 casos de usos principais para a indústria:
Em um relatório da empresa em agosto de 2016, em conjunto com o Fórum Econômico Internacional, a empresa estudou 9 casos de usos da tecnologia relacionados a infraestrutura do mercado financeiro global.
Payments: Global Payments
Insurance: P&C Claims Processing.
Deposits and Lending: Syndicated Loans
Deposits and Lending: Trade Finance
Capital Raising: Contingent Convertible (“CoCo”) Bonds
Investment Management: Automated Compliance
Investment Management: Proxy Voting
Market Provisioning: Asset Rehypothecation
Market Provisioning: Equity Post‐Trade.
Inclusive, já começam a aparecer os primeiros casos de uso de Dívidas (Bonds) sendo emitidas em blockchain:
Dívidas convertidas em participações; Modelo Atual (WEF Report. 2016):
Modelo proposto com blockchain:
Principais Projetos no mundo:
World Bank Group / Commonwealth Bank of Australia – Austrália
O World Bank Group (instituição financeira global de investimento em reconstrução e desenvolvimento sustentável), juntamente com o Commonwealth Bank of Australia (CBA), emitiu a primeira bond criada, alocada, transferida e gerenciada totalmente utilizando DLT. O CBA é o único arranger da operação, e o World Bank emite entre US$50-60 bilhões anualmente em bonds para o desenvolvimento sustentável e tem um bom track record de inovação nesta linha.
A plataforma é privada e hospedada na blockchain da Ethereum e foi desenvolvida pelo CBA Blockchain Centre of Excellence. A infra-estrutura do World Bank para a dívida será administrada de Washington, D.C. utilizando a plataforma cloud Microsoft Azure. A Microsoft também foi responsável pela verificação e validação do segurança, escalabilidade e capacidade da rede.
O Nome da bond é “Bond-i” (“Blockchain Offered New Debt Instrument”), uma alusão à famosa praia Australiana. A firma King & Wood Mallesons ficou responsável pela estrutura jurídica da emissão e estruturação da plataforma.
Um bond de 2 anos, com pagamento de 2.2% de juros ao ano pago semestralmente. O World Bank conseguiu arrecadar A$110 Million (81 milhões de dólares) com este título de dívida. Entre os investidores, estão CommBank, QBE Insurance, First State Super, NSW Treasury Corporation, SAFA, a Treasury Corporation of Victoria e o Northern Trust.
Al Hilal Bank – Emirados Arábes
O banco Al Hilal, um dos principais bancos dos emirados árabes, se tornou o primeiro banco a comprar e liquidar uma Sukuk (título de dívida aceito pela religião islâmica) no blockchain.
A iniciativa foi uma colaboração entre o Abu Dhabi Global Market (ADGM), Al Hilal bank e a Jibrel Network (fintech Suíça com escritório em dubai). A operação foi realizada no mercado secundário, para transferência de uma pequena porção do título da dívida de 5 anos de 500 milhões. Foi relatado que o valor da transação foi de 1 milhão de dólares, vendido a um investidor privado
O serviço de notarização fornece todo o caminho para verificar a autenticidade dos dados. Foi realizado pelo departamento de TI do banco, suportado pelo blockchain Ethereum.
A notarização envolve criptografia para os documentos gerarem uma única identidade, o hash, sem comprometer informações sensíveis. Isto possibilita que o documento original seja armazenado com segurança nos servidores do OeKB e a autenticidade do documento pode ser garantida.
Sberbank – Russia
O gigante bancário Sberbank em parceria com a gigante de telecomunicações MTS, emitiram títulos de dívidas no valor de 750 milhões de rublos (12 milhões de dólares) em um blockchain proprietária fornecida pelo National Settlement Depository (NSA) russo e hospedada no Hyperledger Fabric.
A plataforma permitiu que todo o ciclo de vida do título fosse realizado via blockchain, desde a oferta privada até o acompanhamento da performance do emissor em relação às suas obrigações com os investidores e liquidação em rublos.
Santander – Espanha
No dia 11 de Julho, o banco anunciou a criação da unidade Digital Investment Banking, focada na implementação da tecnologia Blockchain na transação, custódia e gestão de securities. O diretor da área, John Welman, já foi presidente da International Ripple Business Association e do Santander Labs desde 2016.
O banco, extremamente envolvido com a tecnologia, é acionista da ripple labs e implementou a solução xCurrent da Ripple para seu aplicativo de remessa internacional OnePay FX.
BBVA – Espanha
O banco espanhol BBVA é o pioneiro em empréstimos e linhas de crédito para empresas que utilizam blockchain. Foi o primeiro a realizar um empréstimo corporativo suportado pela tecnologia blockchain, desde a negociação até o fechamento do negócio. Estruturado em parceria com a expert de tecnologia, Indra, o empréstimo total foi de 75 milhões de Euros.
O banco firmou uma parceria com a empresa de energia Repsol para esforços conjuntos no desenvolvimento da tecnologia para soluções financeiras. O Banco utilizou a tecnologia para refinanciar uma linha de crédito com a empresa no valor de 325 milhões de Euros. O projeto utiliza o blockchain privado Hyperledger com os contratos assinados registrados na testnet da Ethereum.
O banco foi o primeiro a realizar uma transação global suportada pelo blockchain, em maio deste ano. O banco forneceu uma carta de crédito para a gigante agro Cargill. A transação envolveu o envio de grão de soja da Argentina para a Malásia.
Temos um brazuca na lista! O itaú captou 100 milhões de dólares em uma operação de crédito sindicalizado (club loan), junto ao Wells Fargo e ao Standard Chartered, utilizando Blockchain.
Ainda há muito a se caminhar nesta estrada, porém, os primeiros projetos já começam a aparecer e com quantias relevantes. Isto mostra a saída da fase de prova de conceito para a prova empírica. A indústria mostra um princípio de solidez, amadurecimento e emancipação do bitcoin e das criptomoedas.